O Legionário da Boa Vontade de Deus e radialista Fábio Moreira, de São Paulo/SP, aponta, com base na Dialética da Boa Vontade, como o Retorno Glorioso do Celeste Amigo trará consigo grande impacto, promovendo reformas sociais que vão melhorar diretamente a vida das pessoas e das nações. Comenta também sobre a responsabilidade da comunicação nessas épocas de profundas transformações.

Fábio vem superando etapas de um desafiador tratamento de saúde. Nesse processo de recuperação, tem defendido os ideais fraternos da Religião do Terceiro Milênio nas redes sociais, especialmente criando bons debates sobre os livros do escritor Paiva Netto.

É uma grande satisfação escrevermos sobre a Volta Triunfal do Mestre Divino. Ao entrar nesse magno assunto, logo nos lembramos de tudo que Ele nos trouxe durante Sua Primeira Vinda Visível à Terra, numa época em que a prática do Amor Sublime ainda engatinhava, dando margem a comportamentos egoístas, que infelizmente se fazem presentes na sociedade até os dias atuais. Mas Jesus vem e traz uma perspectiva divina de entendimento do mundo. Pacificamente, provoca impacto em alguns costumes da época, esclarecendo mentes estagnadas no erro e renovando as consciências para o Bem. Essa missão espiritualmente revolucionária foi percebida por Simeão, a ponto de ele fazer singular anúncio a Maria Santíssima:  “Eis que este Menino está destinado para a ruína e o erguimento de muitos, e para ser alvo de contradições” (Evangelho de Jesus, segundo Lucas, 2:34).

O Cristo de Deus continua transformando Almas e corações para melhor, promovendo a “queda das escamas” de nossa visão espiritual. Sua Tática Celeste é nos apresentar um olhar aprofundado sobre o Amor Divino, para sairmos do patamar mais raso do entendimento da vida, aquele que nos deixa com “a água pelas canelas”. A sugestão é que nos banhemos por completo, mergulhando na direção de nossas próprias forças, estado perfeito para a consolidação de uma verdadeira mudança.

Os ensinamentos do Mestre dos mestres são ecumênicos e nos mostram uma evolução sem influências de perspectivas meramente humanas. Suas lições amparam a todos, por igual, e seu efeito é duradouro, produzindo frutos para as sociedades atuais e vindouras.

Jesus nos convoca a olhar o que não se pode ver pela ótica material, pois se manifesta no campo transcendental, traduzindo-se em sentimentos refinados, sensibilidades ajustadas para as reais conquistas, nascidas da intimidade renovada, de onde brotam os reflexos do Supino Amor, profundo, verdadeiro, sentimento que sabe perdoar, que deixa o egoísmo de lado e que faz com que as vaidades não sobressaiam às virtudes.

Dessa forma, percebemos o Divino Amigo retornando ao planeta Terra. Dia a dia, Seus Sublimes Ideais tomam conta do nosso coração, pois edificam construções para a Alma, algo que a Humanidade precisa entender para sair de um círculo vicioso, no qual patina sobre lucubrações vexatórias, perseguições, soluções interesseiras que não vão levar pessoas, ideias, organizações e sociedade a lugar algum. Gosto muito do que afirma o Irmão Paiva, Presidente-Pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, quando vai ao cerne da problemática social, geopolítica e econômica do mundo: “Não há regime bom enquanto o homem for mau”. Por isso, é tão primordial que o ser humano permita que a bendita luz que do Cristo emana habite e renove seu íntimo. Assim tudo à sua volta se modificará para melhor.

Percebo que, com Suas lições sobre a Fraternidade, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, já semeava a feliz promessa de Sua Volta Triunfal no convívio com o povo, em Sua Primeira Vinda ao planeta. Como nos ensina o Irmão Paiva, Ele vai retornar em amplo sentido espiritual e também estará presencialmente entre nós.

Afinal, este planeta foi construído por Ele, em unidade perfeita com Deus — conforme revelou o Discípulo Amado: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e nada do que se fez foi feito sem Ele: Cristo Jesus” (Santo Evangelho, segundo João, 1:1 a 3) —, e o Cristo Estadista, em essência, nunca se ausentou dele: “Onde houver dois ou mais reunidos em meu nome, aí estarei no meio deles” (Boa Nova do Divino Mestre, de acordo com Mateus, 18:20).

E, no Livro das Revelações Finais, capítulo 22, Advertências e Bênção Final, versículos 17, 20 e 21, o Salvador de nossas vidas institui a importância de nossa atitude em Seu Sublime Retorno: “O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve diga: Vem! Aquele que tem sede [da Palavra de Deus] venha! E quem quiser receba de graça a água da Vida Eterna! (…) Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Ora vem, Senhor Jesus! A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós para todo o sempre. Amém!”

