Notícias

Amparo Permanente do Amor de Deus

Acesse nosso conteúdo exclusivo grátis

Saiba mais

Paula Suelí Periotto Bertolin
Ministra-pregadora da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, pós-graduada em Gestão Escolar e bacharel e licenciada em História pela Universidade de São Paulo (USP).

Mais uma vez, graças à Misericórdia dos Céus, teremos Natal! Depois de um ano de lutas, dores, desenganos, novamente o Cristo nascerá entre nós. E, sim, por força de uma pandemia que ninguém esperava, teremos um Natal diferente. Há quem imagine que esse será um dos mais tristes da nossa história. Isso porque é comum o resumirmos a uma viagem, a grandes reuniões em família, a listas de presentes intermináveis… Entretanto, embora essas ações tenham seu valor, é preciso que saibamos: elas não são a essência do Natal.

No dia do nascimento de Jesus, não havia decoração especial, ceia ou um grande evento… A família de Maria e José estava longe. Eles se encontravam, aparentemente, sozinhos. Nenhuma casa se abriu para receber aquela mulher grávida, prestes a dar à luz… Um Natal mais difícil do que aquele? Nunca houve. E ali soubemos que, mesmo que muitas coisas que idealizamos faltem, a única realmente necessária para que haja um Natal feliz nunca faltará — a presença do Divino Mestre em nossos corações! Em 2020, Ele estará conosco, como sempre esteve. Naquele primeiro Natal, enfrentando tantos desafios, tantas rejeições, ali estava o Cristo. Não nasceu num palácio ou em meio a aplausos, ostentações e vantagens materiais, mas na fonte de todas as riquezas: a simplicidade do Amor de Deus.

Na Religião Divina, aprendemos que o Natal, para ser de Jesus, precisa ser permanente. Sabemos disso pela coragem do saudoso Irmão Alziro Zarur (1914-1979), Proclamador da Religião do Amor Universal, e pela fidelidade do Presidente-Pregador da Religião do Terceiro Milênio, Irmão Paiva Netto, que honrou essa revelação. Aliás, foi uma música de Natal transmitida na abertura do programa radiofônico de Zarur, em pleno mês de junho, de 1956, que tocou o coração do Irmão Paiva para que desse início à sua missão na Seara da Boa Vontade. Com eles, aprendemos que, se o Natal for vivido apenas em 25 de dezembro, estaremos desrespeitando a vida e a obra do Cristo, porque Ele não veio ao mundo para que nos considerássemos Irmãos apenas uma vez ao ano. Isso é hipocrisia, não Amor.

A história de Jesus com a humanidade é a da perseverança no Bem e não começa na manjedoura — belo símbolo que nos comove e conduz à humildade —, mas tem origem na Sua doação incansável desde a criação deste planeta (Santo Evangelho, segundo João, 1:1 a 14). O Divino Mestre não veio à Terra há dois milênios fazer uma “participação especial” em nosso enredo. Ele é o “Verbo de Deus”, Aquele que construiu o mundo unido ao Ser que é Mãe-Pai de todos nós, para que pudéssemos aqui evoluir. E, além de sempre ter cuidado de nós, pessoalmente e por meio de Seus emissários (profetas, filósofos, artistas, educadores, mães, pais, cientistas, economistas…), desde a Antiguidade, Ele próprio veio visivelmente à Terra para nos revelar as estradas seguras da Bondade dos Céus. E continuou, depois de Seu retorno ao Pai, encaminhando ao mundo Apóstolos (novamente em todas as áreas do saber espiritual-humano) para que nos eduquemos espiritual e moralmente até a Sua Volta Triunfal, que será o marco de um tempo novo, inclusivo, justo e solidário para todas as criaturas da Terra, conforme narra o Apocalipse, capítulos 21 e 22.

Para isso, Natal. Tanto aquele primeiro, que nos despertou para o Amor Divino — interrompendo o silêncio humano com o cântico heroico dos Anjos: “Glória a Deus nas Alturas, Paz na Terra aos de Boa Vontade!” (Boa Nova, segundo Lucas, 2:24) —, quanto o Natal redivivo, o Permanente, ao qual a Religião do Terceiro Milênio nos convoca, pois nos move à prática incessante dos valores mais elevados do Espírito. Está diante de nós a oportunidade de contribuir de forma decisiva para que este planeta se torne, o mais rápido possível, digno da presença visível de Seu Divino Estadista, que está voltando, conforme prometeu, e concederá a cada um “segundo as suas próprias obras” (Apocalipse, 22:12).

