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Sinais do Céu, intrigantes e belos

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André Luiz de Abreu

O planeta Terra, com seus 8 bilhões de habitantes, gira sobre seu próprio eixo, dando uma volta completa em um período de 24 horas (um dia). Ao mesmo tempo, orbita em torno do Sol numa velocidade de 107 mil km/h, levando 365 períodos de 24 horas (um ano) para dar uma volta completa no Astro-Rei, que está a 149 milhões de quilômetros de distância.

Parece até ficção, mas esses são, respectivamente, os dados astronômicos dos movimentos de rotação e translação do nosso planeta, com execução moto-contínua, ou seja, sem atrasar ou adiantar, e sem sabermos cientificamente como teve início e de que forma é mantido.

Também fazemos parte de um Sistema Solar que, em relação ao Universo conhecido, é como um grão de areia em uma gigante metrópole.

Será que com toda essa mecânica divina e essa estrutura macrocósmica, somente no nosso planetinha há vida inteligente?

Parece muita pretensão acreditar que o planeta Terra, ainda com guerras, crises econômicas, racismo e tantos outros problemas a serem resolvidos, é o centro intelectual do Universo. E que o Princípio Inteligente que a tudo criou escolheu um local micro para, somente ali, manifestar seres com raciocínio. Seria muito desperdício de tempo e espaço.

Partindo da premissa de que não estamos sós, a pergunta recorrente é: “Por que, então, não conhecemos formalmente os demais habitantes do Universo?”.

Talvez chegássemos mais próximos da resposta se melhorássemos o modo de questionar: “Por que será que o Senhor do Tudo não deixa todos se conhecerem logo?”.

Reflitamos: será que podemos dar a chave de um carro a uma criança ávida para dirigir? Será que nós, Humanidade, estamos intimamente preparados para as verdades cósmicas eternas? Elas ajudariam ou atrapalhariam nossa evolução?

 

“Não há limites para o Universo de Deus”

Em sua página “A Vinha e o Ceticismo”, o escritor Paiva Netto vem ao encontro do assunto: “(…) Para entendermos os ambientes mais elevados, é necessário aceitarmos que funcionam empregando a Luz, que é ‘matéria’ quintessenciada, fluida, em regiões situadas até mesmo depois daquelas que nossa atual compreensão das coisas alcança. Há esferas além das esferas, adiante do que os astrônomos já vêm considerando o hiperespaço. A ‘fronteira’ é muito mais longínqua, porque não há limites para o Universo de Deus.

“O planeta angustia-se sob o impacto de merencória carência sentimental, pois tem preferido desenvolver-se valendo-se dos constringentes meios físicos, em vez de, pari passu, agir com o instrumental que lhe oferece a Inspiração Celeste. Esta é uma das providências básicas a serem tomadas para que o saber terreno possa desvendar o fundamento Espírito, que nele próprio habita.

“A civilização precisa das suas incomensuráveis qualidades investigativas, mas não deve abrir mão de Deus. Evidentemente, não se trata aqui do caricato ser antropomórfico, histórico empecilho ao urgente fraternal abraço que, um dia, unirá duas grandes irmãs: Ciência e Religião”.

 

Paiva Netto não somente defende o conceito de vida extracorpórea, como também abre espaço para o debate filosófico que ampara a investigação do tema. Em seu livro Apocalipse sem Medo (2000), no capítulo “Profecias e óvnis”, elucida: “Uma vez me perguntaram se acreditava em óvnis [objetos voadores não identificados]. Respondi: A questão não é crer ou descrer, mas criteriosamente investigar para saber se existem, se é verdade ou falação. Não podemos decidir de orelhada ou por frugalidade de raciocínio, acomodação ou medo da opinião alheia, se um fato é verdadeiro”.

No subtítulo “Diferentes expressões de vida”, constante do mesmo capítulo, prossegue o autor: “E quem disse que todas as expressões de vida têm de ser iguais à nossa? Até o conceito terráqueo de beleza pode ser um pavor para os que eventualmente existam além do nosso pequeno sistema planetário. E mais ainda: os nossos sentidos humanos serão suficientes para identificar qualquer tipo de vida extraterrestre? A Ciência haverá de abertamente manifestar-se um dia sobre o assunto.

“— Mas… e os chefes do mundo?…

“Ora, os governantes da Terra!… Quantas vezes sonegaram informações à sociedade, sob os mais diversos e, por vezes, estranhos pretextos…

“Não nos esqueçamos de que Jesus Cristo, no Seu discurso do Fim dos Tempos, Evangelho, segundo Lucas, 21:11, declarou:

“— ‘Haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais no céu’”.

 

Um marco na história brasileira sobre o assunto são as etapas do Fórum Mundial Espírito e Ciência (FMEC), da LBV, com suas diversas sessões plenárias. Realizadas a partir do ano 2000 no ParlaMundi da Legião da Boa Vontade*2, em Brasília, DF, contou com a participação de físicos, religiosos, filósofos, astrônomos, cosmonautas e pesquisadores diversos, a exemplo de Edgar Mitchell (1930-2016), Patrick Drouot, Amit Goswami, Alexander Lazutkin, James Hurtak, Pierre Weil (1924-2008), Ronaldo Mourão (1935-2014), Fernando Salazar, além de outras personalidades.

