Notícias
No dia 5 de novembro, comemora-se o dia Nacional da Língua Portuguesa. Na revista JESUS ESTÁ CHEGANDO! temos a seção permanente Aprendendo Português, na qual esclarecemos dúvidas a respeito da nossa língua. Nesta edição, trazemos o estudo do prefixo “pseudo”, pela professora Adriane Schirmer.
A presença ou não do hífen nas palavras compostas é motivo de muitas dúvidas. Pensando nisso, vamos estudar o uso do prefixo pseudo, termo de origem grega, empregado para indicar um teor falso. Literalmente, significa “mentira”, “falsidade”. Exemplos:
De acordo com a Gramática, quando o prefixo pseudo estiver ligado a uma palavra iniciada pela vogal “o” ou por “h”, o correto é escrevê-la com hífen, a exemplo de pseudo-osteose e pseudo-herói. No caso de vocábulos iniciados por “s” ou “r”, dobra-se a letra: pseudossábio, pseudorrainha. Nos demais casos, apenas se une o prefixo com a palavra: pseudofobia, pseudonumeral.
Encontramos um exemplo no artigo “Globalização do Amor Fraterno”, publicado no blog PaivaNetto.com, no qual o Irmão Paiva pontua:
“Desde o fim da década de 1970, venho alertando para o fato de que a Solidariedade hoje se expandiu do luminoso campo da ética e se apresenta como uma estratégia, de modo que o ser humano possa alcançar a sua sobrevivência. À globalização da miséria contrapomos a globalização da Fraternidade Ecumênica, que espiritualiza a Economia e solidariamente a disciplina, como forte instrumento de reação ao pseudofatalismo da pobreza (…)”.
Por ser um prefixo, pseudo não é flexionado, ou seja, é invariável tanto no número quanto no gênero. Se for seguido por um substantivo composto, só este vai para o plural ou para o feminino. Exemplos: pseudo-heroína, pseudossábios.
Por oportuno, já que em 2 de novembro celebramos o Dia dos Vivos, na Religião Divina, transcrevemos trecho deste extraordinário poema do saudoso Irmão Alziro Zarur (1914-1979):
Dois de novembro é um dia, na verdade,
Rico em lições para quem sabe ver:
A maior ilusão é a realidade,
Já ensinava o excelente Paul Gibier.
Os vivos (pseudovivos) levam flores
E lágrimas aos mortos (pseudomortos);
E os mortos se comovem ante as dores
Dos vivos a trilhar caminhos tortos.
(…)
Amigos, por favor, não suponhais
Que a morte seja o fim de nossa vida;
A vida continua, não jungida
Aos círculos das rotas celestiais.
Os mortos não estão aí, cativos
Nos túmulos que tendes ante vós:
Os finados, agora são os vivos;
Finados, mais ou menos, somos nós.
Edição atual de JESUS ESTÁ CHEGANDO!
Livros do escritor Paiva Netto
Brindes especiais: souvenirs para seu dia a dia
Livros infantis
Frete grátis para todo o Brasil
Cadastre-se e seja informado de nossas promoções, receba nossos artigos e notícias.
Ecumenismo
Espiritualidade
Evangelho-Apocalipse
Pesquisar