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Jesus é o Senhor da Paz!

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Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista — Ao finalizarmos mais uma edição de JESUS ESTÁ CHEGANDO!, o Presidente-Pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, José de Paiva Netto, preocupado com os terríveis acontecimentos mundiais que, a todo momento, rondam as nossas vidas, seja na vizinhança, nas cidades, nos Estados ou nos países, pediu-nos que fosse contemplada na revista a palavra da Religião do Amor Universal sobre a PAZ. Nada mais oportuno, portanto, do que transcrever algumas reflexões dele sobre o tema. Ademais — visto que em seu Editorial trouxemos excelente capítulo com seus ensinamentos constantes da obra Jesus e as Sete Igrejas da Ásia Esmirna —, qual é a Grande Mensagem contida nessas Missivas de Luz que o Mestre Amado envia às Suas Igrejas senão a do congraçamento mundial? Inspirem-se, estimadas Irmãs, prezados Irmãos, neste compilado do livro Jesus e a Cidadania do Espírito (2001), de autoria do escritor Paiva Netto:

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E, em qualquer casa onde entrardes, dizei antes de tudo: Paz seja nesta casa! E, se houver ali algum filho da Paz, repousará sobre ele a vossa Paz; se não houver, a Paz voltará para vós.

Jesus (Lucas, 10:5 e 6)

 

Minhas Amigas e meus Irmãos, minhas Irmãs e meus Amigos, devemos olhar para o futuro, trabalhando pela fecundação da Paz em todos os setores da criação espiritual-humana.

Jesus, o Senhor da Paz, eleva o nosso sentimento a esse lato estado de Cidadania Planetária, a Espiritual.

 

Paz duradoura

Afaste-se do mal e faça o Bem; busque a Paz e siga-a.

(I Pedro Apóstolo, 13:11)

 

Infelizmente, ainda hoje a Paz entre as nações é sinônimo de astúcia e suspeição. Só haverá Paz verdadeira quando a Solidariedade e a Fraternidade — o último e esquecido baluarte da Revolução Francesa*1habitarem os corações.

Urgente se faz que o ser humano, até mesmo por questão iminente de sobrevivência, não apenas pregue a Paz, mas se transmude nela própria. Ao vivenciar esse estado natural de Cidadão do Espírito, poderemos dizer com Jesus:

 

Estas coisas vos tenho dito para que tenhais Paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Tende, porém, bom ânimo, pois Eu venci o mundo (Evangelho, segundo João, 16:33).

 

Paz, oração e vigilância

O pastor Martin Luther King Jr. (1929-1968), destacado batalhador pela igualdade de direitos civis nos Estados Unidos, em discurso proferido a 10 de abril de 1957, na cidade de Saint Louis, Estado de Missouri, declarou com precisão:

— A verdadeira paz não é meramente ausência de tensão, é a presença da justiça.

Está certo o intrépido lidador da causa da filosofia de não violência, pois a Paz é um dos mais potentes talentos de Deus, sinônimo de Amor e de Justiça firmados na Verdade. Tudo deve convergir para ela e dela se expandir. Nada tem a ver com covardia, mas com bom senso e ação fraterna eficiente. “Vigiar e orar” (Boa Nova, consoante Marcos, 14:38) é valioso ensinamento de Jesus Ecumênico, o Divino Estadista, para alcançar, com forte decisão e grande paciência, a Paz.

Admoestou o Cristo de Deus, também em Sua Boa Nova, segundo Marcos, 13:33:

Estai de sobreaviso, vigiai e orai, porque não sabeis quando é chegado o tempo do Julgamento Final.

O saudoso Proclamador da Religião Divina, o Irmão Alziro Zarur (1914-1979), interpretava o vigiar também como trabalhar. Então, dizia: “Orai e vigiai; isto é, orai e trabalhai”. São Bento (480-547), por sua vez, tornou princípio fundamental de sua Ordem o “Ora et labora” [“Ora e trabalha”].

A jovem escritora judia alemã Anne Frank (1929-1945) deixou registrados em seu diário ideais pacíficos, mesmo sofrendo a pungência da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Eis seu corajoso testemunho, alertamento para os que ainda se comprazem num pessimismo que só faz aumentar as enfermidades sociais e físicas dos povos:

— Apesar de todos e de tudo eu ainda creio na bondade humana.

 

A guerra fria esfriou alguma coisa?

Nosso labor é sempre chegar ao coração generoso do povo. É hora da conciliação que promova justiça social aos desfavorecidos do mundo, o que apenas poderá ocorrer quando governados e governantes alcançarem o real significado da luminosa mensagem do Novo Mandamento de Jesus, que é o Amor elevado à sua quintessência:

Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35).

Apenas o seu forte recado de Esperança é capaz de conter a ameaça de um conflito de proporções globais.

