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Ser humano: a maior riqueza do planeta

Extraído da edição 150

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Pregadora ecumênica da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, em Belo Horizonte/MG. É graduada em Engenharia Ambiental, com pós-graduação em Direito Ambiental e em Gestão de Projetos.

Qual o seu sonho sobre um mundo melhor? Conforme narra o Apocalipse de Jesus, João foi arrebatado em Espírito e, em uma visão mediúnica, presenciou o que pode ser considerado nosso sonho coletivo: um mundo onde “não haverá mais morte, não haverá mais luto, não haverá mais pranto, nem gritos, nem dor” (Apocalipse, 21:4). Um Novo Céu e uma Nova Terra (21:1), uma Nova Jerusalém (21:2), erguida pela perseverança dos fiéis à Causa da Boa Vontade, que sonharam com um novo tempo, um futuro seguro e próspero, no qual o império da ignorância — erguido pela insensatez, pelas vaidades, pelos orgulhos humanos — não encontra mais bases para se manter em pé. É o fim do desequilíbrio vibracional do ser humano, que afeta o equilíbrio da sua própria morada coletiva: o planeta Terra.

Refúgio reeducacional para a evolução das Almas ainda errantes, a Terra padece para cumprir sua árdua tarefa de amparar os Espíritos reencarnantes. Suas águas sangram e tornam-se amargosas, poluídas, contaminadas, como o Absinto (Apocalipse, 8:11). Seu solo suplica, degradado, dignidade para gerar vida. O ar que nos contamina com doenças prossegue o exercício da dispersão de pólen, por exemplo, pois, enquanto o ser humano se prejudica, a Natureza tenta seguir o seu curso. Como escreve o Irmão Paiva Netto no artigo “Cuidado, estamos respirando a morte!”: “As questões são múltiplas, mas esta é gravíssima: estamos respirando a morte. Encontramo-nos diante de um tipo de progresso que, ao mesmo tempo, espalha ruína. A nossa própria”.

A esse respeito revelou o Profeta Isaías, no Antigo Testamento da Bíblia Sagrada, no versículo 5, do capítulo 24 de seu Livro: “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna”. Vivemos as consequências dessa quebra da aliança eterna, ou seja, consequências do mau uso do livre-arbítrio. Pense bem: fisicamente, qual a nossa outra morada coletiva além deste planeta? A forma que tratamos a nossa casa planetária é um reflexo de como estamos tratando uns aos outros e a nós mesmos. Se não for extinguido do ser humano o mal que o contamina, nosso orbe continuará sofrendo e tudo e todos os que nele habitam.

Jesus desceu à Terra para nos exemplificar que o Seu Novo Mandamento de Amor — “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho do Amigo Celeste, segundo João, 13:34 e 35) — é a norma de conduta do novo milênio (como nos ensina a Religião Divina), é a base da nova civilização para a qual caminhamos. É a cartilha de sobrevivência neste encerrar de ciclo e início de uma nova época que provém do Céu, com a Volta Triunfal de Jesus ao mundo por Ele criado. Nesse Novo Mundo, suportadas as dores e vencidos os ódios, receberemos honrosamente o Cristo, o Governante Supremo do planeta, com todo o Seu Divino Poder e Grande Glória. Pois antes de O recebermos aqui, O teremos recebido em nossa Alma.

Por isso, pensemos: será que o fato de não haver mais a morte, o luto, o pranto, os gritos e a dor, que João Evangelista registrou, inclui o próprio planeta e todas as formas de vida? Sim, certamente. No ecossistema do Amor Infinito, Jesus não se esquece de ninguém, pois, como está registrado em Seu Santo Evangelho, segundo João, Evangelista-Profeta, no capítulo 1, versículos de 1 a 5: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez: Cristo Jesus. A vida estava Nele, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela”.

