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“A Ciência do Novo Mandamento de Jesus” – Velocidade, Probabilidades e Espaço-Tempo Divino

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Juliano Bento

Juliano Bento

O que entendemos por Ciência? Tal pergunta despretensiosa pode gerar alguns profundos questionamentos. Embora o senso comum acerte ao definir o termo como o labor realizado em universidades ou centros de pesquisa, por vezes o observamos cometendo alguns equívocos de conceituação. Ocorre que apesar desse imaginário popular nos fornecer uma base para compreensão de Ciência, também se utiliza de muitas noções difusas providas da cultura pop. Um exemplo disso seria a visão de que por detrás de toda descoberta se encontra um gênio solitário, com seu alvo e límpido jaleco, manipulando tubos de ensaio e béqueres. Essa imagem é tão marcante que não é difícil reparar que grandes empresas do setor de medicamentos, cosméticos ou higiene se utilizam dessa figura em propagandas, como garantia de qualidade para seus produtos.

Uma outra associação imprecisa, embora compreensível, é a confusão feita entre tecnologia e Ciência. Quando compramos um aparelho eletrônico novo, podemos imaginar que tal mercadoria seria um produto direto da Ciência. Todavia, aqui temos uma disparidade evidente. Conforme os estudos em “Ciência, Tecnologia e Sociedade” (CTS) nos lembram, apesar de existir uma relação intrínseca entre as primeiras grandezas da sigla, não podemos dizer que ambas sejam análogas. Embora a tecnologia dependa da Ciência, visto ser uma aplicação dessa, a Ciência, por sua vez, se desenvolve independentemente da tecnologia[i].

Além disso, uma outra analogia temerária propiciada pelo senso comum é visualizar a Ciência como a única detentora da verdade absoluta, sem margens para interpretação. Infelizmente, tal comportamento é fruto de uma excessiva postura dogmática que alguns indivíduos possuem nos mais diferentes âmbitos de suas vidas. Conforme a CTS também afirma, a Ciência é um produto da cultura na qual essa está imersa e é altamente influenciada pela mesma. Ao mesmo tempo, tal como qualquer grupo ou ramo da sociedade, não só é feita por pessoas detentoras de crenças e filosofias de vida, mas também por indivíduos que comentem erros (deliberados ou não). Por mais que a Ciência tenha consciência disso e possua regulações internas a fim de se evitar que uma pesquisa com dados errados, desatualizados ou manipulados seja publicada em journals, isso eventualmente ocorre.

O que averiguamos é que fora dos círculos universitários (e até mesmo dentro desses) não existe uma compressão final do que seria a Ciência. A fim de buscarmos uma resposta plausível à pergunta inicialmente proposta, podemos considerar que, no lato sensu, o termo flutua entre algumas concepções conectadas, porém dispares. Assim, a Ciência poderia ser um simples sinônimo de conhecimento (sobre qualquer assunto), uma compreensão profunda sobre um determinado tópico ou, ainda, uma categorização sistêmica de determinados saberes. Todavia, no stricto sensu, o termo é bem mais complexo visto que, dependendo da época ou da escola filosófica em questão, sua definição também se modifica. De forma simples, a podemos sintetizar como sendo “(…) o conhecimento que inclua, em qualquer forma ou medida, uma garantia de sua própria validade”[ii].

A fim de aprimorar tal acepção, historicamente podemos dizer que essa provém da chamada Filosofia natural, ramo responsável por buscar o princípio elementar de todas as coisas. Contudo, após os trabalhos de grandes luminares dessa área como Galileu, Bacon, Descartes, Kepler, Boyle, Mendel, Spinoza, Newton dentre muitos outros, a Ciência se emancipou do estudo filosófico de modo que, na atualidade, a primeira influencia a segunda, e não mais o contrário. Com isso, a Ciência hoje se tornou uma parte importante da sociedade moderna, tendo sido institucionalizada e grande parte de seus ramos profissionalizada.

Já sobre sua organização interna, essa se fragmenta em alguns troncos principais (ciências exatas, humanas e biológicas) onde, cada qual, se ramifica em outras vertentes de acordos com suas especialidades (biologia, física, química, história, sociologia, filosofia, e etc.). Entretanto, essa não é a única forma organizativa de tais saberes. E aqui se faz necessário analisar uma importante dicotomia velada. Existe uma diferenciação implícita denominada de Hard Sciences (Ciências “Duras”) e Soft Sciences (Ciências “Moles”). Isso gera amplo debate filosófico-científico, visto que as primeiras se fundamentariam na matemática e no método científico (e.g. física, química e biologia) e, por sua vez, a sua contraparte (e.g. educação, história e sociologia) não. Tal categorização possui uma série de problemáticas, visto que alguns tendem a depreciar a produção cientifica das Soft em relação as Hard. Até mesmo o senso comum foi contaminado por tal preconceito, imaginando que a Ciência se restringe somente àquelas pertencentes ao grupo das ciências duras.