A guerra fria, por exemplo, em pouco ou nada arrefeceu rancores e ódios humanos, sociais, políticos, econômicos, religiosos.

O 32o Presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt (1882-1945), em 5 de setembro de 1939, alguns dias após a lamentável irrupção da Segunda Guerra Mundial — que se deu em 1o de setembro, com a invasão da Polônia pelas tropas alemãs, comandadas por Hitler —, dirigiu-se aos norte-americanos em discurso transmitido pelo rádio, no qual preveniu:

— Quando a paz é quebrada em qualquer lugar, a paz de todos os países de todos os lugares é ameaçada.

Conforme escrevi em Reflexões e Pensamentos — Dialética da Boa Vontade (1987) e também na Folha de S.Paulo, em 11 de dezembro de 1988, o combate à violência no mundo começa na luta contra a indiferença à sorte do vizinho. Não sou pessimista, acredito no futuro. Mas ainda há insegurança e crueldade por toda a parte.

 

Maiores predadores

Fala-se em Paz. Contudo, recado de expressivo sentido encontra-se na Primeira Epístola do Apóstolo Paulo aos Tessalonicenses, 5:3:

— Quando andarem dizendo: “Paz, segurança!”, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores do parto àquela que está para dar à luz, pois de nenhum modo escaparão.

Não estejamos nós contribuindo para a concretização desse quadro, incluído o fato de que, pela nossa ação diária, somos os maiores predadores do nosso lar coletivo, o planeta Terra, e nisso se concentra o maior perigo. Temos de interromper o emporcalhamento do que nos cerca e, por consequência, parar de destruir vidas.

No livro de Isaías, 24:1, 5 e 6, no Antigo Testamento da Bíblia Sagrada, encontramos uma descrição como se a Natureza convocasse a humanidade a um ajuste de contas definitivo, anunciado, aos que têm “olhos de ver e ouvidosde ouvir”*2, há milhares de anos, pelo Profeta:

— Eis que o Senhor devasta e desola a Terra, transtorna a sua superfície e lhe dispersa os habitantes. Na verdade, a Terra está contaminada por causa dos seus moradores [logo, não por causa de Deus], porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna. Por esse motivo, a maldição consome a Terra, e os que nela habitam se tornam culpados; por isso serão queimados os moradores da Terra, e poucos homens restarão.

 

Necessidades e princípios

O ser humano parece, nestes tempos, perder a sua identidade — desculpem a redundância — humana. Com isso, corre o risco, pelo menos para argumentar, de reverter ao estado mais primitivo. Portanto, estabelecer o senso de equilíbrio entre as necessidades do cotidiano e os princípios da ética, em Espírito e Verdade, à luz do Mandamento Novo do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, é fator basilar da vida em sociedade e alicerce ético do Cidadão do Espírito.

 

Revolucionário paradigma para a Paz

Um caminho de transformação definitiva para sair dessa rota fatal (na matéria e no Espírito*3) de colisão chama-se: Rebanho Ecumênico de Jesus*4.

Apenas esse revolucionário paradigma socioespiritual será capaz de apaziguar os corações, desarmar o ser humano de todos os ódios, indiferenças, sede de guerra, de domínio sobre os demais.

Elos de Sabedoria Planetária

Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco;

a mim me convém conduzi-las. Elas ouvirão a minha voz.

Então, haverá um só Rebanho para um só Pastor

(Santo Evangelho de Jesus, consoante João, 10:16).

 

Nessas palavras repletas de Espírito e Verdade encontramos a fraterna profecia da formação do Rebanho Ecumênico de Jesus. Seu cumprimento está registrado no Último Livro da Bíblia Sagrada — o Apocalipse do Cristo, 7:9:

— Depois destas coisas olhei, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas (…).

Eis a primordial meta a ser alcançada, pois o estado real do mundo infelizmente é, sob diversos aspectos, ainda este:

— Mesmo que seja certa a proposta de alguém, se não vier da minha crença religiosa, ideologia, partido político, corrente científica, time de futebol, escola de samba, não interessa.

A solução que propomos para tamanho absurdo é o Ecumenismo, do qual tanto lhes falo nas inúmeras publicações da Quarta Revelação — a Religião do Amor Universal — ou pela mídia eletrônica, destacando-se a internet. Eis por que o Ecumenismo, como o vejo, é a condição natural e o querer espontâneo de toda criatura quando, de corpo e Alma, integrada ao espírito da Paz de Deus, conforme grafei em Reflexões da Alma (2003).

