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No mundo globalizado, no qual todo tipo de informação e tendência é compartilhado sem nenhum crivo, uma grave realidade é a banalização dos vícios, principalmente o das drogas consideradas lícitas, entre estas o cigarro e o álcool. Eles trazem prejuízos à saúde física do ser humano e afetam sua família, seu trabalho, seus relacionamentos sociais, seus valores morais; enfim, toda a sua vida. E os efeitos maléficos não param por aí: a intoxicação, que agride o organismo material, também atinge o perispírito, gerando reflexos prejudiciais até mesmo no além-túmulo.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que, em 2000, 27% da população global fumava (o que equivale a 1,1 bilhão de fumantes), número que caiu para 20% em 2016. No Brasil, 14% das pessoas têm esse vício. O uso do tabaco diminuiu significativamente desde os anos 2000, principalmente após a adoção de leis antifumo por vários países. No Brasil, em 1986 foi criado o Programa Nacional de Combate ao Fumo. Em 2011, houve aumento nos impostos sobre a venda do cigarro e tiveram início campanhas de conscientização contra o tabagismo*. Contudo, o hábito de fumar ainda ocasiona, anualmente, mais de 7 milhões de mortes no mundo, conforme afirma a OMS. Desses, quase 1 milhão de pessoas é fumante passivo, ou seja, involuntário. No país, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 150 mil pessoas morrem por ano por conta do cigarro.
Mas há luz no fim desse túnel de fumaça. Em escala mundial, o número de fumantes vem diminuindo, embora num ritmo lento. E, “se a tendência continuar na trajetória atual, o mundo só alcançará uma redução de 22% até 2025”, diz relatório da OMS, avaliando a dificuldade de se atingir a meta de 30% de redução estipulada para o período.
A Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco (CQCT-OMS) atestou estudos científicos que comprovam, de maneira inequívoca, que o consumo e a exposição à fumaça (fumo passivo) são alguns dos fatores de mortalidade, morbidade e incapacidade. Eles são apontados como as principais causas dos problemas cardiovasculares, contribuindo para cerca de 3 milhões de mortes por ano. São dezenas as doenças originadas pelo tabagismo, entre elas câncer de pulmão, enfisema pulmonar, infarto e acidente vascular cerebral (AVC), resultado da inalação de diversas substâncias tóxicas que o cigarro contém e que possuem alta capacidade de gerar inflamações e alterações genéticas das células.
Estudos revelam que, além da dependência química provocada pela nicotina (substância psicoativa, estimulante do sistema nervoso central), a dependência psicológica é um dos principais fatores da manutenção do vício, deixando o fumante, por vezes, exposto a uma condição psíquica vulnerável, que traz como consequência o desequilíbrio do corpo e da mente.
O hábito de fumar pode ter início por influência da mídia, pelo desejo de se sentir inserido em um grupo ou, como é mais comum, pela tentativa de “relaxar” ou de buscar uma “válvula de escape” diante das atribuições da vida. Em pouco tempo, estabelece-se um ciclo de dependência química, psicológica, social e espiritual. Para largar o cigarro, além de se abandonarem as justificativas para manter o hábito de fumar, é preciso investigar as razões psicológicas que motivam o tabagismo, tornando o fim do vício um processo consciente e de autopreservação.
Vemos que é importante analisar o problema além da perspectiva material, pois, como ensina Paiva Netto, “Estamos corpo, mas somos Espírito”. No Evangelho de Jesus, segundo João, 8:34, encontramos esta advertência: “Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do erro”. Essa lição do Divino Mestre é abrangente ao referir-se a “pecado”, termo que pode ser atribuído a tudo que não colabora para o crescimento espiritual e material do indivíduo por não estar em consonância com as Leis de Amor e de equilíbrio, que regem o Universo. É o que ocorre quando cultivamos um vício. Mesmo sabendo que certas atitudes não trazem benefício para nós nem para os demais, tornamos-nos escravos delas. Ou seja, acreditando que possui controle sobre o vício, a pessoa que fuma mantém-se subjugada a uma situação que lhe faz mal, exaurindo a preciosa vida que lhe foi ofertada por Deus, a Quem prestará severas contas. As consequências espirituais não podem ser ignoradas.
Acerca dessa realidade, o escritor Paiva Netto destaca, no livro A Missão dos Setenta e o “lobo invisível” (2018): “O ser humano, de modo assustador, está mergulhando dia após dia numa condição psíquica instável, afastada do primário conhecimento de que a Vida começa antes da Vida e de que a morte não interrompe a existência do Espírito. O indivíduo que, de maneira lastimável, está distante das Lições Divinas sofrerá ainda muito mais caso venha a se distanciar da Ciência Espiritual, que provém da Dimensão Celeste e pode ajudá-lo a manter o equilíbrio psicossomático”.
Psicólogos explicam que o fumante cria um vínculo tão próximo com o cigarro, que este se torna um companheiro cotidiano, servindo como apoio paliativo, o que induz ao consumo crescente. Para esses momentos, deixamos a sugestão da prece, da meditação, da reza, opções para o fortalecimento íntimo, como nos sugere o Irmão Paiva ao afirmar: “Quando se ora, a Alma respira, fertilizando a existência espiritual e humana. Fazer prece é essencial para desanuviar o horizonte do coração. (…) Viver é melhor!”
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