Já no quesito tempo de existência, o saber científico, tal como hoje é idealizado, é um saber novo em relação aos diversos ramos da sociedade. Em qualquer escrito com mais de quinhentos anos e que faça alusão ao termo, provavelmente esse está se referindo a uma concepção de Ciência daquele momento e recorte histórico, e não a de hoje.

Posto isso, embora nosso intuito não seja fechar a discussão sobre o que viria a ser esse conceito (mesmo porque essa questão é, ainda hoje, muito debatida por seus fomentadores), podemos compreender o termo como o estudo, compreensão, sistematização e previsão do comportamento da natureza e do cosmos, microscópico e macroscópico, vivo e inanimado, se utilizando de uma metodologia própria.

Além disso, a verdade científica não é final e se dá mediante reformulações (ou revoluções) internas que ocorrem de tempos em tempos. Mesmo assim, tal conhecimento é precioso para a humanidade e é inegável que atingimos uma compreensão única, tanto do universo físico, quanto do nosso corpo somático, graças aos esforços desses grandes pesquisadores de todos os tempos.

 

  1. METODOLOGIA

Conforme afirmamos, a Ciência necessita de uma metodologia que evidencie um determinado conhecimento e o valide, via experimentação e reprodução laboratorial. No caso, chamamos tal procedimento de método científico.

Tal receituário consiste em um conjunto lógico e dedutivo de processos a fim de descrever com eficácia a realidade. Embora sua origem remonte a milhares de anos passados (se o definirmos como a própria lógica, como alguns filósofos da ciência defendem), o método científico, tal como compreendemos hoje, sofreu uma série de transformações.

Esse “refinamento” do método teve como objetivo retirar algumas antigas “subjetividades” de seu meio, como o conceito de intuição, por exemplo. É importante salientar que Descartes havia proposto tal ideia em sua obra “Discurso do Método” juntamente com o seu “penso, logo existo”. Não somente isso, mas toda sua metodologia buscava compreender os fundamentos das Leis Divina.

Além disso, como fruto de uma epistemologia maior, houve uma desconstrução da Ciência e da figura do cientista no final do século 19, a partir do momento que um reducionismo empirista foi aplicado ao saber científico. Previamente a essa ruptura, os cientistas eram de tudo um pouco. As discussões de Einstein, o enunciador da Relatividade, e Bohr, um dos pais da Mecânica Quântica, por exemplo, versavam sobre Religião, passando por Filosofia, chegando finalmente à Ciência. Todavia, o que temos hoje é uma “superespecialização” nas universidades, onde suas faculdades e departamentos são totalmente isolados intelectualmente e fisicamente uns dos outros. O modus operandi atual da Ciência, embora tenha auxiliado muito em compreender cada partícula da realidade, fez com que acabássemos perdendo uma certa noção do todo integrado.

A fim de constatarmos isso, basta verificar que para um físico, uma flor, por exemplo, se restringe a um objeto dotado de comprimento de onda, centro de massa, peso e etc. Por sua vez, para o químico, seria o produto de uma série de reações moleculares que interagem entre si, via Forças de Van Der Waals. Por fim, para o biólogo, além de ser um corpo composto por células dotadas de parede celular, cloroplastos e etc., é compreendida como o órgão reprodutor das angiospermas[iii].

Se unificarmos essas visões definidoras de flor, quem garantirá que esgotamos todas as formas interpretativas da mesma? E mais, haveria algum saber “melhor” que o outro? Obviamente não podemos dizer que o saber físico seja melhor que o biológico (mesmo porque, em certo grau de especialização, esses se relacionam), mas qualquer pessoa que já tenha admirado e contemplado uma flor, consegue perceber que existem mais interpretações que subjazem ao organismo. Além disso, o que seria a flor para um poeta? E para Vivaldi na música? E para Van Gogh nas Artes? E para uma mãe que a recebe de um filho? E a flor de Lótus para um budista? Esse é o problema do reducionismo. Trabalhamos com pequenas verdades que não dialogam entre si, retalhando a compreensão da realidade.

Não somente isso. Percebemos que nas universidades não mais existem grandes polímatas unificadores desses saberes (mesmo porque não haveria tempo em vida de alguém assimilar tamanho conteúdo) tecendo novas conclusões com base no todo, como havia no passado. Não existe mais “A Ciência”, mas somente parcelas dessa. É claro que alguns filósofos da educação já perceberam isso e propuseram iniciativas de reformulação do saber como a interdisciplinaridade e, ainda mais, a transdisciplinaridade, porém ainda existe um longo caminho para a total assimilação e implantação de tais conceitos por parte das grandes instituições de ensino e pesquisa.

 

  1. O CIENTISTA DA ALMA

Dentro dessa análise, uma outra inquirição emerge: Desprezando algumas formas “não convencionais” de interpretação da realidade, não estaríamos defendendo uma verdade relativizada? Colocar todas as interpretações que não obedecem a uma metodologia científica dentro de uma “caixa” intitulada crença ou pseudociência[iv] e, por sua vez, as alocar na periferia do conhecimento, não seria uma atitude dogmática? Conforme afirma Paiva Netto no capítulo “Profecias, ‘Mortos’ e transformação planetária”, do livro Jesus, o Profeta Divino, devemos lembrar que “o único dogma da Ciência só pode ser a procura da Verdade, onde quer que esteja, sempre dentro da moral, da ética e do espírito da mais elevada Caridade, tendo por base a Bioética Divina”.

