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“A melhor tecnologia a ser desenvolvida nestes tempos de globalização desenfreada é a do conhecimento de nós mesmos. É superior a qualquer descoberta tecnológica, pois tem o poder de impedir que o indivíduo (informatizado ou não) caia de vez no sofrimento por ter desabado na barbárie mais completa”.

Essas palavras de Paiva Netto você encontra no artigo “Ciência, Tecnologia, Paz…”, constante do blog do escritor. A partir delas, propomos aqui uma conversa sobre o uso equilibrado das redes sociais, ressaltando seus pontos positivos e negativos. Geralmente, analisamos uma problemática para depois sugerir um caminho que ajude a resolvê-la, mas desta vez a construção do raciocínio se deu de forma inversa. O pensamento do Irmão Paiva na abertura nos ajudará a nortear o assunto durante todo o texto, com o objetivo de promover equilíbrio entre o bem-estar espiritual, moral e material do ser humano em seu cotidiano. Como afirma o sábio Aristóteles (384-322 a.C.), em sua obra Ética a Nicômaco: “In medio virtus est” (A virtude está no equilíbrio).

Os avanços tecnológicos trouxeram inúmeros benefícios para o dia a dia do indivíduo, facilitando suas rotinas no campo profissional e pessoal. Uma das frentes no mundo tecnológico que mais se popularizou são as redes sociais. Quem nunca teve aquela doce sensação de reencontrar o amigo do colegial que não via há muitos anos? E o feed de notícias que, em instantes, consegue te manter atualizado sobre o que aconteceu do outro lado do mundo para o bate-papo na roda de amigos? São ações prazerosas que, com o tempo, viram uma rotina, preenchendo o tempo ocioso em nosso dia. Porém, alguns limites estão sendo extrapolados.

Sylvia van Enck

Por vezes, o hábito de acessar os conteúdos da web deixa de ser saudável e se torna um transtorno mental, como aponta a psicóloga Sylvia van Enck, do Grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq/USP): “Para quem tem dependência, de fato, muitas vezes a abstinência gera sintomas, ainda que momentâneos, semelhantes à abstinência de álcool e drogas. A pessoa fica tensa, apresenta sudorese, taquicardia, pode entrar em depressão”.

Tempo excessivo gasto nas redes

A empresa GlobalWebIndex realizou uma pesquisa, analisando dados dos 45 maiores mercados de internet do mundo, e apontou que nos últimos sete anos o tempo gasto em redes sociais aumentou em 60%. O que era cerca de 90 minutos em 2012 cresceu para 143 minutos no primeiro trimestre de 2019. O relatório também aponta que o Brasil já é o segundo no ranking dos países com mais tempo gasto nas redes, totalizando, em média, 225 minutos por dia.

Esse período de conexão cada vez maior está relacionado ao prazer momentâneo que as redes sociais produzem, nos dando aquela vontade de dar uma “olhadinha”, não importa se estamos na rua, na fila do banco, no trânsito — o que é muito perigoso e proibido por lei. Enfim, em nossa realidade atual, não há momento e nem lugar certo para satisfazer nossa vontade de estar por dentro das novidades.

Nosso cérebro possui diversos neurotransmissores e um dos responsáveis pela sensação prazerosa é a dopamina. Ela é um hormônio que atua, por exemplo, na regulação do sono, na memorização e no sistema de recompensa. Quando realizamos ações que produzem uma satisfação relaxante, nossos neurônios liberam em nosso corpo um caminhão desse elemento químico. Todo o funcionamento de nossa máquina cerebral é muito bem orquestrado quando há um equilíbrio entre nossas atitudes, pois o cérebro registra aquilo que foi bom e encerra a conexão para que, no futuro, possamos executar novamente a ação. Quando esse limite é quebrado ou extrapolado, formam-se os famosos vícios. Ou seja, a dopamina é liberada de forma excessiva e os neuroreceptores não são capazes de funcionar da forma correta na absorção dessas conexões. Com isso, o cérebro não consegue mais cortar aquele estímulo e pede mais, mais e mais daquilo que está proporcionando a sensação prazerosa e você se vê obrigado a satisfazer aquela vontade. Isso é péssimo! Ao sentirmos uma necessidade absurda de realizar um propósito sem medir esforços, podemos acabar deixando de realizar obrigações importantes da vida.

