A afirmativa que dá título a esta matéria é ponto comum em depoimentos de centenas de pessoas que foram pesquisadas pelo dr. Raymond Moody, médico psiquiatra norte-americano e professor de Psicologia, que concedeu entrevista ao programa Conexão Jesus — O Ecumenismo Divino, da Super Rede Boa Vontade de Comunicação. Ele é autor do livro A Vida depois da Vida, no qual compilou relatos, de todas as partes do mundo, sobre as experiências de quase-morte (EQMs), termo que cunhou.

A partir das informações colhidas pelo dr. Moody, um evento se mostra regular e bastante interessante: “Pessoas de todo o mundo me contam que, muito frequentemente, essa retrospectiva de suas vidas acontece na companhia de um ‘ser de luz’, dotado de total compaixão e amor”.

Essa pesquisa do dr. Moody e diversos trabalhos acadêmicos e jornalísticos sobre a continuidade da Vida estão também compilados em uma das mais conceituadas obras acerca do tema, Os mortos não morrem (2018), do escritor Paiva Netto.

O programa Conexão Jesus também recebeu outro ilustre pesquisador de experiências de quase-morte, o prof. dr. Peter Fenwick — neurocientista e professor sênior do Instituto de Psiquiatria do King’s College, em Londres. Ele relata que foi o livro A vida depois da vida, do dr. Moody, que despertou sua curiosidade sobre o assunto.

Na década de 1980, ao participar de um programa de TV para falar sobre EQMs, sem muita perspectiva de repercussão do tema, dr. Fenwick se surpreendeu ao receber cerca de duas mil cartas de pessoas que tiveram “sonhos” com as mesmas características que narrou na TV, fruto de seus estudos. Desse grupo, foram selecionados 500 casos, que ele passou a pesquisar mais amplamente. Destacando essa incrível realidade que socialmente nunca havia sido estudada, afirma: “O interessante é que 99% das pessoas nunca tinham ouvido falar da experiência de quase-morte até aquele momento. Ou seja, nunca mais teremos outro banco de dados como aquele, porque hoje em dia todo mundo já ouviu falar sobre isso. Mas até então elas não conheciam, portanto, não estavam inventando ou copiando, porque não sabiam nada a respeito”.

Em suas pesquisas, a identificação de um túnel luminoso, pelo qual todos trafegam na hora em que suas consciências deixam o corpo, também foi algo que se repetiu em diversas narrativas: “O que aparece em todos os relatos é que, no fim [do túnel], há na verdade uma luz brilhante; conforme você caminha em direção a essa luz, você sente que ela é composta por amor e compaixão e você mal pode esperar para entrar nela. Então, finalmente você entra, e é exatamente isso: você fica envolvido(a) nesse abraço muito amoroso da luz”.