O autor ainda demonstra que um aspecto necessário para a Ciência ascender a novas descobertas em um plano totalmente novo, se dará com a admissão de outros saberes intuitivos, por meio de um esforço maior em reformular algumas bases dogmáticas instauradas por uma metodologia que não evoluiu pari passu com o conhecimento. Concretizando isso, será possível até mesmo comportar novas proposições de estudo relegadas somente a Religião como a pré e pós-existência da vida além matéria.

Para aqueles que refutam de imediato tal conceito, devemos recordar que o que separou o homo sapiens sapiens das outras espécies afins no mundo, foi o estabelecimento da mente, conforme nos recorda o arqueólogo cognitivo Steven Mithen em seu livro A pré-história da mente: Uma busca das origens da arte, religião e da ciência. De forma geral, o pesquisador propõe que quando surgiu uma “fluidez cognitiva” entre as diversas inteligências existentes em nosso cérebro, um novo salto de conhecimento ocorreu na humanidade, ou seja, foi criada a Arte e a Religião:

 

A importância delas [das inteligências] foi enfatizada pelo antropólogo social Pascal Boyer no seu livro de 1994 intitulado The Naturalness of Religious ideas (A naturalidade das ideias religiosas). Boyer explica que a crença em seres não físicos é a característica mais comum das religiões; pode realmente ser universal. De fato, desde o trabalho clássico de E. B. Tylor sobre culturas primitivas (Primitive Cultures) de 1871, a ideia de entidades não físicas foi usada para a própria definição de religião. Boyer nota três outras características recorrentes nas ideologias religiosas. A primeira é que, em muitas sociedades, pressupõe-se que algum componente não físico de uma pessoa possa sobreviver depois da morte e permanecer como um ser com crenças e desejos. Segundo, pressupõe-se com muita frequência que certas pessoas de uma sociedade estejam mais sujeitas a receber inspirações diretas ou mensagens de esferas sobrenaturais, como deuses ou espíritos. Terceiro, também é um pressuposto generalizado que a execução de certos rituais de modo preciso pode causar mudanças no mundo natural.

 

Dentro dessas inteligências, algo inato a nossa espécie, seria o que o autor chama de psicologia, biologia e física intuitiva. Percebe-se que o ser humano ao nascer, carrega uma certa “programação” de como iniciar a vida. A linguagem, noções de gravidade e inércia, e demais comportamentos, brotam naturalmente.

O que é curioso, é que mesmo com essa noção de mundo, as inteligências imediatamente quebram tais comandos inatos, ao proporem o “além vida”. Não somente isso, mas também atribuem característica a essas entidades, como o traspassar de paredes, a não alimentação, serem dotados de uma vida eterna e etc.

Ou seja, por mais contra intuitivo que possa parecer ao nosso organismo, o ser humano em todas as culturas e religiões enxergaram indícios de uma vida após a morte, havendo pessoas que, inclusive, se comunicavam com esses seres do “além vida”. Tal tipo de análise é que Paiva Netto propõe à Ciência:

 

O que apenas estou sugerindo, às vezes em palavra eloquente, é que os notáveis seguidores da Ciência atrevam-se a avançar mais pelos territórios desafiadores da Espiritualidade Ecumênica. E desse modo alcancem as inúmeras soluções de paz ofertadas pelo conhecimento das Leis que regem essa mesma Espiritualidade que, por ser ecumênica, não mantém a mente fechada, e sem, como ironizam alguns, deixar rolar o cérebro pelo terreno. A questão é ser humilde perante a Verdade e estudá-la, andando de braços dados com ela. É lamentável que mesmo hoje existam aqueles que nem se dão ao trabalho de reconhecer os esforços dos que, honesta e competentemente, adentram, de passo firme, as regiões espirituais. Elas ainda fazem tremer grandes intelectos e corações de respeitáveis pensadores, cuja existência dignifica os povos. Que analisem com total isenção para avaliar em profundidade esses preceitos eternos. Afinal, os mortos não morrem.

 

Assim, se a Ciência, de modo geral, sistematiza um certo conhecimento, e supondo que haja uma substância inteligente que se conserva após a morte do corpo, podemos razoavelmente promover uma Ciência da Alma. E se existe uma Ciência é porque existem cientistas que a estudam, sendo seu principal fomentador o próprio escritor Paiva Netto, por justamente vivenciar e aplicar tal conhecimento na sua vida e nas mais diversas áreas do saber humano, revelando que todos aqueles que experimentam essa Sabedoria Divina, propiciada pela Espiritualidade Ecumênica, verificam uma mudança única de vida.

 

  1. DEUS ANTROPOMÓRFICO VERSUS DEUS DIVINO

Algo que Mithen também afirma é que o ser humano, em seus primórdios, não conseguia atribuir características etéreas demais para as entidades do “além vida” e, até mesmo, para as divindades, por se desconectarem em demasia dos comandos biológicos, físicos e psicológicos inatos. Ou seja, havia um limitador natural. Assim, os primeiros retratos divinos carregavam características antropomorfizadas, ou seja, humanas. Um exemplo clássico são os deuses gregos que possuíam inveja, ciúmes e etc.

