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Profecia do saudoso Proclamador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, Alziro Zarur (1914-1979): “No Terceiro Milênio Jesus estará de novo conosco visível a todos os olhos humanos. E vai encontrar o Templo da Boa Vontade, um Templo construído pela Boa Vontade dos Homens”.
Palavras de Paiva Netto ao inaugurar o TBV, em 21 de outubro de 1989: “Ó Jesus, o Templo da Boa Vontade está construído. Agora, reveste-o, Senhor, do Teu Espírito, da Tua Fraternidade Ecumênica”.
No segundo volume das Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo (1990), o escritor Paiva Netto apresenta a Inspiração Crística do saudoso Irmão Zarur ao abordar o surgimento do Templo da Boa Vontade, em Brasília/DF: “(…) trata-se de uma profecia do próprio Jesus, sintetizada nestas palavras: ‘Haverá um só Rebanho e um só Pastor’”. O fundador da Legião da Boa Vontade referia-se ao Santo Evangelho do Divino Mestre, segundo João, 10:16.
Por meio de sua ampla visão sobre o Texto Sagrado, a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo expande a compreensão do conceito terreno de rebanho, que não se detém ao importante viés religioso, mas está ligado à Força Criadora que ilumina também as ciências terrenas e convida-as ao exercício de uma convivência solidária, altruísta e ecumênica, tão bem sugerida por Jesus à humanidade. O Cristo traz a chave para o enfrentamento das graves crises planetárias, por intermédio da aplicação, no dia a dia, do sublime sentimento do Amor, apresentado em Seu Novo Mandamento. Assevera o Irmão Paiva: “Meditando sobre o Ecumenismo Divino da Religião do Terceiro Milênio, concluo que ela traz ao mundo novíssimo e abrangente conceito do Rebanho Ecumênico de Jesus: quando o Divino Chefe determinava aos Seus Apóstolos e Discípulos — representados na figura hierática de Pedro — apascentar Suas ovelhas (Boa Nova do Cristo, consoante João, 21:15 a 17), não falava somente de ovelhas humanas. A Religião, a Ciência, a Filosofia, a Educação, a Arte, o Esporte, a Política, a Economia, a vida doméstica, a vida pública e tudo aquilo que simboliza a Cultura Universal, no Céu da Terra e na Terra, são ovelhas do Rebanho de Jesus a serem pastoreadas por Sua Eterna Doutrina, firmada no Seu Mandamento Novo: ‘Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos’ (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35)”.
Ainda valendo-nos da natureza convergente entre as Escrituras Sagradas e a doutrina universalista da Religião Divina, retornamos ao Santo Evangelho de Jesus, consoante João, 4:4 a 30. Diante do poço de Jacó, o Divino Mestre apresenta-se pela primeira vez como o Filho de Deus. Entre os ensinamentos que transmitiu a uma modesta mulher de Samaria, Ele descortinou sobre a forma metafísica, espiritual e mística de adorar o Pai Celeste. No primeiro volume das Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo (1987), o Irmão Paiva traz a fraterna conexão entre esse ensinamento imortal do Senhor da Paz e a missão histórica do TBV, traçada pelo Irmão Zarur. Escreveu o saudoso Proclamador da Religião Divina: “Quando falamos em Templo, na Religião Divina, falamos de uma Casa consagrada a Deus para o serviço do Bem. Está na Revelação do Novo Mandamento: espiritualmente, a Casa do Legionário é a sua Igreja, e o próprio Legionário é o Templo do Deus Vivo. É a transição para o cumprimento da Palavra de Jesus: ‘Deus é Espírito, e importa que os Seus adoradores O adorem em Espírito e Verdade, porque são estes que o Pai procura para Seus adoradores’. Brevemente, Deus não será mais adorado em templos de pedra, feitos pela mão do homem. O Templo da Boa Vontade, com um só altar e um trono dedicados ao Pai Celestial, que é Amor para toda a humanidade, confraternizará, pelo Ecumenismo Irrestrito, todas as criaturas, sejam quais forem suas crenças, conduzindo-as à Unidade da Fé, para dar cumprimento a uma das finalidades estatutárias da Religião do Amor Universal. O Templo da Boa Vontade é o Templo da Religião de Deus”.