É importante compreender que a crucificação de Jesus não foi uma surpresa, do ponto de vista espiritual. Os abandonos que o Cristo sofreu, as traições, as crueldades, tudo isso estava amplamente profetizado na Escritura, a que hoje chamamos de Antigo Testamento da Bíblia Sagrada. Deus nos conhece na intimidade. A Sua Lei perfeita se manifesta pela Profecia e nos adverte sobre as terríveis escolhas que temos feito desde que o mundo é mundo. A crucificação do Mestre era previsível, porque a nossa ignorância tinha aquela nefasta proporção. Mas, ainda assim, o nosso Criador mandou Seu Filho Unigênito ao planeta, a única Alma perfeita da Terra, o Espírito Sagrado que corporificou o Seu Divino Amor e, unido a Ele, construiu este orbe. Por que o Pai Celestial agiu dessa forma? Responde-nos o Sublime Educador, em Seu Evangelho, consoante João, 3:16: por “Amor ao mundo” e para que “todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a Vida Eterna”, ou seja, para que aprendamos a não ser consumidos por nossa própria ignorância.

Como é transformador saber que somos amados a esse ponto! Ao pregar sobre a Ressurreição de Jesus, certa vez disse o Irmão Paiva, de improviso: “O primeiro sinal do Amor é a capacidade de sacrifício”. Foi o que o Sábio Divino nos exemplificou, suportando a Cruz. É o que Deus nos mostrou, ao nos mandar o Cristo, mesmo sabendo que tentaríamos atacá-Lo e O desprezaríamos. Mas o Mestre dos mestres venceu, e com Ele o conhecimento da Vida Eterna. Observemos que o Evangelho nos fala (ainda em João, 3:16) em “crer” para “ter a Vida Eterna”. Mas que crença é essa? O Cristo deixou claro que ela não está firmada numa Espiritualidade meramente protocolar, marcada por repetições vazias, sem Alma. Ele nos questionou abertamente: “Por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que Eu vos mando?” (Lucas, 6:46), para que não enganássemos a nós mesmos. Demonstrou ainda que essa crença não é questão de religião ou irreligião, de alguém se considerar, ou não, Seu seguidor (Marcos, 9:38 a 41). A crença que Jesus nos convida a ter é a coragem de pôr em prática tudo o que aprendemos de Deus. Nas Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, volume 3 (1991), p. 88, nos ensina o Irmão Paiva:

 

Não basta ter Fé, se não for Fé Realizante

“A fé sem obras é a fé inócua (e iníqua) do ócio, a fé estéril, inútil, egoística dos que se comprazem no dolce far niente.

“O ditado antigo é perfeito: in medio virtus (a virtude encontra-se no equilíbrio).

“Há aqueles que defendem o ponto de vista de que a salvação se realiza apenas pela Fé; outros, pelas Obras.

“Nós dizemos: a salvação vem pela Fé e pelas Obras, despertadas pela Fé!

“Quem realmente tem Fé em Deus, que é Amor, aprende a amar. Quem ama socorre, salva, medica, alimenta, anima, impulsiona! Senão, para que Fé?! E esse raciocínio expressa a Fé Realizante de que o mundo tanto precisa agora; a Fé das Boas Obras, a Fé nascida do Evangelho-Apocalipse: ‘Porque o Filho de Deus virá na glória de Seu Pai, com os Seus Anjos; e então dará a cada um de acordo com as suas obras’ (Evangelho de Jesus, segundo Mateus, 16:27). ‘E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras’ (Apocalipse do Cristo, 22:12)”.

 

Não desperdicemos, portanto, a oportunidade que o Natal do Educador Celeste nos apresenta para desenvolvermos a Fé Realizante, contribuindo com o Retorno Glorioso de Nosso Mestre Jesus! No mesmo capítulo terceiro da Boa Nova, consoante João, vemos, no versículo 19, um retrato do que ainda é a nossa realidade: os seres humanos, muitas vezes, têm amado mais a treva do que a Luz, entretidos com suas más atitudes. Mas não precisa ser assim! A humanidade pode ser melhor, parar de rejeitar a Luz. No versículo 20, encontramos: “(…) todo aquele que pratica o mal aborrece a Luz, e não vem para a Luz, a fim de que as suas obras não sejam reprovadas”. Geralmente preferimos viver afastados da Luminosidade Divina, porque nos constrangemos ao encarar nossos equívocos e com eles decretamos nosso fracasso. Mas Jesus nos ensinou a vencer o erro, a viver sem culpas, a acreditar na potência da nossa decisão em Deus, a desejar a Sua Santa Presença entre nós, a ponto de lutarmos por fazer nascer, todos os dias, o Seu Celeste Espírito na Terra. Mas como faremos isso?