Posto isso, é essencial combatermos uma definição fundamentada em analogias humanas do Divino Ser, O reduzido totalmente a características antropomorfizadas, visto essa ser uma postura dos primórdios de nossa existência enquanto espécie. Se o conhecimento como um todo hoje necessita de um grau de abstração inimaginável (dualidade onda-partícula, bóson de Higgs, léptons, teoria quântica de campos, ondas gravitacionais e etc.), por que agiríamos diferente em relação ao conhecimento de Deus? É exatamente isso que nos elucida Paiva Netto em seu artigo “Ecce Deus!”:

 

(…) Friedrich Nietzsche (1844-1900), filósofo e discutido autor de Ecce Homo! (Eis o Homem!), Assim falava Zaratustra, entre outros trabalhos até hoje instigantes, concluiu que Deus havia morrido… Muita gente ficou indignada com sua afirmativa. Porém, sabendo ou não, o velho Frederico valentemente combatia o deus antropomórfico, criado à imagem e semelhança do homem aturdido: o deus que persegue, se vinga e mata, o deus sem senso algum. Esse, Nietzsche tem toda a razão, está morto. Aliás, nunca existiu. Por isso, é chegada a hora de universalmente — porquanto, com atitude antifanática e/ou antipreconceituosa — aprimorarmos o nosso conhecimento sobre Deus, qualquer que seja a Sua verdadeira Essência.

 

E essa definição de Deus, conforme destacava o saudoso Proclamador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, Alziro Zarur (1914-1979), pode ser vista em seu Poema do Deus Divino quando afirmava: “(…) Pois creio é nesse Deus imarcescível/ Que ampara a Humanidade imperfeitíssima:/ Deus de uma Perfeição inacessível/ À humana indagação falibilíssima”.

 

  1. CURVAS DE PROBABILIDADES PROFÉTICAS

Uma vez assimilados todos esses pormenores, adentremos naquilo que a Ciência da Alma pode auxiliar a Ciência Convencional (bem como toda a humanidade). E, em especial, por estarmos aqui estudando o livro Jesus, o Profeta Divino, busquemos compreender mais profundamente o que seriam as Profecias. Sobre tal tema, vejamos o que Paiva Netto afirma na referida obra, no subtítulo “Zarur, Einstein, E=mc2 e a evolução do entendimento das Profecias”:

 

Ora, quanto às palavras dos Profetas, temos de usar a mesma conceituação antes aqui exposta, pois — à medida que evoluímos — a nossa compreensão dos fatos vai crescendo, até tocar o Infinito, onde as Profecias são concebidas por Deus e postas em andamento por Seus Auxiliares Celestes, de acordo com a evolução das Humanidades, visíveis e Invisíveis.

 

Ou seja, imediatamente quando nos referimos as Profecias (e o tempo profético de averiguação dessas), fatalmente isso nos leva a pensar em ações ocorrendo dentro de linha espaço-temporal. O problema óbvio disso é que só podemos acessar informações que ocorreram no passado e não no futuro, visto que tal linha, pela Física, só possui um sentido. Todavia, de algum modo, informações que ocorrerão no futuro, são reveladas aos Profetas do passado. Assim, a fim de buscarmos algum precedente físico para resolução de tal questão (e longe de adentrarmos em um colóquio sobre determinismo e livre-arbítrio nesse momento), primeiramente devemos recordar que a partir de Einstein, tanto o espaço, quanto o tempo, passaram de quantidades absolutas para relativas.

Ou seja, a percepção física do tempo depende de algumas grandezas físicas como velocidade, aceleração e gravidade e etc. Por mais que voltar no tempo não seja possível diante das Equações de Lorentz que regulam a relatividade especial, existe uma “brecha” na teoria que permite a existência de táquions. Tais partículas seriam mais velozes que a velocidade da luz, e embora a física imponha um limite para partículas exatamente nessa velocidade, não restringe as que se encontrariam além dessa. Uma característica importante dessa física, caso os táquions existam, seria justamente a possibilidade de se enviar informações para o passado. Tal conceito é denominado de Paradoxo de Tolman[v].

Porém, não precisaríamos ir tão longe. Imaginando que Deus e seus Matemáticos, Físicos e Estatísticos Celestes[vi] pudessem traçar todas as curvas de probabilidades existentes que decorrem das ações de todos os que já habitaram o planeta, calculando as consequências dos atos futuros da própria humanidade, já teríamos uma Profecia se estabelecendo. Não seria uma mera previsão baseada em interpretações, mas em um conjunto de dados da Matemática Divina de Jesus, que é Aquele que “sonda rins e corações”[vii] e que sabe até mesmo quantos são os fios de cabelo da nossa cabeça[viii]. Esses emissários, por sua vez, geram uma média das probabilidades de ocorrência de todos os eventos humanos e, ao mesmo tempo, repara tais caminhos por meio de seus mensageiros a fim de auxiliar a humanidade (sejam os reencarnando ou intuindo em todas as áreas da mesma),  maximizando o processo que leva tudo para o equilíbrio dentro do Amor Eterno. Seria como um organismo de equilíbrio universal[ix].

