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Mundo material e espiritual: um intercâmbio permanente

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Ressurreição (Óleo sobre tela de Sebastiano Ricci)

Em seu livro Os mortos não morrem, o escritor Paiva Netto esclarece: “Dois de novembro é conhecido como dia dos mortos. Entretanto, na Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, o proclamamos como o Dia dos Vivos, porque os mortos não morrem!”

Esta reflexão, que muito conforta o coração dos que passam pela experiência de não ter mais o contato físico com um ente querido, faz com que novos horizontes sejam vislumbrados no tocante à existência, que não se encontra restrita aos cinco sentidos materiais.

Alziro Zarur

Alziro Zarur (1914-1979), saudoso jornalista, radialista, escritor e poeta brasileiro, ensinava: “Não há morte em nenhum ponto do Universo. Tudo é vida, porque Deus é vida” e “Deus não nos criou para nos matar”.

Por ser um fenômeno natural da existência, deve ser entendido com serenidade, conforme bem evidencia o Presidente-Pregador da Religião Divina: “Ora, a morte não deve ser motivo de assombro nem ser tratada com desdém ou negligência. Diante da eternidade da vida, é essencial extrair seus preciosos aprendizados, que ajudaram a moldar os destinos da humanidade, contribuindo para sua continuação até aqui. Esse intercâmbio entre Terra e Céu, Céu e Terra, quando estabelecido com as forças do Bem, nos dá confiança na vida. Contar com a cooperação bendita daqueles que nos antecederam na jornada espiritual, sabendo que estão mais vivos do que nunca, incentivando-nos a boas ações, no cumprimento de nossas tarefas prometidas antes de aqui renascer, é parceria infalível”.

Conscientes de que vida e morte fazem parte de um grande ciclo, que integra o relógio da eternidade, traremos basilares reflexões sobre a perenidade da existência e também alguns relatos de intercâmbio entre os dois mundos, registrados na obra literária Os mortos não morrem.

 

Juscelino Kubitschek

A intuição é uma realidade

No capítulo “Juscelino Kubitschek e a visão espiritual”, encontra-se relato do então presidente da república do Brasil, que, em diálogo com seu amigo Alziro Zarur, assim se expressou: “‘Zarur, você, que conhece essas coisas espirituais, vai me entender… De vez em quando, tenho umas premonições fortes. A minha intuição me ajuda muito. Você quer um exemplo? Quando era pior a campanha contra mim [porque não queriam a posse de JK], imagine você — eu estava pressionado por todos os lados: civis, militares, empresários [queriam até mexer na Carta Magna para não dar posse a Juscelino] —, apareceu-me um sacerdote luminoso e me disse: ‘Calma, meu filho! Tudo isso vai passar. Você tem uma tarefa a cumprir no governo do Brasil e vai cumpri-la. Fique tranquilo e vá em frente, porque nós o estamos ajudando’. Revelo a você esses fatos, Zarur, pois ninguém nunca falou comigo sobre esses assuntos como você’. O criador da LBV disse-lhe então: ‘Mas essa é minha vida. Conheço isso bem, profundamente, desde menino’”.

 

Coelho Neto

Redescobrindo a Vida

Em “Vozes eletrônicas do Além”, o escritor Paiva Netto apresenta relatos sobre a transcomunicação instrumental (TCI). Em um dos casos, que registra a conversão de Coelho Neto (1864-1934), traz emocionante transcrição de um diálogo intermundo, publicada na edição 135 do Jornal do Brasil, veículo de comunicação do qual era colaborador.

A chamada de capa do periódico em 7 de junho de 1923 era “Conversão”, na qual o respeitado membro-fundador da Academia Brasileira de Letras (ABL) fez constar seu próprio testemunho, ao ouvir, pela extensão de um dos telefones de sua residência, a voz de sua netinha Esther, já desencarnada, em diálogo com a mãe, Júlia. Coelho Neto descreve sua emoção ao ouvir as palavras da pequenina:

“(…)

Ouvi, meu amigo. Ouvi minha neta. Reconheci-lhe a voz, doce voz, que era a música da minha casa… Mas não foi a voz que me impressionou, que me fez sorrir e chorar, senão o que ela dizia.

“Ainda que eu duvidasse, com toda minha incredulidade, havia de convencer-me, tais eram as referências, as alusões que a pequenina voz do Além fazia a fatos, incidentes da vida em que se calara, da vida que conosco vivera e corpo da qual ela fora o som.

“Mistificação? E que mistificador seria esse que conhecia episódios ignorados de nós mesmos, passados na mais estreita intimidade entre mãe e filha. Não! Era ela, a minha neta, ou antes: a sua alma visitadora que se comunicava daquele modo com o coração materno, levantando-o da dor em que jazia para a consolação suprema.