Exemplificando que a Boa Vontade é o elo de sapiência que nos une como seres espirituais e terrenos, porque a vida na Terra começa no Céu, exponho nos meus escritos e palestras a visão de tanta gente dos incontáveis redis religiosos, políticos, científicos, filosóficos, artísticos e, universalizando, do pensamento criador. Porquanto existe um fio de Ariadne*5 que, se fielmente observado, nos livra da terrível escuridão da caverna do insaciável Minotauro, da Ilha de Creta da submissão e do sacrifício humano, conduzindo-nos até à claridade que nos liberta do cativeiro da ignorância que, de uma forma ou de outra, nos oprime a todos. Esse fio de Ariadne é o Novo Mandamento de Jesus “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35) —, a respeito do qual eu já afirmei ser o fio milagroso que une as partes anacronicamente separadas do organismo sociedade. Alziro Zarur o definiu como o “Denominador Comum”, em que é possível a todas as pessoas confraternizarem.

Concordo com Vinicius de Moraes (1913-1980), o inesquecível poetinha — como ficou conhecido o parceiro de outro gênio da Bossa Nova, Tom Jobim (1927-1994) —, que, com sua peculiar inspiração, versejou:

— Você é, ao mesmo tempo, um coração que bate e um único batimento nesse corpo chamado humanidade.

E esses nossos Irmãos em humanidade, quando trazem em si e nos seus escritos um extenso cabedal de expressões em que todos podemos, com um mínimo de Boa Vontade, nos encontrar, demonstram, assim, que o Ecumenismo é verdadeiramente poderoso instrumento de Paz num planeta em que qualquer diletante promove a guerra.

Quem deseja se libertar das manipulações do avidíssimo mercado bélico deve revestir-se do espírito que inspirou o corajoso Águia de Haia, Rui Barbosa (1849-1923), quando disse:

 

Se queres a Paz, prepara-te para a Paz.

 

É evidente, pois, a necessidade de se derrubar a antiga bastilha do:

 

— Si vis pacem, para bellum (Se queres a Paz, prepara-te para a guerra),

 

erguida desde os tempos cruéis do Império Romano.

Mas à frente segue Jesus, que nos enche o coração de esperança:

 

Minha Paz vos deixo, minha Paz vos dou. Eu não vos dou a paz do mundo. Eu vos dou a Paz de Deus, que o mundo não vos pode dar. Não se turbe o vosso coração nem se arreceie, porque Eu estarei convosco, todos os dias, até o fim do mundo!

(Boa Nova, segundo João, 14:27; e Mateus, 28:20.)

 

A vivência dessa Paz legítima será o existir natural para o Cidadão do Espírito.

 

 

NOTAS:

*1 Os três baluartes da Revolução Francesa (1789) — Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

*2 “Olhos de ver e ouvidos de ouvir” — Encontramos esta citação no Corão Sagrado, 32a Surata:12: “(…) Ó Senhor nosso, agora temos olhos de ver e ouvidos de ouvir (…)”. Também no versículo 8 do capítulo 8 do Evangelho de Jesus, segundo Lucas, podemos ler: “(…) Quem tem ouvidos de ouvir ouça” e no Apocalipse, 2:7: “Quem tem ouvidos de ouvir ouça o que o Espírito diz às Igrejas do Senhor. Ao vencedor darei a comer os frutos da Árvore da Vida Eterna que se encontra no paraíso de meu Deus”.

*3 Leia sobre o que Paiva Netto explicou acerca da segunda morte, a espiritual, no capítulo “Evitando o dano da segunda morte”, constante do livro Jesus e as Sete Igrejas da Ásia — Esmirna, reunido e organizado pela Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista.

*4 Rebanho Ecumênico do Cristo de Deus — Leia mais sobre o assunto “Novo e Abrangente Conceito do Rebanho Ecumênico de Jesus”, no segundo volume das Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo (1990).

*5 O fio de Ariadne e o Minotauro — O escritor Paiva Netto sintetiza essa história na obra Somos todos Profetas (1991): “De acordo com a mitologia grega, Ariadne era filha de Minos, rei de Creta, um governante cruel que, tendo subjugado Atenas pela força, exigia anualmente o envio de sete rapazes e sete moças atenienses para serem oferecidos em sacrifício ao Minotauro. Esse monstro mítico tinha cabeça de touro e corpo de homem e era mantido pelo tirano em um labirinto tão complexo, que dele ninguém podia escapar. Conta a lenda que um jovem herói ateniense chamado Teseu, filho do monarca Egeu e de Etra, princesa de Trezena, juntou-se àqueles que iam ser sacrificados a fim de matar o Minotauro e salvar os companheiros. Estando Teseu em Creta, Ariadne apaixonou-se por ele e deu-lhe um novelo de linha para que o fosse desenrolando ao entrar no labirinto e pudesse achar, depois, o caminho de volta. Teseu matou o Minotauro e fugiu de Creta, levando a princesa, mas abandonou-a na ilha de Naxos, onde ela, mais tarde, veio a se casar com Dionísio, o deus do vinho na mitologia grega”.

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