Não prevaleceram! O nosso destino não é a autodestruição, é a renovação da consciência, é a mudança de postura. Fomos criados para a vida! Temos responsabilidades espirituais e materiais para com o nosso planeta. O calendário humano marca 5 de junho como Dia Mundial do Meio Ambiente. Talvez o ambiente planetário se expresse melhor quando está inteiro (risos)… Essa data foi instituída em 1972, em Estocolmo, na Suécia, pela Organização das Nações Unidas (ONU) durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, tendo como objetivo chamar a atenção dos governantes e da sociedade para repensar o futuro do planeta em relação aos recursos naturais, que, se não forem bem geridos e cuidados, deixarão de ser inesgotáveis para nossa sobrevivência, efeito dos frequentes impactos ambientais causados pelas mais diversas atividades humanas.

Um dado levantado durante o distanciamento social ocasionado pela pandemia da Covid-19 revelou que a baixa atividade humana nesse período causou mudanças positivas no que se refere ao impacto ambiental. Houve melhora na qualidade do ar, graças à redução do tráfego de veículos e à diminuição das atividades industriais. Pela primeira vez em cerca de 80 anos, a montanha Dhauladhar, que faz parte da Cordilheira do Himalaia, pôde ser avistada novamente na Índia. Esse fenômeno ocorreu em consequência da queda da poluição atmosférica, causada pela redução da produção nas fábricas e pelo trânsito reduzido na quarentena*1.

Também foi noticiada a presença incomum de animais silvestres em centros urbanos. Um fato igualmente notável foi o de que com a proibição do acesso aos pontos turísticos, como praias, reservas naturais e parques, a ausência humana nesses locais beneficiou uma das espécies em extinção: a tartaruga-gigante, o maior exemplar entre as espécies marinhas. Pesquisadores perceberam que mais ninhos desses animais surgiram em praias da Flórida, nos Estados Unidos, e da Tailândia, do outro lado do mundo*2.

Durante a pandemia, ao diminuir o fluxo de pessoas nas ruas, em muitas cidades, animais silvestres passaram a circular tranquilamente no meio urbano. Na foto da esquerda, veados visitam as ruas de Tóquio, no Japão. Na direita, cabras da montanha caminham livremente em Cardiff, no País de Gales. As imagens viralizaram nas redes sociais.

Houve melhora na qualidade das águas, com a diminuição da poluição. Um exemplo são os canais de Veneza, na Itália, que ficaram admiravelmente mais limpos e sem o odor desagradável, já na primeira semana de quarentena, depois de 60 anos da atividade humana frequente ali. Os pesquisadores esclareceram que o lodo do rio, que geralmente ficava na superfície por causa da movimentação dos barcos, decantou e foi transportado pelo fluxo da água, que também está mais intenso*3.

Enfim, são benefícios momentâneos, que nos convocam a uma mudança significativa e constante. Qual foi a última vez que você sentiu o perfume de uma flor ou o cheiro da terra molhada com a chuva? E quando conseguiu ver com mais nitidez as estrelas do céu? Já reparou naquela planta que brota por uma frestinha do asfalto, chamando a sua atenção para a resistência constante e empenhada dos fiéis ao chamado do Criador? Sim, fomos criados para a vida… A Natureza, fiel a esse chamado, nos mostra seu vigor e sua decisão pela vida. Obstinado a ser morada acolhedora, o planeta Terra segue pelos tempos, e nós também, graças à Lei Universal da Reencarnação.

Pelos séculos, muitos se empenharam em prol de um mundo novo, que não é bem um sonho, afinal, é uma Profecia: a Nova Jerusalém. Um planejamento minucioso do Cristo, que envolve desde as hierarquias celestiais até cada um de nós, todos empenhados no acontecimento mais glorioso de toda a história da humanidade: A Volta Triunfal de Jesus. E por não ser apenas um sonho, mas algo concreto, que espiritualmente já está consumado, somos todos instigados a torná-lo realidade na matéria. É a nossa vez de agir em prol de um mundo melhor, mais digno, sustentável, sem violência, sem consumo exagerado e sem corrupções de todos os tipos.

