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(publicado em JESUS ESTÁ CHEGANDO!, edição 108 – jun/jul/ago/set 2010)
Por ocasião das comemorações dos 21 anos do Templo da Boa Vontade, apresentamos a terceira e última parte do discurso de Paiva Netto, proferido em 2009, durante o encontro ecumênico que reuniu milhares de peregrinos em Brasília/DF para a festa dos 20 anos do TBV. Vale destacar que, em virtude de muitos Irmãos o receberem em sua chegada, fazem parte deste artigo trechos de declarações feitas pelo Presidente-Pregador da Religião Divina à entrada do monumento, em seu gabinete, na garagem do prédio administrativo, na Nave da Pirâmide das Almas Benditas, a Pirâmide dos Espíritos Luminosos, e em outros ambientes.
Em sua pregação, de improviso, o Irmão Paiva Netto deixa claro ser a Espiritualidade Ecumênica o farol que as ideologias humanas devem ter por norteador de seus caminhos ao atravessar os mares revoltos nos quais suas experiências limitadas ainda se debatem. Ao mesmo tempo em que ressalta que “barrigas vazias não estão dispostas a ouvir”, adverte: “Governar não é somente atender às carências materiais”, sugerindo que “o bom relacionamento de Espírito, mente e corpo” deve reger um estatuto de Vida, inclusive além da Vida.
Preceitos científicos definem que, quando observamos algo, passamos a fazer parte dele. O que dizer, então, das ideias tão transformadoras apresentadas a seguir? Certamente, estimado leitor, cara leitora, estamos diante de um verdadeiro edital de convocação para um mundo melhor.
Façamos já a nossa boa parte!
Excelente leitura!
Os Editores
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Na obra Memorial de Santa Helena, Napoleão Bonaparte (1769-1821) registrou, entre outros, este conselho a seu filho, o príncipe François Charles Joseph Bonaparte (1811-1832), também conhecido como Napoleão II, apesar de jamais ter reinado:
— (…) Para que meu filho saiba se sua administração é boa ou má, se as suas leis estão de acordo com os costumes, que faça apresentarem-lhe um relatório anual e motivado das condenações pronunciadas pelos tribunais. Se os crimes ou os delitos aumentam é uma prova de que a miséria cresce, que a sociedade está mal governada; a sua diminuição é prova do contrário.
E o presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt (1882-1945) foi categórico nesta assertiva:
— Governar é manter a balança da justiça igual para todos.
Não é fácil, porém é o certo. Portanto, urge ser feito por pessoas de bem: civis e militares. Todos humildemente devem buscar amparo no Governo Espiritual, ainda invisível, pela inexcedível potência da prece, de forma que haja democracia e inclusão social para todos. Para que isso na verdade ocorra, faz-se mister que as criaturas, humanas e espirituais, sejam iluminadas pelo clarão do conhecimento que se aprende na escola e pelo Amor que advém da integração em Deus, que é justamente Amor. Sem isso, teremos, cada vez mais, o reino da intolerância e da violência. Os fatos falam por nós. O sacerdote e pensador francês Jean-Baptiste Henri Lacordaire (1802-1861) ensinou que
— A oração é o ato onipotente que coloca as forças do Céu à disposição dos homens.
Fora da postura espiritual-solidária do Mandamento Divino, propagado pela maior Figura que passou por este orbe, Jesus, o Economista Celeste e Político Excelso, torna-se mais custoso usufruir a Paz desarmada, demore o período que for preciso para alcançá-la. Barrigas vazias, consoante escrevi há tanto tempo, nem sempre estão dispostas a escutar.
E como estabelecer esse diálogo? Primeiro, com espírito de Fraternidade, para que haja a transformação social (e espiritual) do indivíduo, no caso, dando-lhe o prato de alimento e o ensino para que consiga prover-se do que necessita para viver decentemente.
Disse o Buda (Sakyamuni*1):
— É pela benevolência que se deve vencer a cólera: é pelo Bem que se deve vencer o mal. Deve-se vencer o avarento pela generosidade, e o mentiroso, pela verdade.
