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Com as intensas rotinas do dia a dia, muitas famílias estão perdendo o hábito de se reunir na hora das refeições. No tempo de nossos avós e bisavós, essa tradição ocorria de maneira natural. Era comum os componentes do lar sentarem-se à mesa para o café da manhã, o almoço e o jantar. Mas, de um modo geral, a dinâmica da família mudou: pais e mães trabalham — muitas vezes em horários pouco compatíveis — e filhos dividem o tempo entre a escola, as tarefas de casa e as atividades extracurriculares, como cursos de idiomas e práticas esportivas. Ou seja, há pouco tempo para a convivência familiar.
E o que se perde com isso?
Vamos refletir sobre o outro lado desta realidade: o que se ganha com o hábito da alimentação em família?
Um projeto realizado pela Universidade de Harvard*, nos Estados Unidos, analisou pesquisas acadêmicas feitas nos últimos 15 anos que tinham por tema as refeições familiares.
Na análise, o primeiro fator positivo identificado foi a qualidade da comida feita em casa. Os alimentos preparados no lar possibilitam que as pessoas consumam mais nutrientes e menos calorias, o que colabora para uma considerável baixa nos índices de obesidade.
Também foi percebido que nas famílias que se reúnem para fazer, pelo menos, uma refeição diária, os filhos possuem maior capacidade de leitura, mais resiliência, melhor desempenho escolar e um vocabulário mais amplo. Além disso, foram notados menores índices de depressão e de consumo de substâncias ilícitas.
De acordo com Lynn Barendsen, diretora-executiva do Family Dinner Project (Projeto Jantar em Família), da Escola de Educação de Harvard: “Muitos fatores estão por trás disso, mas em grande parte esses benefícios se devem aos laços criados durante as refeições. É um momento de criar tradições familiares, de aproveitar a companhia um do outro e de simplesmente estar juntos”.
Mas se o grande “vilão” dessa história é o tempo restrito que cada integrante da família tem para o convívio em casa, a boa vontade e a criatividade devem ser colocadas em ação, visando o bem comum.
Se não há a possibilidade de encontros diários para a alimentação em grupo, rotinas mais flexíveis podem ser implementadas; um exemplo é dedicar as refeições de domingo à reunião familiar. Contudo, não adianta todos estarem à mesa, almoçando, mas cada um com um foco diferente: um com o laptop diante dos olhos, outro vendo TV e o outro segurando o garfo com uma das mãos enquanto a outra desliza o polegar na tela do smartphone.
Fica a dica: As refeições devem proporcionar momentos de diálogo agradável, de apreciação do sabor dos alimentos, além de serem valiosas oportunidades para aproveitar a convivência no lar.
Mais do que se alimentar em grupo, a família também deve sempre estar atenta à necessidade fundamental do desenvolvimento de valores sublimes, que, como proveitosas sementes, darão belos frutos para a sociedade.
No livro Tesouros da Alma, o escritor Paiva Netto esclarece: “Em nossos pensamentos diários, observemos sempre se estamos dando o justo valor à família. Um país melhor, mais feliz, e, por consequência, uma humanidade equilibrada dependem dos núcleos familiares bem constituídos, devidamente prestigiados por seus integrantes e valorizados pela comunidade. A importância da família transcende a compreensão mais comum. Nela, a vida humana encontra o seu refúgio. É na família que devem florescer os sentimentos mais ternos e sublimes do ser humano”.
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* Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45424589
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