Se o processo de modelagem e simulação já existe nos computadores mais poderosos da Terra, não é difícil de imaginar que em um mundo espiritual, dotado das mais diferentes tecnologias e variáveis intrínsecas do pensar e comportamento humano, não haveria desenvolvimentos desse tipo.

Por fim, tal planejamento divino é então revelado aos Profetas de todos os tempos (e como nos lembra Paiva Netto, “Somos todos Profetas”), visto que Deus é Caridade, Ele nos adverte com antecedência para nos colocarmos juntos do processo de regeneração do planeta por meio desse Amor.

Entretanto, não podemos esquecer um detalhe: Tudo isso contemplando o respeito ao livre-arbítrio, às obras e ao resgate pessoal que cada pessoa, comunidade ou nação necessite passar frente a crimes contra as leis eternas que regem o Cosmos, nessa ou em outras existências. Ou seja, a lagrangeana e a hamiltoniana[x] do Universo seria uma operação pré-primária frente a essa estatística do incomensurável.

  1. A VELOCIDADE DE AÇÃO DAS LEIS DO ETERNO

Todavia, como funcionaria a lei da ação e reação espiritual dentro desse enorme ecossistema material-espiritual? Devemos recordar que não pode haver impunidade nem mesmo durante um único átomo de tempo.

Recorremos mais uma vez a Jesus, o Profeta Divino no subtítulo “A velocidade não existe?”, de autoria do Fundador da Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista[xi], no qual verificamos uma implicação dessa análise dentro dessa “Física além da física”:

 

O Senhor de nossa vida revelou a uma mulher simples que “Deus é Espírito”. Ora, assim sendo, como deduz a sabedoria antiga, para os homens o tempo flui e para Deus o tempo é! Para o Supremo Criador, na condição de Onipresente, o tempo não passa. Cadê então, em termos espirituais, a velocidade no/do tempo? Diante disso, a legítima viagem não se realizará exclusivamente no espaço-tempo físico, enquadrado numa frequência, para os nossos agrilhoados sentidos, até o momento desconhecida. Mas tal ocorrerá, sobretudo, quando os cientistas mais audazes tiverem, no Terceiro Milênio, ousado pesquisar a existência da Física além da física… que se desenrola, antes de tudo, no Mundo Espiritual, região em que se forma a Profecia Celeste. Resumindo: está-se ou não se está, em vez de se vai ou não se vai. Por isso, afirma-se, com muito acerto, que Deus é Onipresente. Vejam: encontra-se em toda parte ao mesmo tempo. Vibrando de modo integral na substância Dele mesmo. E isto um dia ocorrerá com todos os seres espirituais, humanos, animais e de outros reinos que haja, de acordo com a evolução que não cessa de cada um. Enfim, Sua criação. Não mais viajaremos: de forma instantânea, estaremos ou não, num ou noutro local, nuns ou noutros lugares, ou em todos os pontos ao mesmo tempo.

 

Quando quebramos uma Lei Universal-Espiritual, o julgamento, a sentença e a data da execução devem instantaneamente serem desencadeados. E não somente isso, mecanismos atuantes dessa sentença são mensurados ao longo da vida espiritual e material do sentenciado[xii], caso esse se utilize da Lei das Obras.

Posto isso, verificamos um aparente paradoxo. Se a velocidade de reação de Deus em medir certa quebra de Lei fosse finita, existiria instantes de injustiça no Cosmos e o Senhor do Universo é sempre Justiça e Amor. Para que isso não ocorra, a velocidade de Deus deve ser infinita. Porém, o conceito de velocidades infinitas sugere percorrer grandes quantidades de espaço num tempo praticamente nulo, e existe um limitador físico natural chamado, conforme já expusemos, de velocidade da luz.

Poderíamos justificar alegando que tal limite serviria somente para ondas e matéria, e como a Substância Divina nos é ainda incompreensível, poderia esta estar sujeita a outros atenuantes, ou a nenhum deles. Por exemplo, se ele criou o Espaço-Tempo, poderia colocar o Espírito habitando uma quinta, sexta ou até sétima dimensão.

Contudo, haveria ainda alguma forma de resolver tal paradoxo se utilizando somente da Física conhecida? Existiria um precedente físico, independente da velocidade, para que se mantenha a ordem em qualquer ponto do Cosmos de forma instantânea? A resposta para isso talvez esteja na natureza probabilística da matéria, a Mecânica Quântica.

 

  1. LEI DE CONSERVAÇÃO DO AMOR

A Mecânica Quântica trabalha com uma realidade fundamentada em probabilidades maiores de um evento ocorrer em face de outras infinitas probabilidades menores possíveis. Quando alguém toma uma decisão, por exemplo, verificamos a chamada ruptura do pacote de onda, que, em termos gerais, é a escolha dessa maior probabilidade. Um exemplo já bem debatido sobre esse fenômeno é o problema do “gato de Schrödinger”[xiii].