O grande Apóstolo Pedro, a quem tanto devemos, nos ensinou, em sua Primeira Epístola, 4:8: “Acima de tudo, porém, tende intenso Amor uns pelos outros, porque o Amor cobre uma multidão de pecados”. Aprendeu com Jesus. E mais: “O Amor cobre uma multidão de pecados”, não porque finge que o engano não aconteceu, mas porque cria oportunidades de redenção. Uma delas é a revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!, um espaço de reeducação a partir do Evangelho-Apocalipse do Divino Mestre, que só é possível pela coragem e perseverança do Irmão Paiva, que mobiliza tantos valentes do Cristo pelo mundo afora: os dizimistas da Religião Divina, os seus ofertantes, as pessoas que assumem o compromisso de sustentar materialmente a grandiosa tarefa de “preparar os caminhos da Volta Triunfal de Jesus”, Supremo Objetivo da Religião do Terceiro Milênio. Essas mulheres e esses homens de Boa Vontade se inspiram no exemplo heroico dos primeiros financiadores da missão material do Senhor da Paz: Maria Madalena, Joana e Suzana (Lucas, 8:1 a 3); José de Arimateia e Nicodemos (João, 19:38 a 42); e tantos outros que viram que a luta material era grande demais e decidiram proteger a missão de Jesus! Eles não se esconderam quando as dificuldades foram maiores. Que Deus eternamente os abençoe!

Sim, é Natal, e por isso precisamos fazer mais e honrar Seu sacrifício atuando na construção de um mundo melhor para todos. Por isso, a Religião Divina nos convida, todos os anos, a participar da vitoriosa Campanha “Salve, Jesus!”. Essa frase é uma forma curta e potente de dizer: “Jesus, nós Te saudamos!” No Cristianismo nascente, os primeiros cristãos eram perseguidos por declarar a sua Fé no Mestre e obrigados pelo Império Romano a dizer, antes de serem mortos: “Ave, César! (Salve, César!) Os que vão morrer te saúdam!” Era uma tentativa de ampliar a humilhação sobre eles, submetendo-os a reconhecer a pretensa autoridade que aqueles homens (os Césares) encarnavam, num entendimento muito distorcido do que significa poder. E aquelas pessoas deram seu testemunho de coragem pelo Cristo. Disseram, com seu exemplo, conforme aprendemos com o Irmão Paiva: “Salve, Jesus! Os que vão viver Te saúdam!”

Essa é a memória que queremos honrar, é a história de que somos herdeiros. Nosso desejo é o de sermos corajosos e fortes como eles foram. O Divino Amigo os preparou (e também a nós) para mudar o mundo e fazer “novo Céu e nova Terra” (Apocalipse, 21). Ele concedeu a cada um de nós as ferramentas para isso, que são muitas, mas podem ser resumidas para a nossa assimilação. Elas estão contidas no Novo Mandamento de Jesus — “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35). E esse é o nosso brado!

Participe, você também, da construção da Paz no mundo. Faça a sua oferta à Religião ao Amor Universal, de acordo com as suas possibilidades, acessando: ReligiaodeDeus.org/oferta.

Com a decisão de trabalhar por esse momento apoteótico da Volta de Jesus, mais uma vez clamamos juntos: Salve, Jesus! Na eternidade da vida que nos concedeste, Senhor, na Consciência Espiritual daqueles que vivem por Ti para sempre!

ENTRE PARA O NOSSO CLUBE DE ASSINATURA

Edição atual de JESUS ESTÁ CHEGANDO!

Livros do escritor Paiva Netto

Brindes especiais: souvenirs para seu dia a dia

Livros infantis

Frete grátis para todo o Brasil

Receba nosso
conteúdo grátis

Cadastre-se e seja informado de nossas promoções, receba nossos artigos e notícias.

Ecumenismo

Espiritualidade

Evangelho-Apocalipse

Revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!

Av. Marechal Floriano, 114 • Centro • Rio de Janeiro/RJ20080-002

(21) 2216-7851

jesusestachegando@boavontade.com

Pesquisar