Outro dado importante e que tem a ver com a região do cérebro na qual a dopamina atua foi divulgado pelo Journal of Behavioral Addictions (Jornal de Vícios comportamentais), que realizou pesquisa mostrando que os usuários assíduos das redes sociais tem incapacidade ou dificuldade de tomar decisões acertadas e também apresentam dificuldades de memorização.

 

O vício de ser aceito

Quantas curtidas tem no seu último post? Se esse número é muito alto, com certeza seu cérebro dispara dopamina para o corpo e você sente felicidade, acreditando ser conhecido e popular. Com essa sensação de prazer, com certeza você ficará motivado a fazer outros posts. Mas, e quando o resultado das postagens não é o esperado, como você reage? Se ver o número de curtidas baixas nas suas fotos lhe causa tristeza e vazio, esse é um sinal de alerta. Para nos ajudar a entender o porquê, vamos utilizar as palavras de um famoso psicólogo, que por nós é considerado o maior de todos os tempos. Veja o que encontramos no Santo Apocalipse de Jesus, segundo João, 13:16 e 17:

 

“16 A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita, ou sobre a fronte,

“17 para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tenha a marca, o nome da besta, ou o número do seu nome”.

 

Para você que tem medo do Apocalipse por conta das palavras besta, relâmpagos e tempestades não se apavore, pois são apenas simbolismos. Ele, o Apocalipse, é uma revelação (significado do seu nome) vinda de Deus, que é Amor, para alertar os seres humanos sobre as consequências de seus atos. Portanto, como ensina o Irmão Paiva, ele só causará temor a quem está com a consciência pesada. Mas, o que tem a ver essa passagem do último livro da Bíblia Sagrada com o assunto redes sociais? Essa “besta” anunciada nele não é aquela parecida com o Godzilla ou os monstros dos filmes de Hollywood. Antes fosse grande, pois a veríamos à distância e teríamos a chance de escapar. Ela é mais astuta e sutil.

Uma das interpretações apresentadas pelo Presidente-Pregador da Religião Divina na popular série radiofônica O Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração é a de que a besta do Apocalipse representa a ignorância espiritual e material. Claro que não falamos do afastamento das letras e da falta de aprendizado, mas daquela que está disfarçada em coisas consideradas legais e atrativas no mundo, que, muitas vezes, fazem parte da onda do momento. Porém, quanto mais nos deixamos levar por elas, mais pisamos em chão falso e ficamos desnorteados pelo caminho. Então, um dos simbolismos de ter a marca da besta na fronte dos pequenos, grandes, ricos, pobres e etc. é que ela não atinge apenas um ou outro grupo. O ser humano que não domina seu livre-arbítrio e deixa padrões e tendências episódicos ditarem o rumo de sua vida, torna-se alvo fácil dessa “besta”, por escolha própria. Com isso, a tal da ignorância acaba ganhando espaço em mentes vazias.

Alguém pode indagar: “Quanto fanatismo e hipocrisia desse pessoal! Até parece que não usam as redes sociais para divulgar, por exemplo, esse artigo”. Com certeza usamos a tecnologia a nosso favor, até mesmo no âmbito pessoal, para compartilhar registros de nossa vida. Deixamos claro que não estamos, em momento algum, nos colocando contra o uso delas, mas apenas realizando um fraterno alerta para que aprendamos a não nos tornar escravos dessas ferramentas e saibamos dominar o nosso íntimo. Daí Paulo Apóstolo dizer: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas não me deixarei dominar por nenhuma delas” (Primeira Epístola aos Coríntios, 6:12).