Complementando a fraterna missão da Sede Espiritual da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, o Irmão Paiva grafou: “No Templo da Religião do Amor Universal, até as pedras clamarão que Deus é Espírito”. Tanto que no dia do lançamento da Pedra Fundamental do TBV, em 27 de maio de 1986, destacou: “O Templo da Boa Vontade é um acontecimento espiritual, social, moral extraordinário e também arquitetônico. Contudo, essa majestade de concreto e mármore é apenas a simbolização de outro Templo infinitamente maior que a Legião da Boa Vontade está erguendo na área do intangível, nas Almas humanas. Repito, muito mais importante que erigir um monumento é despertar o Templo de Deus que cada ser humano possui dentro de si próprio”.
Marco do início de um novo tempo
Ao inaugurar o Templo da Boa Vontade, em 21 de outubro de 1989, Paiva Netto teve o propósito de homenagear Alziro Zarur, que completava 10 anos na Pátria da Verdade. Mas a contagem de tempo pela perspectiva celeste ainda atribuía ao monumento outra destinação de origem espiritual e profética, vaticinada no Sagrado Apocalipse de Jesus (11:15): “E o sétimo Anjo tocou a trombeta, e se ouviram no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Deus e do Seu Cristo, e Ele reinará pelos séculos dos séculos. Amém!”
Sobre essa nobre missão do Templo do Ecumenismo Divino, de integrar a criatura ao Criador, explica o Irmão Paiva: “A humanidade marcha para uma profunda metamorfose — que desde agora está levando o ser humano a confraternizar —, por força de fatos que já se anunciam, cuja grande significação é a vivência do Ecumenismo sem restrições. Por ser uma etapa essencial da evolução do ser humano, o Templo da Paz, como também é conhecido o TBV, conduzirá as criaturas a elevado nível de consciência espiritual quanto à sua relação com o Pai Celeste. (…) O Templo da Boa Vontade é, pois, a Divina Porta, um marco dessa nova e revolucionária concepção de Amor ao Pai Universal. Ele é o estágio conducente — Natura non facit saltum (A Natureza não dá salto) — à tão extraordinária época em que a humanidade não precisará exclusivamente de templos de pedra para orar ao Criador”.
O soar das sete trombetas do Apocalipse anunciam ao mundo fatos políticos e fatos políticos-guerreiros, como elucida a Religião Divina. Podemos observar que, como um sinal da abertura de um novo ciclo no planeta, trazendo grandes mudanças no âmbito espiritual e material, 1989, o ano da inauguração do TBV, foi emblemático: a queda do muro de Berlim, na Alemanha, protagonizou uma série de eventos que trariam uma profunda mudança política e econômica para o mundo. Foi também quando o inglês Tim Berners-Lee, cientista da computação, fez a primeira apresentação do protocolo World Wilde Web (WWW), plataforma de hipertextos precursora da internet, considerada por muitos o início da comunicação digital na era moderna. No mesmo ano, Dalai-Lama teve seu esforço pacifista reconhecido ao receber o Prêmio Nobel da Paz. No Brasil, o centenário da República era comemorado com o retorno, depois de 29 anos, das eleições diretas para presidente do país. Em 1989, ainda foram celebrados os 200 anos da queda da Bastilha, fato que marcou o início da Revolução Francesa. Fechando o inesquecível ano, no dia 30 de dezembro, Paiva Netto realizou a Proclamação do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, no Templo da Boa Vontade.
Templo que une Céu e Terra por Jesus
Ainda no Apocalipse Redentor do Divino Mestre (3:12), encontramos a descrição de um evento que mudará para sempre a história da humanidade. O anúncio da cidade santa, “a Nova Jerusalém que desce do Céu”, é a predição do encontro da população da Terra com aqueles que, já sem a vestimenta física, vivem no Astral Superior. Esse evento de ordem socioespiritual está entre os fatos que terão seu ápice com a Volta Triunfal de Jesus. A relação do TBV com esse acontecimento é descrita pelo Irmão Paiva em sua obra Os mortos não morrem (2018): “Esse amor pelo Templo do Ecumenismo Divino, o Templo da Paz, muito se deve ao fato de, desde que tive a honra de inaugurá-lo, em 21 de outubro de 1989, ele vir ecumenicamente acolhendo Almas e corações, formando uma grande corrente Terra–Céu. Da sua abrangente constituição, destacamos: a missão do Templo da Boa Vontade — Sede Espiritual da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo — é infinitamente mais ampla, porque adentra o território do Invisível, o Mundo dos Espíritos, não como algo abstrato, mas como realidade concreta, cuja aceitação resultará numa extraordinária renovação da humanidade terrestre, que aprenderá muito com os vivos que habitam o mundo dos ‘mortos’ e que não se encontram mortos coisa nenhuma”.