ADENDO XI
Democracia a partir da Divindade
Atentemos para este alertamento do nobre Espírito Dr. Bezerra de Menezes (1831-1900), que na Terra foi médico caridoso e eminente político brasileiro do século 19. Sua palavra, que benditamente vem ao encontro de nosso pensamento, chegou-nos por intermédio do sensitivo Legionário Chico Periotto, em 7 de novembro de 2009:
— A revolução chamada democracia não será suficiente para a Humanidade. Falo do suprir carências, além da chamada liberdade de ir e vir. Por isso, aqueçam as suas Almas e saibam que o trabalho da democracia a partir da Divindade é o único capaz de projetar aos povos de todas as culturas o mecanismo da saciedade do vaso físico e espiritual.
Enquanto a Humanidade não conhecer a Inteligência Superior que a dirige, pelos milênios, o que lhe restará? A frustração. E da frustração vem a guerra.
A revolução definitiva chega ao Espírito eterno. Portanto, meu Irmão Maior, todos os dias, sinta na sua potente Alma, ligada ao Mestre Jesus, que todo o seu trabalho é importante nestes tempos de transição da Humanidade.
Ajudar os Seres Humanos a se encontrarem com Deus! Existe melhor função missionária do que esta? (Os destaques são nossos.)
ADENDO XII
PBV — Exigência Espiritual
Na noite de 31 de dezembro de 1967 para 1o de janeiro de 1968, numa correspondência dirigida a Alziro Zarur (1914-1979), escrevi-lhe que o PBV (Partido da Boa Vontade que ele fundara poucos anos antes) nascera para atender a uma exigência espiritual do povo brasileiro.
Governar não é somente atender às carências materiais do povo, mas também às suas exigências espirituais. Por isso, afirmo e reafirmo que a reforma do social vem pelo espiritual. É básico o bom relacionamento de Espírito, mente e corpo, três degraus de desenvolvimento uno do Ser, criado por Deus, entendido como Amor, como vemos na Primeira Epístola de João, 4:20 e 21,
— Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos da parte Dele este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.
Do contrário, em nenhum momento haverá real Paz na Terra, porquanto mesmo nas nações eventualmente ricas e poderosas existirá pobreza. Fato que se vê, por exemplo, nos Estados Unidos, Portugal e França. Sem a vivência do Amor, aquele oriundo do Pai Celestial, a penúria habitará os corações, abastecida com a ganância de alguns dos que muito possuem, cupidez essa que é filha do individualismo radical, e com todos os males derivados desse horror.
Com sabedoria, exortou o papa João XXIII (1881-1963):
— No amor são resolvidos todos os problemas sociais e divergências políticas, tanto à escala europeia como à escala mundial. Nele repousa a pedra angular. (O destaque é nosso.)
E nós sabemos que a Pedra Angular é Jesus.
Mas ainda há aqueles que, diante de tanto descalabro, exclamam cinicamente:
— Ué, Amor?! Onde se vê isso?!
Ora, Você, por acaso, está chegando de Netuno ou de algum planeta desconhecido mais distante ainda?! Cuidado: as ideologias, tantas vezes, enceguecem e escravizam as cerebrações mais geniais.
ADENDO XIII
Caridade: a Ideologia das ideologias
Em minha mais recente obra literária É urgente reeducar!*2, antecipei, em forma de extratos, algumas lucubrações constantes de Cidadania do Espírito. O item 41, que acresci às novas edições do lançamento da 21a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, vem bem ao encontro do que abordo neste estudo:
Amor, Harmonia, Solidariedade, espírito de Justiça aliado à Bondade, jamais à vingança; Liberdade com respeito aos demais Entes Humanos; Verdade sem fanatismo social, político, filosófico, religioso ou científico; auxílio aos que sofrem, no corpo ou na alma; Política e Economia, acompanhadas pelas virtudes da Correção e da Generosidade; Instrução, Educação, Reeducação, consoante a Fraternidade Ecumênica; portanto, tudo aquilo que na Paz ou na guerra torna forte a criatura, na Terra e no Mundo Invisível, que não é uma abstração, forma o conclusivo conceito de ideologia para o Cidadão do Espírito: Caridade, ou seja, o ar moral que, como seres realmente civilizados, devemos respirar.