Dentro do estudo da Mecânica Quântica, outro ponto que decorre de tal área foi o chamado Emaranhamento ou Entrelaçamento Quântico. Tal conceito afirma que se dois objetos quânticos possuem uma intrínseca relação, de modo a se criar uma lei de conservação[xiv] então, independente da distância de separação entre eles, caso um sofra uma transformação, o outro imediatamente “sentirá” e se modificará para manter a ordem previamente estabelecida[xv].  Tudo isso sem existir aparentemente um limite de velocidade de reação, ou seja, uma ação instantânea. Einstein chamava tal conceito de “ação fantasmagórica à distância”.

Dentro dessa ideia, podemos imaginar que para haver a “conservação da justiça”, ou mais profundamente, a “conservação do Amor de Deus”, de modo a não haver instantes de caos ou desordem no Universo, haveria um mecanismo sideral que agiria a distância coletando e categorizando tudo o que ocorre.

É o que Paiva Netto propõe em Jesus, o Profeta Divino no Capítulo “Partículas atômicas e subatômicas na Espiritualidade”, o subtítulo “Osmose intermundos”:

 

Existe uma permanente osmose entre o plano físico e o Mundo Espiritual, em que a Espiritualidade Superior provê o infindável Conhecimento Celeste. Sua descoberta será, ou já vem sendo paulatinamente, por meio científico, algo que sacudirá os povos. O que os espiritualistas por intuição sabem, um dia, a Ciência provará. É como venho afirmando há tanto tempo: O que a Religião intui a Ciência comprovará em laboratório. Proponho-lhes este raciocínio: os neutrinos, partículas subatômicas que possuem carga neutra e massa infinitamente pequena, são tão leves, tão leves, que podem atravessar a Terra ou qualquer objeto material sem serem notados. A maior parte deles é proveniente do Sol. Passam através de nossos corpos mais de 50 trilhões de neutrinos por segundo. Ninguém os vê, mas existem. Ocorre o mesmo com o mecanismo profético. A Profecia de Deus é como as subpartículas da Espiritualidade. Não podem ser vistas, porém, são reais.

Se imaginarmos essa osmose também ocorrendo instantaneamente por intermédio de partículas ou subpartículas espirituais, atrelando essa conservação da justiça fundamentada no Amor de Deus, fica mais fácil de imaginarmos tais mecanismos agindo.

 

  1. FRACTAIS E OS CICLOS TEMPORAIS

 

Voltando ao livro Jesus, o Profeta Divino, no capítulo “A questão espiritual do tempo”, verificamos alguns desenvolvimentos realizados pelo autor no que concerne ao Tempo de Deus. Vejamos:

 

(…) Alguns argumentam contra a credibilidade do Apocalipse, tendo em vista esta sua afirmativa: “pois o tempo em breve chegará”. E o fazem até sem jamais o ter lido. Ou, se abriram suas páginas, passaram apenas os olhos nelas, com a ligeireza de quem lê um romance de quinta categoria… A esses, reiteradamente convido a levar em conta determinados fatores, como há pouco vimos e que, por serem tão vitais, repito-os para melhor ilustração. Jamais se esqueçam deles, porquanto isso é FUNDAMENTAL para o entendimento da Profecia Celeste: 1) que o “breve” para Deus não é o mesmo para os homens. (…)  2) que dois milênios, com referência à idade da Terra como planeta — cerca de 4,5 bilhões de anos —, estatisticamente considerados, correspondem a zero; 3) que muitos dos fatos previstos no Livro das Profecias Finais já ocorreram, ocorrerão ou se repetirão em novos ciclos. 4) E que o tempo próximo geralmente se realiza parte por parte, dentro de grandes partes e da Grande Parte Final, que se repete, de longo em longo tempo, em períodos matemáticos.

 

Dentro do estudo da matemática aplicada, uma área que tem ganhado muita notoriedade nas últimas décadas é a chamada Teoria do Caos. De forma simples, tal conceito busca padrões (Fractais) em eventos aparentemente caóticos verificados na natureza. Todavia, uma característica muito interessante dessa teoria é que, uma vez identificado um formato ou comportamento dentro de uma estrutura caótica, é possível verificar tal geometria se reproduzindo em diferentes escalas.

Uma exemplificação interessante, a fim de se ilustrar esse comportamento, seria analisar a estrutura de uma árvore. Seus ramos crescem de forma a maximizar a captação de luz solar e, embora não seja uma estrutura puramente caótica, não existem métodos de se prever com exatidão como será o formato de tal vegetal. Isso ocorre pela quantidade de variáveis impostas a mesma, como fertilização do solo, incidência luminosa, clima e etc.

O que a teoria de fractais nos diz é que é possível averiguar em alguma parte dessa organização arbórea, microscópica ou não, o formato idêntico da estrutura maior, seja em um pequeno galho escondido, no desenho da própria raiz, ou até mesmo nas cadeias de células que a compõe. Se examinarmos atentamente, ali estará.