 

Quando o sentimento não é de felicidade, mas de tristeza

Voltando aos posts e às selfies feitos nas redes sociais para se ter aceitação do grupo de amigos, o que vemos é que, infelizmente, milhares de pessoas têm sofrido com baixa autoestima quando o retorno não é o esperado ou quando realizam comparações de sua vida com a dos demais que ela acompanha. Exemplo são as mulheres que nutrem insatisfação com o próprio corpo por conta das belas imagens femininas que veem nas redes sociais. O Instagram, uma das mais populares redes, identificou esse perfil de pessoas que realizam comparações e removeu a exposição do número de curtidas, para que ninguém se sinta inferior ao outro e não desenvolva tristes quadros de depressão, ansiedade e, principalmente, não pratiquem o suicídio.

 

Tudo tem solução

No início do texto apresentamos um pensamento que resume o ponto a que queremos chegar no entendimento do tema. O escritor Paiva Netto fala sobre uma tecnologia capaz de ajudar você a se descobrir, a se valorizar e a se tornar o senhor das coisas. Assim, aprendemos a não ser gananciosos, a ter o pleno domínio de nossas ações e jamais nos sentirmos frustrados, passando a observar que a vida tem mais sentido quando valorizamos a nossa parte eterna, que é o Espírito. Ele que deve ser saciado constantemente, pois o que alimentamos em nosso íntimo reflete em nossos pensamentos, palavras e ações. O Celeste Amigo acredita tanto em nossa capacidade que afirma: “Vós sois deuses” (Evangelho de Jesus, segundo João, 10:34).

Praticar a Solidariedade é um bom caminho para essa descoberta de nós mesmos. Então, a seguir, deixamos algumas dicas para você fazer bom uso dela nas redes sociais:

 

1º ORE, MEDITE, REFLITA…

Sim, orar ajudará você a se tornar mais resistente. Não é somente orar quando estamos passando por dificuldades. Mas esse momento de conexão com o divino ajuda a manter o equilíbrio em nossa vida e a não agir por impulso. Além do mais, é um momento propício para você pedir por todos aqueles que sofrem e enfrentam seus desafios.

 

2º TIRE UM TEMPO PARA VOCÊ

Marque quanto tempo você permanece nas redes sociais e o divida com outras coisas que também podem ser prazerosas, como praticar uma atividade física, fazer uma boa leitura ou reflexão da própria vida, resolvendo questões pessoais que precisam de solução. Essa atitude trará benefícios para sua saúde física e mental.

 

3º COMPARTILHE COISAS LEGAIS

Que tal reduzir o número de caretas, poses, looks e expor nas redes sociais um ato legal que você realizou? O objetivo não é se vangloriar, mas compartilhar uma corrente positiva de boas ações, influenciando outros a realizarem também. Não queremos mudar o mundo? As ações falam muito mais que as palavras. Utilizemos a internet para a propagação disso. Assim, o exercício da Solidariedade no seu dia a dia ajudará você a se tornar menos solitário.

 

4º OBSERVE SE SEUS AMIGOS PRECISAM DE AJUDA

Ao rolar o feed de notícias, tente observar se seus amigos precisam de ajuda. Às vezes estão chateados e clamam por atenção. Essa é a hora de entrar em ação e ser solidário, bater um papo tentando ajudá-los da melhor maneira possível. Fazendo isso, você perceberá que existem pessoas com mais problemas que você e não há melhor remédio para aliviar os seus do que auxiliar o próximo.

 

5º PARTICIPE DE AÇÕES SOLIDÁRIAS

Se você já participa de um grupo que realiza atividades, permaneça firme nesse propósito. Se não possui, o convidamos a fazer parte das ações fraternas da Juventude Ecumênica da Boa Vontade de Deus. Nesse momento de isolamento social, podemos usar a internet para compartilhar esperança. E na Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, os jovens realizam, no Brasil e no mundo, diversas ações, sempre visando a valorização do Espírito Eterno do ser humano. Saiba mais clicando aqui ou ligue 0300 10 07 940 (custo de ligação local mais impostos).

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