Para aprender e viver o que verdadeiramente nos faz bem, é preciso juntar o conhecimento humano ao Saber Divino. Encontramos em Provérbios, 1:7, de Salomão, também conhecido como Rei Sábio dos Judeus:
— O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.
Ora, do Saber e do Ensino Celestes vem o sentido da verdadeira Paz.
Ao analisar o famoso sonho de Nabucodonosor, rei de Babilônia, decifrado pelo Profeta Daniel, em seu livro no Antigo Testamento, capítulo segundo, o saudoso Alziro Zarur (1914-1979), que trouxe à Terra a Religião de Deus, bem a propósito definiu:
— Nenhum homem, nenhum grupo forte, nenhum povo, nenhuma nação superpotência, comunista ou capitalista, poderá estabelecer Paz na Terra. Isto é obra pessoal e intransferível de Jesus. Somente o Cristo tem poder — no Céu e na Terra — para realizar essa maravilha. E Ele o fará, quando descer do alto uma pedra, cortada sem auxílio de mãos humanas, para ferir a estátua nos pés de ferro e de barro. Este acontecimento está próximo: ainda não se concretizou. (O destaque é nosso).
ADENDO XIV
Um fato ilustrativo
Para retratar a realidade da presença benfeitora dos Espíritos de Deus que assessoram o Cristo na proteção das Instituições da Boa Vontade Divina, dos Legionários e dos Cristãos do Novo Mandamento de Jesus, contarei um fato que ocorreu com um casal conhecido:
Depois que saíram de um consultório médico, o marido precisou alimentar-se. Há várias horas permanecia com o estômago vazio. Ele e a esposa, um casal feliz, foram conversando sobre o bom entendimento entre os que se amam, não apenas relativamente ao caso deles, mas ante muitos outros que andam pela Terra, apesar da opinião biliosa de quem esquece que ainda existem corações dispostos ao Amor. Os dois sentiam a presença do nobre Espírito Dr. Bezerra de Menezes, como se ele os tivesse acompanhando, como padrinho e amigo que é dos dois. Por “coincidência”, haviam se casado no dia do aniversário do generoso clínico: 29 de agosto. De repente, entram em um café, bem simpático, num shopping da cidade em que se encontravam. Logo, avistaram um local bem reservado, que parecia especialmente esperar por eles. Quando ali se sentaram, o esposo notou um livro aberto. Teve vontade de voltar e ler a página à mostra. O título dizia mais ou menos assim: “O que Deus juntou o Homem não separa”. Ficaram radiantes com o fato, relativo ao que vinham tratando, em clima feliz de alta Espiritualidade. A influência benéfica dos Irmãos Espirituais era quase palpável. Em determinado instante, o homem chamou um de seus auxiliares. Aproveitou a oportunidade e solicitou-lhe: “Amigo, por favor, veja que livro é aquele”.
Prontamente, o assessor foi averiguar e tiveram uma grande surpresa: ao procurar a capa, o jovem achou nada mais, nada menos que uma sorridente foto do nosso querido Dr. Bezerra de Menezes, logo no princípio do volume que ali se encontrava, como a dizer:
— Estou aqui com Vocês o tempo todo. Afinal de contas, contribuí bastante para esse enlace matrimonial.
Termino a pequena narrativa, exclamando: Ah, se toda a Humanidade tivesse consciência, ou quisesse tê-la, pois esta é a verdade, da permanente e amicíssima companhia desses benfeitores (ainda) invisíveis, que servem a Jesus, cuja função única é a de nos conduzir pelas estradas do Bem, afastando de nós, quando assim o queremos e lhes permitimos, todo o mal conhecido ou desconhecido da maioria dos que habitam este planeta, feito para nossa evolução! E consequentemente nos trazendo benfazeja alegria! Se ainda não o é de todo assim, resume-se ao fato de que as escolhas que, pelos milênios, andamos fazendo não têm sido as melhores. Felicidade, autêntica ou falsa, queiramos ou não queiramos reconhecer, depende de nós. De outra forma não vem ocorrendo, porque consideramos tábula rasa a séria admoestação de Jesus, o Cristo Ecumênico, quando assegura:
— A cada um de acordo com as suas obras (Evangelho do Cristo segundo Mateus, 16:27).