Longe de ser somente uma teoria estritamente acadêmica, essa já é muito aplicada em situações que necessitamos prever comportamentos onde não temos equações próprias para isso, como na meteorologia, na física, na sociologia, na economia, dentre outros.

Além da teoria do caos, verificamos na psicologia e na ciência da computação a utilização de um outro conceito denominado de pattern recognition, ou reconhecimento de padrões. Esse descreve que por meio de conhecimentos empíricos ou a priori, é possível criar modelos computacionais com o único objetivo de reconhecer certos arquétipos e categorizá-los.

No caso específico de uma inteligência artificial, isso auxilia muito no modo como essa lidará com o ambiente ao seu redor, sabendo como se comportará diante de situações inesperadas. Quanto mais padrões humanos essa conseguir captar (como sentimentos, postura, linguagem e etc.), mais fácil se tornará para a inteligência antecipar uma reação frente a um conjunto de variáveis que probabilisticamente culmine em uma ação específica.

O que concluímos com isso é que formas de se captar repetições e padrões da natureza, sendo essas aparentemente ou totalmente caóticas, já é possível ao ser humano em certa escala de eventos. Além disso, a milênios já conhecemos a proporção áurea e o número de ouro que são construções matemáticas que a todo instante também se repetem na natureza. Portanto, nada mais natural que aplicar toda essa matemática ao próprio tempo.

Se analisarmos a linha temporal do comportamento humano ao longo da história, nos utilizando de nossas conclusões, essa fatalmente possuirá padrões temporais repetitivos. Isso não é novidade, visto que, embora exista uma máxima que “a história não se repete” dentro do estudo das ciências humanas, existem sim padrões de comportamento, conforme a psicologia, sociologia e uma nova  área denominada de cliodinâmica (ciência que captura dados de comportamento de sociedades ou nações, a fim de se propor um modelo dinâmico no tempo para onde essas caminhariam) indicam.

Novamente, não é difícil de se imaginar numa escala Divino-Espiritual esses modelos serem exatamente esses ciclos proféticos. Ou seja, fractais de comportamento espaço-temporal da humanidade que se repetem em pequenos ciclos maiores ou menores.

 

CONCLUSÃO

Ao longo desse ensaio, buscamos descontruir a ideia equivocada proposta pelo senso comum, de que a Ciência, tal como hoje se estabeleceu, é suficiente para compreender a realidade como um todo. Embora essa dialogue com eficácia para verificar a verdade, existem outras vertentes da sociedade que também auxiliam na análise da estrutura da realidade. Temos que recordar que embora a academia acredite que a Religião seja um constructo da cultura, devemos também relembrar que a Ciência também o é, portanto não pode ser entendida como a única forma interpretativa do mundo.

Uma vez posto isso, nosso objetivo foi fundamentar as bases de uma nova ciência, a Ciência da Alma que é a própria “Ciência do Novo Mandamento de Jesus”, nas palavras de Paiva Netto no livro Jesus, o Profeta Divino:

 

O verdadeiramente novo vem do Mundo Espiritual. Como afirmei em meu livro Apocalipse sem Medo, o Universo visível, somático, que a todos deslumbra, é como se fora o esboço da Criação Divina, que abrange outros domínios, outras dimensões, além dos materiais. Até mesmo para a Ciência, o caminho é espiritual. Esqueçamos, então, a parte perecível em nós, pretenso fundamento da realidade, para que possamos também intelectualmente ingressar no território do Espírito. Logo, na avançadíssima Ciência do Novo Mandamento do Profeta Divino, Jesus. Assim, todas as dimensões e barreiras de espaço-tempo — que até agora teimam em algemar a nossa mente e o nosso Espírito — cairão (…).

 

Posto isso, desenvolvemos certos aspectos dessa Ciência da Alma, evidenciando o comportamento do Espaço-Tempo Divino e sua conexão com o Espaço-Tempo Humano, a estrutura da profecia nesse contexto, finalizando com os Ciclos Proféticos. Dentro dessas bases, notamos como a Caridade Divina se estabelece nos mais diversos recantos do Universo.

Por fim, gostaria de encerrar tal escrito lembrando essas palavras de Jesus: “Eu sou a videira verdadeira, vós sois os ramos. Quem permanece em mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podereis fazer” (Evangelho de Jesus, segundo João, capítulo 15, versículo 5). Tal como nossa analogia desenvolvida dentro da Teoria do Caos, busquemos ser fractais dessa grande árvore de nosso mundo, nosso Mestre Jesus, Polímata Maior do Conhecimento Divino, reproduzindo o único padrão universal digno, base e fundamento do Cosmos, o Amor Divino a todas as criaturas.

 

[i] Tal assertiva deve ser entendida de forma geral, visto que existem exceções.  Em certos momentos históricos, a tecnologia gerou Ciência, como no caso dos estudos termodinâmicos, por exemplo. Além disso, a maior parte da Ciência só avança hoje graças a evolução tecnológica, porém, ainda assim, a tecnologia é um instrumento de trabalho do cientista, e não sua finalidade.

[ii] N. Abbagnano. Dicionário de Filosofia, 5a edição, São Paulo: Martins Fontes, 2007.

