De 30 de agosto a 8 de setembro de 2019, ocorreu no Riocentro, na cidade do Rio de Janeiro, RJ, a 19^a Bienal Internacional do Livro Rio. Considerado o maior evento literário da América Latina, a feira reuniu diversos escritores dos mais variados estilos da escrita nacional e estrangeira. Segundo os organizadores, durante os dez dias de evento, mais de 600 mil pessoas percorreram os estandes das editoras e participaram das atividades, festejando a cultura, a literatura e a educação.

Como já é tradição, o escritor Paiva Netto brindou o público que prestigiou a Bienal com suas obras literárias, em especial com o livro Os mortos não morrem, que convida o leitor a imergir em uma profunda reflexão sobre o grande “mistério” da morte, fato esse que sempre intrigou as civilizações do mundo, impulsionando-as a elaborar e, ao final da leitura, responder os conhecidos questionamentos: “Quem sou? De onde venho? Para onde vou?”

Fugindo das vias da ficção, Paiva Netto reúne no livro pesquisas de ponta de renomados acadêmicos a respeito da realidade do pós-vida, além de diversos relatos de ilustres religiosos, ateus, sensitivos, filósofos, inventores, artistas e escritores sobre a natureza mediúnica e a vida espiritual.

Encontro Literário

No último dia da Bienal, a Juventude Ecumênica da Boa Vontade de Deus realizou o Encontro Literário #EuLeioPaivaNetto, cujo objetivo é estabelecer uma roda de conversa sobre os assuntos tratados nos livros do escritor. Os jovens de todas as idades debateram, em especial, sobre o capítulo “A morte da ‘morte’”, da obra Os mortos não morrem, no qual o Irmão Paiva discorre sobre a passagem do Santo Apocalipse de Jesus, segundo João Evangelista, 20:14: “Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago do fogo. E esta é a segunda morte, o lago de fogo”. O que significaria isso? Será que depois do fenômeno chamado “morte” há outra morte? A resposta para essas e muitas outras perguntas você vai encontrar no livro Os mortos não morrem, que pode ser adquirido neste link.

Temática atual

Outro assunto que esteve em pauta no encontro foi a criônica. O escritor traz, no mesmo capítulo, a visão da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo sobre esse processo da medicina que visa a preservação do corpo físico — que fica submetido a baixas temperaturas em câmaras específicas — na crença de que, em um futuro próximo, aquela doença que fez o indivíduo perecer possa ter cura e, assim, o hipotético “ressuscitado” retornaria à sua vida normalmente. Vale ressaltar que para o corpo ser sujeitado à criogenia, como também é conhecida, é preciso que a pessoa seja declarada como legalmente falecida. Do contrário, é considerado assassinato ou suicídio.

A leitora de Paiva Netto e participante do encontro Renata Pereira comentou sobre o assunto: “Temas como esses são primordiais nos dias de hoje. Quando compreendemos a realidade do Espírito, que é a tônica do livro Os mortos não morrem, passamos a medir as nossas ações importando-nos mais com as consequências dos nossos atos. Devemos preservar nossa vida espiritual. Assim, são evitadas as atrocidades que vêm prejudicando os povos ao longo da história, recheada de ganância. Cada atitude reflete em algum momento, seja nesta ou em outra vida. O Espírito é uma realidade e a sua descoberta [pelo campo da Ciência] será como um renascimento para a Humanidade”.

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