Naturalmente que a partir das Boas Obras Espirituais, pois a efetiva realização destas, que começa com a ação da prece, abre os caminhos do Bem que nos pareçam irremediavelmente fechados.
O Irmão Zarur, em suas famosas pregações, bradava:
— Só Deus é poder!
E o respeitado teólogo e educador alemão Philipp Melanchton (1497-1560) nos incentiva a seguir esta judiciosa estrada:
— A graça de Deus consola o homem, e as obras deste, embora imperfeitas, são uma resposta alegre e agradecida à benevolência divina.
Mas agora cada um de nós vai fazer um pedido, a exemplo dos que nos ouvem pelo rádio e nos acompanham pela televisão e pela internet.
Até os Irmãos ateus podem orar. Afirmo que há, entre eles, gente com alma caridosa. Deus conta também pela intenção, boa ou má. É claro que não desejo que quem quer que seja continue na descrença.
Trago-lhes esta significativa explicação de Allan Kardec (1804-1869), extraída de O Livro dos Espíritos, item 658, ao responder à seguinte indagação:
— Agrada a Deus a prece?
A prece é sempre agradável a Deus, quando ditada pelo coração, pois, para Ele, a intenção é tudo. (…)
Aliás, quem pode apontar, com certeza, se tal ou qual pessoa é verdadeiramente ateia? Sabe-se lá o que vai no coração das criaturas? Muita vez, o que existe é uma revolta contra crenças humanas e não realmente dirigida a Deus. Pensem nisso. Há tempos escrevi que a falência religiosa gerou o ateísmo.
Neste instante, cada um vai elevar a Deus a sua súplica.
Atende, Senhor, a esses pedidos.
Disseste, Jesus, no Teu Evangelho segundo Mateus, 7:7, 9 a 11:
— Pedi e Deus vos dará. Deus não é indiferente nem à morte de um passarinho. Se teu filho te pede um pão, tu lhe dás uma pedra? Se teu filho te pede um peixe, tu lhe dás uma serpente? Ora, se tu que és mau, sabes dar boas coisas a teu filho, que é que não dará o Pai que está no Céu?
Diante dessas Tuas afirmativas, Sublime Confortador de nossas vidas e nossas Almas, peço-Te pelos incansáveis lutadores das Instituições da Boa Vontade Celeste, que labutam desde a administração superior até os serviços mais simples, não somente na Sede Central, mas em toda parte. Neste momento, em tantos países, tanta gente nos está escutando e vendo. E estas palavras serão traduzidas para muitas e muitas línguas, chegando a todos os rincões pelo esforço desses valentes caminheiros da Boa Vontade de Deus, que, a partir do Editorial, as colocarão em livros e as levarão igualmente pela internet, esse poderoso instrumento que Jesus, o Cientista Divino, oferece ao progresso planetário. Sem precisarmos de qualquer meio de locomoção, realizamos viagens qualitativas, isto é, valendo-nos dos mais modernos recursos tecnológicos e de olho nos processos que velozmente vêm surgindo, como o e-book. O Dr. Bezerra, aludindo à expansão da Doutrina do Novo Mandamento de Jesus, a Quarta Revelação de Deus, que é também do Cristo e do Espírito Santo, exorta que basta usarmos bem a informática e, em um segundo, estamos em todo o mundo. Espero de Vocês, minhas queridas Irmãs e meus queridos Irmãos, em uníssono, muito dinamismo. Deus é dinâmica, e não complexidade. Reitero-lhes: jamais criemos problemas, porque os reais espontaneamente aparecem. E então estaremos preparados para vencê-los. Tantos inventaram inúmeras dificuldades no decorrer da própria existência e/ou da História, que ficaram endoidecidos ou se perderam em lucubrações depressivas.