[iii] Novamente citamos aqui somente algumas Ciências Duras, mas poderíamos igualmente ampliar tal procedimento para as demais áreas do saber.

[iv] Obviamente existem formas de interpretações da realidade manipuladoras e enganadoras que realizam grande mal para a sociedade e para os indivíduos. Não estamos propondo uma aceitação de tudo sem critério, longe disso, mas sim, um olhar mais refinado e detido para com algumas propostas particulares que promovam, acima de tudo, o bem. Ou seja, uma ampliação intuitiva das bases metodológicas.

[v] E. Recami. “The Tolman ‘Antitelephone’ Paradox: Its Solution by Tachyon Mechanics” < https://arxiv.org/abs/hep-th/9508164 >.

[vi] Entre Deus (sabedoria máxima, infinita e eterna) e nós deve haver uma classe de Espíritos mais evoluídos adequando a realidade e o próprio Universo. Se existem Espíritos, temos que partir do pressuposto que existe um Mundo Espiritual. De igual modo, se existem comunidades e sociedades humanas, deve haver algum princípio organizativo maior, respeitando essas culturas espirituais, que inconscientemente importamos e implementamos na Terra ao encarnarmos. Portanto, nada mais natural que propor Biólogos, Físicos, Engenheiros, Estatísticos e Matemáticos Celestes — por não haver uma melhor forma de defini-los, senão pela linguagem humana e por analogias — governando o todo.

[vii] Apocalipse de Jesus, 2:23.

[viii] Evangelho de Jesus, segundo Mateus, 10:30.

[ix]Uma pergunta que naturalmente surge desse questionamento seria o motivo de Deus não aparecer e revelar explicitamente para toda a humanidade tais informações. O motivo disso seria exatamente para que não haja uma quebra da causalidade explícita e do próprio livre-arbítrio. Não faz sentido aplicar uma avaliação individual e final para um estudante e dar todas as respostas e o diploma ao mesmo antes do exame. O processo de encarnação (e reencarnação) do Espírito é para que, via esquecimento de sua origem espiritual, coloque em prática tudo aquilo que aprendeu. Mas, não existe desamparo. Deus é misericordiosa e encaminha os desígnios da humanidade pela própria humanidade.

[x] A lagrangeana e a hamiltoniana são formulações físicas da Mecânica Clássica Avançada que tem como objetivo obter e resolver equações de movimento dos mais diferentes sistemas.

[xi] Fundada em 2007 por José de Paiva Netto, a Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista é formada pelo Instituto de Estudo, Pesquisa e Vivência do Novo Mandamento de Jesus e pelo Instituto de Estudo e Pesquisa da Ciência da Alma. Por meio da produção de conhecimento universal, ou seja, divino e humano, tem por objetivo dessectarizar a forma pela qual muitos veem o Cristo de Deus e o Cristianismo, isto é, mostrar a influência e a aplicabilidade dos ensinamentos ecumênicos e eternos do Acadêmico Celeste em todos os campos do saber espiritual-humano.

[xii] Contudo, não devemos confundir esse procedimento com tempo de reabilitação para o sentenciado buscar sanar suas dívidas, visto que, nesse caso, a sentença já foi proferida.

[xiii] O físico austríaco Erwin Schrödinger (1887-1961) propunha um experimento imaginário no qual se estabelece a seguinte situação: um gato é aprisionado em uma caixa contendo um elemento radioativo nocivo à saúde do felino. Após certo tempo, é impossível saber se o animal está vivo ou morto sem olhar o que ocorreu no confinamento. Obviamente, para saber se o gato está vivo ou morto, bastaria abrir a caixa. No entanto, queremos saber o que ocorre sem abri-la. Nesse momento a Física Quântica nos diz que o gato está vivo e morto dentro da caixa, e não vivo ou morto. Quando abrimos a caixa, a natureza tende a escolher a maior probabilidade de um dos eventos ocorrer, ou seja, se a maior probabilidade é o gato estar vivo, então a natureza busca convergir para essa realidade.

[xiv] “Uma lei de conservação em física é um princípio que afirma que uma certa propriedade física (ou seja, uma quantidade mensurável) não muda ao longo do tempo dentro de um sistema físico isolado. Na física clássica, leis desse tipo governam energia, momento, momento angular, massa e carga elétrica. Na física de partículas, outras leis de conservação se aplicam a propriedades de partículas subatômicas que são invariantes durante as interações” Fonte: Britannica, T. Editors of Encyclopaedia (2021, April 26). conservation lawEncyclopedia Britannica. Tradução Livre. <https://www.britannica.com/science/conservation-law>.

[xv] Para aqueles que não abstraíram tal conceito, imagine que o Universo tenha imposto que um par de copos devem sempre estar na seguinte configuração: Um com boca para cima e o outro virado para baixo. Assim, se um é virado para cima, para manter a configuração, as próprias leis universais criam uma situação para virar o outro copo. Se colocarmos agora tais copos a uma grande distância, tais leis ainda seriam cumpridas independente da distância. Obviamente tal situação só ocorre em escalas extremamente diminutas.

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