“Ouvi toda a conversa e compreendi que nos estamos aproximando da grande era, que os Tempos se atraem — o finito defronta o infinito e, das fronteiras que os separam, as almas já se comunicam. (…)

“— Quando Júlia — disse-me ela própria — deseja comunicar-se com a filha, invoca-a, chama-a com o coração, ou melhor: com o amor e ouve-lhe imediatamente a voz. Fala, entretêm-se, comunicam a vida espiritual. A que está em Cima é feliz na Bem-aventurança, e a que ficou na orfandade já não sofre, como sofria, porque o que era esperança tornou-se certeza, absoluta certeza…”

 

Guimarães Rosa

A Espiritualidade atuante na manifestação criativa

Outra personalidade marcante que pôde testemunhar a atuação sempre presente de forças criadoras do Espaço foi o aclamado escritor, diplomata, contista e médico brasileiro Guimarães Rosa (1908-1967). Em Os mortos não morrem, Paiva Netto traz um relato do autor mineiro, contido em sua obra Tutameia (Terceiras estórias):

“Talvez seja correto eu confessar como tem sido que as estórias que apanho diferem entre si no modo de surgir. À Buriti (Noites do sertão), por exemplo, quase inteira, ‘assisti’, em 1948, num sonho duas noites repetido. Conversa de Bois (Sagarana), recebi-a, em amanhecer de sábado, substituindo-se a penosa versão diversa, apenas também sobre viagem de carro-de-bois e que eu considerara como definitiva ao ir dormir na sexta. A Terceira Margem do Rio (Primeiras estórias) veio-me, na rua, em inspiração pronta e brusca, tão ‘de fora’, que instintivamente levantei as mãos para ‘pegá-la’, como se fosse uma bola vindo ao gol e eu o goleiro. (…) Quanto ao Grande Sertão: Veredas, forte coisa e comprida demais seria tentar fazer crer como foi ditado, sustentado e protegido — por forças ou correntes muito estranhas.

Vilma Guimarães Rosa

Filha do renomado autor, a também escritora Vilma Guimarães Rosa transcreveu em seu livro Relembramentos: João Guimarães Rosa, meu pai uma carta que seu afetuoso pai endereçou, em 1963, ao dr. Joaquim de Montezuma de Carvalho, na qual ele registra: “procuro cada vez mais guiar-me pela intuição. Para além dos testemunhos do saudoso escritor nascido em Cordisburgo, MG, suas obras refletem também essa influência, senão direta, intuitiva, da Espiritualidade Superior em seu processo criativo.

Podemos perceber também em outras obras de Guimarães Rosa esse vínculo com o eterno. Em Primeiras estórias, por exemplo, estão presentes diversas reflexões que instigam ao perscrutamento das questões espirituais. Em uma delas intitulada O espelho encontramos o seguinte questionamento levantado pelo narrador:

“Será este nosso desengonço e mundo o plano — interseção de planos — onde se completam de fazer as almas?

“Se sim, a ‘vida’ consiste em experiência extrema e séria; sua técnica — ou pelo menos parte — exigindo o consciente alijamento, o despojamento, de tudo o que obstrui o crescer da alma, o que a atulha e soterra?”

 

Vida eterna: um conforto aos corações

Quando passamos a compreender que Deus nos criou para a Vida, independentemente de estarmos no plano físico ou no Mundo Espiritual, e que podemos contar com o apoio constante dos que nos antecederam na jornada que conduz à eternidade, há uma maior consciência da parceria que existe entre Céu e Terra.

Sabemos que as separações causadas pelo fenômeno da morte promovem grande comoção aos que permanecem encarnados. Contudo, há que se manter a Fé inabalável na providência divina, a Alma fortalecida pela certeza de que a vida prossegue e também a sabedoria de cultivar os melhores sentimentos no coração, já que são essas manifestações de ternura que serão elevadas e preencherão o coração espiritual daqueles que já partiram para o Etéreo.

 

Plantão de Assistência Espiritual “Os mortos não morrem!”

Veja, na galeria abaixo, fotos que registram a participação voluntária de jovens da Religião Divina, de todas as idades, nas atividades fraternas do Dia dos Vivos. Tradicionalmente, em dois de novembro, eles estendem faixas na entrada dos cemitérios com pensamentos da Dialética da Boa Vontade e cantam Músicas Legionárias que destacam a eternidade da Vida; distribuem panfletos com o artigo “A morte não é o fim”, do escritor Paiva Netto; e apresentam o conteúdo ecumênico da revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!. Em muitos desses locais, também são realizadas preces ecumênicas, distribuída Água Fluidificada e as pessoas têm a oportunidade de inscrever o nome dos entes queridos no Sagrado Livro de Preces da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo.

 

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PARTICIPE DAS AÇÕES FRATERNAS DA RELIGIÃO DIVINA

Para participar do Plantão de Assistência Espiritual “Os mortos não morrem!”, neste dois de novembro, veja o endereço da Igreja Ecumênica da Religião do Terceiro Milênio mais próxima. Para informações, ligue: 0300 10 07 940 (custo de ligação mais impostos).

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