Aqui, uma lição que nos desce do Mundo Espiritual, com o recado de Lobo da Costa, que Vocês estão sempre ouvindo na Super Rede Boa Vontade de Rádio:
— Ação — vontade no tempo;
Resultado vem após.
A vida nasce de Deus;
Destino nasce de nós.
Mantenhamos, pois, elevada a bandeira da Boa Vontade de Deus, a do otimismo, contudo, firmado na Generosidade Celeste. Cientes de que o tempo, na Terra, vai constantemente passar, é mais acertado que nele sigamos praticando o Bem. Há muito que fazer pela sociedade planetária, em vez de nos rendermos ao pessimismo, que tem tudo a ver com o sentimento egoísta, que corrói as forças do progresso. Por isso, digo-lhes sempre: Ninguém faz nada sozinho. E, nesse caso, a nossa referência é a ação solidária que levanta as nações, mesmo nas horas mais tormentosas. Há realmente muitos para socorrer, educar com a Espiritualidade Ecumênica, medicar, e muito que construir.
Mas é preciso, acima de tudo, amar. E não me refiro ao amor de papai e mamãe quando vão para a cama. Esse tem o objetivo, também Divino, de nos dar oportunidade de vir a este orbe como Seres Humanos. Antes, porém, de sermos filhos carnais deles, somos filhos de Deus. Viemos de lá, do Mundo Espiritual (ainda) invisível. A Alma preexiste ao corpo físico. E o fato de sermos, antes de tudo, filhos do Pai Celestial multiplica fortemente a responsabilidade dos pais, consanguíneos ou adotivos, porquanto todos prestarão severas contas ao Criador de todas as criaturas.
ADENDO XV
Pequeno desafio
Os filhos, como seres reencarnados, também carregam suas próprias responsabilidades. O assunto é espiritualmente tão sério que voltaremos a ele. Convido-os porém a antecipadamente discuti-lo. Digam-me, por exemplo, como entendem a responsabilidade dos filhos, porquanto, aos olhos humanos, a dos pais já aparece bem claramente, neste e no Outro Mundo, aos que têm “olhos de ver e ouvidos de ouvir”.
Agradecemos, ó Provedor Celeste, o labor de todos os que prepararam e levaram ao sucesso esta comemoração de tantos aniversários das Instituições da Boa Vontade de Deus. A começar pelos 20 anos do Templo da Boa Vontade. Nossos parabéns àqueles que forneceram apoio logístico aos caravaneiros com a firme infraestrutura, à turma da alimentação, da segurança, do cerimonial; aos corais, bandas, orquestras, teatro. Todos deram um show! Lembramos ainda a equipe da Comunicação 100% Jesus, entre os quais estão os batalhadores da Super Rede Boa Vontade de Rádio, da Boa Vontade TV, do Portal Boa Vontade, do Departamento de Relações Fraternais (DRF), e os que produziram essa série maravilhosa, exposição de verdadeiro Renascimento Espiritual, na Galeria de Arte do TBV*3, dedicada ao Cristo Ecumênico e a essa Tua Divina Obra, ó Jesus!, o Conjunto da Boa Vontade, em Brasília, e em homenagem ao Jubileu de Ouro da Proclamação do Teu Mandamento Novo, Lei Universal, realizada pelo saudoso Irmão Alziro Zarur, em Campinas, Estado de São Paulo, o qual completou, no dia 21 de outubro corrente (estávamos em 2009), 30 anos na Pátria da Verdade.
Inspirados na Ordem Suprema do Divino Mestre, cooperaremos na reestruturação espiritual pacificadora, nunca vista na Humanidade, e na qual o livro*4 que lançamos hoje, o primeiro da Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, representa grande passo inicial. Em seguida, deverá vir o segundo, Toda a Humanidade é cristã. Mas de que Cristianismo falaremos? Fica aqui essa instigante pergunta, embora aqueles que ouvem a pregação da Religião de Deus, agora e desde os tempos do Irmão Zarur, pressintam a beleza que do Mais Alto vem baixando à Terra.
Graças, Senhor!