Na Revolução Mundial dos Espíritos de Luz, na Quarta Revelação, a Religião Divina, muitas mensagens chegam do Mundo Maior relatando a ação desses Benfeitores Celestes nos ambientes do Templo do Ecumenismo Divino. Em 2014, durante as comemorações dos 25 anos da Pirâmide de Sete Faces, muitos peregrinos conseguiram identificar em suas fotos uma grande dispersão de ectoplasma, no momento em que o Irmão Paiva saudava todos os presentes na conclusão da sessão solene do memorável evento. Revela-nos o Irmão Dr. Bezerra de Menezes (Espírito): “Quanto à foto, o que podemos observar é uma manta ectoplásmica que saía do ParlaMundi da LBV, onde estavam colocados muitos Espíritos promotores de efeitos para materialização, que levavam, a todo o palco e à passarela, fluidos de sustentação ao nosso Irmão Maior Paiva Netto e a todos os que estavam na plateia necessitando deles”.
O peregrino Anderson Coutinho, de Belo Horizonte/MG, em uma de suas visitas ao TBV — antes das medidas de distanciamento social —, pôde enxergar grande atuação espiritual na Nave do monumento, em especial durante a Cruzada do Novo Mandamento de Jesus. Ele relata: “A reunião se desenrolou majestosa, augusta, singular. À medida que o pregador tomava posse do verbo com firmeza e vontade, energias sublimadas iniciavam sua descida no pináculo do Cristal, que brilhava como a luz de muitos sóis. (…) Energias brancas, azuis e rosas se fundiam num tom violeta claro, pairando sobre Irmãos Espirituais doentes, chagados, feridos, alguns enlameados, outros cegos, muitos com a pele ferida e irritada, todos com expressões que incitavam qualquer coração à compaixão. Espíritos da Natureza trabalhavam incessantemente, como que limpando encarnados e desencarnados”.
A jornalista Magali Bischof, de São Paulo/SP, considera o TBV um “Portal de Luz na Terra”. Uma de suas visitas ao monumento foi durante a Hora do Ângelus, momento de exaltação a Maria Santíssima, Mãe de Jesus. Emocionada, sua sensibilidade espiritual captou um instante de rara beleza: “Vi a Fraternidade Servas de Maria, que entrou do lado esquerdo de onde eu estava, tomando o salão [da Nave do TBV]. Começaram a colher todos os Espíritos que estavam ali, mas também os pedidos da caixa de oração [Pia Sagrada]. Uma delas me disse: ‘Nós estamos recolhendo e auxiliando a todos os pedidos que chegam aqui’”.
A transcendental ligação entre o Templo da Boa Vontade e a sagrada missão espiritual do Cristo de Deus ganhou um importante símbolo no TBV. Em 16 de fevereiro de 1996, Paiva Netto, em uma de suas idas ao monumento, ao passar pela concorrida Galeria de Arte, surpreendeu-se com uma magnífica escultura no local. Tratava-se da expressão artística de Jesus, obra francesa do século 18, feita de bronze.
Comovido, imediatamente determinou que a estátua fosse colocada sobre uma base e ficasse em exposição permanente diante da Fonte Sagrada do TBV. Enquanto isso era feito, ele aguardou no local, por toda a madrugada, num emocionante sinal de respeito. Concluída a mudança, ele se aproximou da escultura e proferiu uma inesquecível prece. Desde então, os peregrinos estabeleceram o ritual de orar diante da majestosa estátua de Jesus, tocando, solenemente, os pés e as mãos da bela obra de arte, a ponto de, nessas regiões, ocorrer um desgaste natural do bronze.
Entrar na ambiência do TBV, pessoalmente ou a partir da elevação da Alma, é colocar-se no Espaço e Tempo Divinos, condição propícia para a plena vivência dos valores espirituais eternos que a Volta Triunfal do Mestre dos mestres estabelecerá, em definitivo, sobre o planeta Terra.
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