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A responsabilidade espiritual da comunicação que produzimos

Artigo publicado na seção JESUS ESTÁ CHEGANDO! – Edição 139

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Thaís Afonso de Jesus
Pregadora ecumênica da Religião Divina. É graduada em Jornalismo pela Universidade Santa Cecília, graduada em Editoração pela Universidade de São Paulo (USP) e mestranda em Ciências da Comunicação pela USP.

No exercício constante de estudar nesta seção a Volta Triunfal de Jesus e como antecipar o retorno do Divino Mestre ao mundo por intermédio de nossos bons atos, desta vez nos propomos a pensar sobre esse tema a partir do paradigma da Comunicação, um dos mecanismos de que podemos nos valer nesta empreitada. Foi o próprio Cristo quem anunciou a necessidade da expansão da Boa Nova como instrumento para Seu retorno: “E este Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações. Só então virá o fim” (Boa Nova de Jesus, segundo Mateus, 24:14).

Para isso, nos valemos de uma data em particular que nos sugere profundas reflexões sobre o nosso papel na Comunicação e de que forma ela pode ser um instrumento de combate à ignorância espiritual da humanidade: 1º de setembro.

Foi num 1º de setembro, do ano de 1939, que teve início a Segunda Guerra Mundial. Fato cruel que maculou com imensa dor a história humana. No mesmo dia, mas no ano de 1962, o saudoso Irmão Alziro Zarur (1914-1979) deu início a uma importante empreitada de Solidariedade. Por meio das ondas hertzianas da Emissora da Boa Vontade (antiga Rádio Mundial), ele falou ao coração da população brasileira, convocando os ouvintes para um novo enfrentamento ao lançar a Ronda da Caridade*¹. Estava declarada “a guerra mundial contra a fome”, conforme ele mesmo denominou o grande evento. 

Em 1992, também num 1º de setembro, o Irmão Paiva inaugurou a Super Rede Boa Vontade de Rádio, com programação 24 horas no ar, na Campanha da Boa Vontade Mundial, há 71 anos em atividade “por um Brasil melhor e por uma humanidade mais feliz”. Iniciativa de muita coragem para levar esclarecimento e conforto espiritual às Almas, alimentando-as com o conhecimento trazido pela mensagem ecumênica do Cristo. 

E, não por coincidência, também é no ano de 1992, precisamente em 6 de janeiro, que Paiva Netto deu início à Revolução Mundial dos Espíritos de Luz, na Quarta Revelação, a Religião Divina, com reuniões práticas de Mediunidade Direta. É a partir deste momento histórico que começam a se manifestar nas reuniões do Centro Espiritual Universalista, o CEU da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, elevadas Entidades Espirituais, tendo à frente o Irmão Dr. Bezerra de Menezes, Coordenador dessa revolução espiritual no Mundo da Verdade. Entre tantos Espíritos do Bem, apresentam-se Flexa Dourada, Tabajara, Meimei, Dr. André Luiz, Professor Fabiano de Castela, Palminha, Yvonne do Amaral Pereira. De modo vanguardeiro, Paiva Netto passa a apresentar esses Irmãos na Comunicação 100% Jesus, oferecendo “microfones potentes para a Humanidade de Cima”, como ele gosta de destacar. Vale lembrar que esse acontecimento foi anunciado na imprensa carioca em 1953 pelo saudoso Irmão Zarur.

Em junho de 1996, em Porto Alegre/RS, ele lança a segunda fase da Operação Jesus.
Nas duas imagens, destaca-se o entusiasmo dos Jovens Legionários, que abraçaram a empreitada e dedicam-se até aos dias atuais à difusão do Ideal da Boa Vontade em seus diversos segmentos de mídia.

Já em 25 de março de 1995, o Irmão Paiva dava grande impulso a esse movimento de comunicação fraternal ao lançar a histórica Operação Jesus (ver boxe). 

São ações decididas como essas que demonstram a força da Esperança e da capacidade humana de perseverar e crescer no Bem. Recordar esses fatos da História Legionária da Boa Vontade de Deus nos ajuda a perceber o uso que fazemos das ferramentas de comunicação que estão em nossas mãos todos os dias. Esses marcos nos ensinam também que a ignorância espiritual que há no mundo, que se reflete em atitudes de preconceito, exclusão e diversos tipos de violência, precisa ser combatida por nós, pessoas de Boa Vontade, capazes de operar como agentes de defesa dos valores universais ensinados por Jesus, para que a iniquidade não esfrie os corações*². 