Dá-nos a Divina Paz que prometeste àqueles que vivem o Teu Novo Mandamento:
— Minha Paz vos deixo, minha Paz vos dou. Eu não vos dou a paz do mundo. Eu vos dou a Paz de Deus que o mundo não vos pode dar. Não se turbe o vosso coração nem se arreceie. Porque Eu estarei convosco, todos os dias, até o fim do mundo! (Boa Nova consoante João, 14:27 e 1; e Mateus, 28:20).
Glória a Deus nas Alturas, Paz na Terra aos Homens e às Mulheres, aos Jovens, às Crianças e aos Espíritos da Boa Vontade de Deus! Estes não poderiam ficar esquecidos, porque formam o Espírito Santo, uma multidão incontável de Seres luminosos que assessoram o Serviço Divino neste orbe. Foi com o pensamento elevado a eles que o Irmão Zarur anunciou, em dezembro de 1953, a Revolução Mundial dos Espíritos de Deus, à qual, com muita honra, estamos dando corpo:
— (…) Aliás, já se sabe hoje que aquele pugilo de agitadores de massas, que desencadeou a Revolução Francesa, está reencarnando no Brasil, para promover outra Revolução, por certo mais nobre e mais humana: a Revolução Mundial dos Espíritos [de Luz]. E não haja dúvidas: eles deixarão a obra feita no Brasil, que é o Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho, porque esta Revolução só terminará ao final deste Ciclo Apocalíptico.
Uma salva de palmas para Jesus e para aqueles que, a exemplo do Espírito Santo, O secretariam no Céu e na Terra!
Como sempre lhes recordo, até que todos tenham aprendido e passem a agir de acordo com esta verdade: o governo da Terra começa no Céu.
Todas as vitórias estão decididamente ao nosso alcance pela força do nosso trabalho.
Cada vez que leio esta minha sentença, lembro-me do veterano Legionário da Boa Vontade e Cristão do Novo Mandamento de Jesus Victorino Baccari Sobrinho (1928-1992), ele que tanto gostava desse aforismo. Um dia, me ligou e disse:
— Irmão Paiva, quando repetir esse pensamento, faça-o como daquela vez anterior, tão eloquentemente.
E eu lhe perguntei: Como, estimado Victorino?
E ele me respondeu:
— O prezado Irmão afirmou: “Todas as vitórias estão ao nosso alcance, decididamente ao nosso alcance, pela força do nosso trabalho”.
E assim passou a ser feito.
Minhas irmãs e meus amigos, minhas amigas e meus irmãos, lembrem-se a todo momento de que — Quem confia em Jesus não perde o seu tempo, porque Ele é o Grande Amigo que não abandona amigo no meio do caminho!
Deus Está Presente!
Viva Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, que já vem, em nossos corações para sempre!
NOTAS:
*1 Sakyamuni — “Muni” = Sábio e “Sakkya” = Clã dos sakyas. O Sábio dos Sakyas designa o título de Siddharta Gautama — o Buda (aprox. 556-486 a.C.), após ter atingido o estado de iluminação. É então que ele começa a pregar a doutrina budista em Benares e no sudeste da Índia.
*2 É urgente reeducar! — Livro de autoria do escritor Paiva Netto. Conforme noticiou a Livraria Saraiva, ele foi o autor nacional mais vendido de seu estande na 21a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada em agosto de 2010.
*3 Em 2009, durante a Semana do TBV, foi aberta, na Galeria de Arte do Templo da Boa Vontade — um dos maiores espaços culturais de Brasília/DF, Brasil — a exposição sobre o cinquentenário da Proclamação do Novo Mandamento de Jesus, feita por Alziro Zarur, em 1959, na cidade de Campinas/SP, Brasil. Leia sobre o assunto na página 28, da edição 106, de JESUS ESTÁ CHEGANDO!.
*4 Livro Paiva Netto e a Proclamação do Novo Mandamento de Jesus — A saga heroica de Alziro Zarur (1914-1979) na Terra. Esta obra foi a primeira publicação da Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, fundada por Paiva Netto em 1o de fevereiro de 2007.
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