Estamos vivendo o caos da desumanidade, mas não podemos esquecer que a vida na Terra tem origem no Espírito. A solução está no Espírito, no reconhecimento do propósito da nossa existência, na decisão de servir ao que tanto nos serve: o planeta Terra. Dignificar o orbe criado por Deus e co-autoria de Jesus para nossa temporária passagem. Por isso é tão vanguardeiro este esclarecimento do Irmão Paiva no artigo “Ser humano: uma espécie em extinção”: “O ser humano e seu Espírito Eterno não são criações à parte da Natureza, mas seus expoentes. A riqueza deste orbe é sua humanidade, visível e invisível, ecologicamente conciliada com a fauna e a flora, com todo o meio ambiente”.

Não foi à toa que o líder da Religião Divina trouxe sua tese de vanguarda “Capital de Deus”, exaltando o ser humano como o expoente da Natureza. O Criador nos coloca como os representantes ilustres de nossa morada e dos recursos naturais que compartilham a vida na Terra conosco. Como vemos no Gênesis mosaico, capítulo 1, versículo 26: “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais ­que se movem rente ao chão”. Esse domínio não significa exploração, mas, sim, saber administrar, cuidar, ser expoente.

O cidadão do novo milênio está se voltando para a sua essência, e a protegendo. Quando se reconhecer como Cidadão do Espírito, passará a integrar-se na sua Essência Divina e, então, “não haverá mais morte, não haverá mais luto, não haverá mais pranto, nem gritos, nem dor”, para nada nem para ninguém, nunca mais. É um novo rumo na evolução espiritual-humana, incluindo todas as suas áreas de atuação. É a revolução do Amor Fraterno em marcha. O Irmão Paiva afirma que “Jesus é o Profeta Divino”, Ele está à frente nos guiando para essa realidade. Quando nos permitirmos ter a Alma tocada por Ele, a nossa Fé Realizante nos impulsionará a fazer o que parece sonho, mas que desde a criação do mundo foi o nosso destino: viver a Era do Amor Universal.

As duas fotos são da montanha Dhauladhar, na Cordilheira do Himalaia. A imagem menor é de antes da pandemia. Com o advento do recolhimento social e a consequente diminuição do envio de poluentes para a atmosfera, os habitantes da cidade de Jalandhar, na Índia, puderam voltar a contemplar o cume de algumas montanhas, o que não ocorria há mais de 30 anos.

Ensina o Irmão Paiva, em seu livro A Esperança não morre nunca: “A Religião do Amor Universal é uma Divina Obra de fim de ciclo histórico-profético-apocalíptico e nasceu principalmente com o objetivo de esclarecer e confortar as multidões para vencerem a Grande Tribulação, anunciada há milênios e que antecede a Volta Triunfal de Jesus — o maior prêmio aos perseverantes em Deus”. Por isso, convidamos você, leitora e leitor, para nos prepararmos juntos para o memorável dia do retorno do nosso Divino Mestre! A Boa Vontade é a nossa bandeira e o Amor Fraterno do Cristo é o nosso modelo de renovação planetária. Ele está chegando! Vamos traduzir toda nossa devoção, fidelidade e gratidão a Ele em Boas Obras. E “Ele verá o fruto do trabalho da sua Alma, e ficará satisfeito” (Isaías, 53:11). É como aprendemos com o saudos Irmão Alziro Zarur (1914-1979): “devolver ao Cristo, justo e compassivo, o que é do Cristo”.

Avante!

 

Rodapé:

*1 www.comciencia.br/isolamento-social-muda-a-dinamica-do-meio-ambiente-durante-a-pandemia/

*2 veja.abril.com.br/mundo/devido-a-quarentena-tartaruga-gigante-volta-a-aparecer-em-praias/

*3  www2.ufjf.br/noticias/2020/04/24/pandemia-e-meio-ambiente-impactos-momentaneos-ou-nova-normalidade/

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