Comunicar é se fazer compreender. O Irmão Paiva nos ensina que, “quando se fala com bom senso e sentimento bom, é bem difícil perder-se a razão”*3. Portanto, mais que capacidade tecnológica, comunicar é se fazer entender com clareza, o que depende mais do conteúdo da mensagem que escolhemos anunciar do que das ferramentas que utilizamos. E isso é importante pois vivemos num contexto em que o ambiente digital tem gerado excesso de estímulos e informações, e precisamos ponderar sobre nossa atuação nesse cenário. 

Jesus, o Divino Mestre, foi pioneiro ao nos conscientizar, por meio de Seus exemplos, que a responsabilidade de cada um em comunicar é diretamente proporcional aos benefícios ou privilégios aos quais temos acesso. Ele nos revelou em Seu Santo Evangelho, segundo Lucas, 12:48: “A quem mais foi dado, mais será exigido”.

Foi o Cristo também quem nos ensinou que comunicar é ser!, ao afirmar: “Fala a boca do que está cheio o coração” (Evangelho, segundo Mateus, 12:34). Ele nos conduz a perceber que no íntimo de cada um está a origem do que pronunciamos em palavras e efetivamos em ações. Portanto, cabe a nós zelarmos pelo nosso equilíbrio espiritual, de modo que possamos proferir e praticar os valores divinos que habitam em nós. “Seguir Jesus exige mais do que um intelecto desenvolvido: demanda um coração sensível, todavia libertário, a tal ponto corajoso que possa proclamar que, além das certezas incertas do mundo, paira uma Autoridade mais sólida que a das armas, porque fala suavemente às Almas e por elas se faz entendida”*4, nos alerta o Irmão Paiva.

E todos temos renovadas oportunidades, mesmo em tempos de pandemia e do necessário distanciamento social, de comunicar o Amor do Cristo e Seus Libertários Ideais. Ter regularidade para encontrar-se com os amigos, estar perto da família, trocar mensagens com vizinhos… Tudo isso pode ser preservado utilizando a tecnologia a serviço do Bem, o que nos trará mais alegria e saúde, pois as conexões e interações sociais nos dão sentido de pertencimento e melhoram nossa qualidade de vida. 

Por vezes, com carinho, nos recordamos de um simples “Opa! Sente-se aqui e vamos conversar” ou um bom “dedo de prosa” trocado com uma pessoa querida, momentos que se fossem narrados encheriam bibliotecas com as venturas e desventuras da vida. Entender o valor da boa comunicação é colocar nossas capacidades de falar e de ouvir à disposição do nosso semelhante, sempre acompanhadas pelo exercício do Amor Fraterno ensinado por Jesus. É demonstrar, com sinceridade de Alma, interesse pelos interesses do outro, permitir-se aprender sem preconceitos. É poder ver florescer uma amizade verdadeira com alguém que possui experiências, culturas e valores diferentes dos nossos, mas, justamente por isso, tão dignos de respeito e valor quanto os que temos. E tudo isso, que nos parece tão simples mas é tão substancial, representa Jesus voltando aos corações, o sentido de Fraternidade Real orientando nossas relações. É dar chance para que vigorem a confiança e a Solidariedade em detrimento da polarização de ideias, das fake news e da falta de Amor nos corações. 

Impor seu ponto de vista, falar sem ouvir, menosprezar pela divergência de opinião, foram alternativas que, como humanidade, já buscamos repetidas vezes — está aí a lembrança, que fizemos no início desse texto, da nefasta Segunda Guerra Mundial — e que acabaram dando origem a novos conflitos e sofrimentos. Inovar é reeducar o nosso comportamento para o Bem. É apresentar soluções que nos recordem do sentido de Humanidade que habita em nós, conforme vimos nos exemplos do Irmão Paiva e do saudoso Irmão Zarur. E está mais que na hora de permitirmos que o desejo de aprender e de ajudar o próximo orientem a comunicação que produzimos no cotidiano, a fim de utilizarmos todo o nosso potencial de comunicação a serviço de preparar o Magnífico Retorno do Cristo ao mundo. Vamos lá?!

 

 

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*1 Ronda da Caridade — Um dos mais antigos programas sociais da Legião da Boa Vontade. A iniciativa faz parte da Campanha Permanente da LBV contra a fome e a miséria, lançada no fim da década de 1940 com a popular “Sopa dos Pobres”, também conhecida como “Sopa do Zarur”. Hoje, essa atividade foi multiplicada em diversos outros programas e serviços socioeducacionais da Instituição.

*2 Conforme profetizou Jesus: “E, por se multiplicar a iniquidade [no mundo], o Amor de muitos esfriará. Mas aquele, porém, que perseverar até o fim será salvo” (Evangelho do Cristo, segundo Mateus, 24:12 e 13).

*3 e *4 Disponíveis no blog PaivaNetto.com.

 

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