Em Sua incansável luta contra aquilo que nos faz mal, Jesus combateu e prossegue combatendo a hipocrisia, pondo “o dedo na ferida” para expô-la à cura, dando-lhe o remédio forte, alívio da consciência pesada, cujo remorso precisa cicatrizar. Quando foi confrontado diante da mulher que estava para ser apedrejada (Evangelho, segundo João, 8:1 a 11), Ele enfrentou o radicalismo e a violência. Entretanto, com argumentos singelos e objetivos, Ele provocou um exame de consciência em todo o grupo (Boa Nova, segundo Mateus, 5:17). E qual foi a fórmula? Ele apelou para o Amor de Deus. Quando escreveu na areia possivelmente uma lista de pecados dos que ali estavam, Ele sugere que, para julgar alguém é preciso muita autoridade moral. Jesus substituiu as pedras da ignorância pelo infalível perdão. Essa postura de Paz precisa “viralizar” pelo mundo, pois esta é uma chave para Seu retorno: abandonar as pedras do egoísmo, da ganância, da falta de reconhecimento daquele que sofre, muitas vezes, ao nosso lado.

A nossa mudança em Jesus, como Humanidade, apressa o retorno Daquele cuja prioridade é cuidar mais de perto de todos nós. Por isso, devemos nos manter na estratégia sugerida pelo Apóstolo Pedro: “(…) Vivei em santo procedimento (…), esperando e apressando a vinda desse Dia do Senhor (…)” (Segunda Epístola, 3:11 e 12).

A Nova Jerusalém e o significado místico da sua chegada

A descida da Nova Jerusalém (Apocalipse de Jesus, capítulo 21) é a referência bíblica para a união definitiva entre o mundo material e o Mundo Espiritual, como explica a Religião Divina. Essa chegada traz consigo a Autoridade e o Amor do Amigo Celeste. Vemos aí um ponto que nos sugere equilíbrio. Se percebemos que existe uma força que vem do Céu, que nos faz olhar para a frente e para o Alto, em vez de olhar para o lado ou para trás, então miremos adiante decididamente, avancemos sem titubear e conciliemos nossas forças em prol do bem comum. Essa energia que desce das Alturas pode e precisa ser vivenciada diante dos cenários mais difíceis de nossa vida. É o Recurso Divino que nos estende a mão para nos tirar dos lamaçais que muitas vezes insistimos em cair. Mas, para usar um bom termo da área tecnológica que elucide o equilíbrio de que falamos, façamos um upgrade, uma atualização em nosso sistema operacional, que, pela sintonia espiritual elevada, detecte a aproximação da Nova Jerusalém, nos ofertando coordenadas para continuarmos adiante, sem cairmos nos atoleiros da soberba, da ganância e da falsa humildade. É comum que o ser humano, de uma forma geral, conviva ainda com o passado e suas experiências, e vislumbre o futuro com uma dose de ansiedade, mas precisa construir no presente um legado para as gerações, conforme muito bem afirma o Irmão Paiva, ao dizer: “Passado e futuro são ilusões. O que existe é o Presente Eterno”. Jesus, em Sua Gloriosa Volta, traz consigo a Jerusalém Celestial, para respirarmos ares renovados e, assim, alcançarmos definitivo reequilíbrio espiritual, emocional e psíquico, conquistando uma mente que nos dá a exata noção de nosso tempo eterno.

A importante missão do comunicador

Falar dessa nova época para a Humanidade é função do comunicador, que tem a responsabilidade de, com o devido respeito a crenças e descrenças, entrar nos lares e falar aos corações. E não é só o comunicador de ofício não. Como destaca o Irmão Paiva, todo mundo tem capacidade de comunicar, seja no rádio, na televisão, dentro de um trem, em cima de um caixote… Todos podem falar algo de produtivo. A Religião Divina nos adverte que, firmados nos ensinos do Mestre Sublime, nunca estaremos sozinhos quando nos dispusermos a falar de assuntos elevados: “O Espírito Santo falará por vós” (Evangelho, segundo Marcos, 13:11). Temos que fazer nosso upgrade, reforçando os mais altos valores, e nos sintonizarmos com esse novo momento da Humanidade.

Em Seu alertador Sermão Profético (Boa Nova, consoante Marcos, capítulo 13), Jesus ouviu de um dos Seus Discípulos o deslumbramento sobre as pedras e edifícios do Templo de Jerusalém, e o Divino Mestre o rebateu dizendo que nada daquilo ficaria de pé. A atitude do discípulo nos leva a entender que aquele era o prenúncio de uma Humanidade apegada às coisas materiais, ao consumismo, ao egoísmo, às disputas de posses etc.

Para a grande capilaridade de leitores que buscam em Jesus aprimoramento para suas vidas, a fim de que a Volta do Cristo seja o quanto antes possível, exponho minha felicidade em divulgar, pelas redes sociais, os livros do escritor Paiva Netto, páginas impactantes que traduzem Esperança, Paz e comprometimento com a Verdade de Deus, além de resignação e resiliência diante das complexidades da vida. Trata-se de uma preparação sem igual, para enfrentarmos, de cabeça erguida, os momentos difíceis da atualidade, que infelizmente afetam os seres humanos, que possuem passivo enorme a quitar, o que pode nos levar a uma guerra mundial (basta observarmos os rumos que o planeta vem tomando). E tudo isso porque ainda recusamos, conscientemente ou não, a buscar os braços amorosos do Senhor da Paz. Portanto, nossa obrigação é correr contra o relógio e consolidar o maior feito da história da Humanidade no alvorecer do terceiro milênio: a Volta Triunfal de Jesus.

Salve o heroico trabalho da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo! Salve o breve Retorno do Divino Senhor! Amém!