A divulgação das pesquisas ufológicas sempre esteve na pauta das publicações Legionárias. A primeira edição da revista BOA VONTADE, de maio de 1956, assim como suas edições seguintes, traz matéria sobre discos voadores e aparições de óvnis em diversos continentes. O veterano Legionário da Boa Vontade Derblay de Almeida relata que “naquela época nenhuma publicação no Brasil falava do assunto com seriedade. A revista BOA VONTADE propagou bastante, pois tinha uma grande circulação”.

 

Círculos em plantações

Um fenômeno sem explicações, mas incrivelmente belo. Assim que muitos definem os desenhos gigantes que vêm aparecendo em plantações na Inglaterra, nos Estados Unidos e, em menor escala, em outras partes do mundo, inclusive no Brasil.

Os Crop Circles (círculos recortados) têm deixado pesquisadores extasiados e muita gente encantada. São desenhos feitos em plantações, matagais, com formas de dar inveja aos melhores artesãos. Pesquisadores conseguem identificar matrizes matemáticas perfeitas na estrutura de suas formações. Outros associam os círculos à posição de astros no Céu. Mas, afinal, quem assina as obras? O que querem transmitir?

Ana Sharp

Sobre o assunto, trazemos a palavra da pesquisadora Anna Sharp que, entre outras atividades, acompanha as aparições dos inusitados Crop Circles. Formada em Física e Astronomia, Anna intrigou-se com a Inglaterra, local onde mais se repetem os fenômenos no planeta. Ela afirma:

“Os círculos são um fenômeno, sem dúvida nenhuma. São mandalas incríveis, desenhos altamente sofisticados. Ao chegar à Inglaterra, encontrei professores de várias universidades do mundo, cientistas, ufólogos, todos impressionados com os círculos. A maioria deles atribui os desenhos a extraterrestres, a seres inteligentes de outra dimensão”.

Mas há variação sobre o assunto. Recentemente, uma companhia telefônica, em uma estratégia de marketing, desenhou um círculo com as formas de seu novo chip em uma plantação nos Estados Unidos. Já se vende até kits de ferramentas para fazendeiros desenharem nas plantações. Segundo Anna Sharp, isso acaba lançando dúvida sobre algo muito sério. Em linhas gerais, a natureza do ser humano sempre tenta ridicularizar aquilo que não alcança ou não entende, como uma forma vaidosa de se defender do que ignora. O que o assunto pede é menos ceticismo e mais pesquisa. Foi o que fez a BBC [canal de TV londrino]. Para tentar desmascarar possíveis fraudes, pediu a um grupo de 12 rapazes, munido de todo o aparato possível (helicóptero, máquinas modernas etc.), que copiassem um círculo existente, e eles levaram cinco dias para concluí-lo… Quando estive na Inglaterra, diversos grupos de pesquisadores e eu fazíamos vigílias noite e dia para observar o fenômeno. Lembro-me que, uma vez, ao nos deslocarmos de carro, alguém disse: “Olha uma luz no Céu”, mas não demos importância. Minutos depois, ao retornar pelo mesmo caminho, onde antes não havia nada, nos deparamos com um Crop Circle em uma plantação que monitorávamos. Ficamos impressionados. Humanamente seria impossível alguém ter feito aquilo em tão pouco tempo”.

 

Bate-papo científico com o Além

Carl Sagan

O intrépido e premiado Carl Sagan (1934-1996), cientista, astrônomo, astrofísico e escritor ateu, em 16 de novembro de 1974, enviou ao Espaço sinais de rádio com informações codificadas, na esperança de fazer contato com formas inteligentes extraterrenas. Para tanto, utilizou-se do radiotelescópio instalado na cidade de Arecibo, em Porto Rico. Ele apontou em direção à Constelação de Hércules (Messier 13), um aglomerado de 300 mil estrelas, na Via Láctea, a cerca de 23 mil anos-luz da Terra. As informações, em códigos gráficos, descreviam cientificamente os seres humanos e as características do nosso planeta.

Em 14 de agosto de 2001, 27 anos mais tarde, um desenho apareceu na plantação do famoso Observatório de Chilbolton, na Inglaterra. Sua estrutura era idêntica à que fora mandada ao Espaço por Sagan. Notadamente, era uma resposta com as mesmas características de compilação.

A mensagem enviada pelo cientista informava que o carbono é o elemento químico primordial para que exista vida na Terra. A informação que retornou dizia que, em seu local de origem, o silício tem essa função-mor. Sagan também enviou dados de altura média e forma dos corpos humanos. A resposta trazia a mesma estrutura de informações, mas descrevia um corpo com cérebro avantajado em comparação ao terreno.

 


*¹ André Luiz de Abreu, do Rio de Janeiro, RJ, é coordenador editorial e estudioso dos temas da Espiritualidade.

*2 ParlaMundi da LBV — Integra o Conjunto Ecumênico do Templo da Boa Vontade, localizado na Quadra 915 Sul, em Brasília, DF. Para informações, ligue: (61) 3114-1070.

As informações dos Crop Circles foram extraídas do site www.temporarytemples.co.uk e do livro Crop Circles: Signs of contact, de Colin Andrews com Stephen J. Spignesi.

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