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Colaboração: Centro de Documentação e Memória (CEDOCM) da Comunicação 100% Jesus
Em toda sua vitoriosa vida legionária, o Irmão Paiva Netto sempre tem enfrentado e vencido os desafios com Fé Realizante. Em homenagem aos 68 anos de sua incansável labuta na Seara da Boa Vontade, trazemos página de autoria do Irmão X (Espírito). Trata-se de um diálogo entre Simão Pedro e um novo seguidor do Cristianismo nascente, no qual encontramos o segredo de sucesso dos que não se deixam levar pelas tentações do mundo, perseverando no Ideal do Bem, no cumprimento de sua Agenda Espiritual na Terra.
Instado por um cristão novo de Jerusalém, que se fazia portador de preciosos títulos sociais, desejoso de ouvi-lo quanto a remédio eficaz contra as tentações, Simão Pedro, já bem velhinho, explicou sem rebuços:
— Certo homem de Gaza, que amava profundamente o Senhor e observava, cauteloso, os mandamentos, após cumprir todos os deveres para com a família direta, viu-se, na meia-idade, plenamente liberto das obrigações mais imediatas e, porque suas aspirações mais altas fossem as de integração definitiva com o Altíssimo Pai, consagrou-se à contemplação dos mistérios divinos. Recolheu-se à oração e à meditação exclusivas. Extasiava-se diante das árvores e das fontes, perante o lar e o céu, louvando o Criador em cânticos interiores de reconhecimento. Tão maravilhosamente fiel se tornara ao Poder Celestial, que as Forças Divinas permitiram ao espírito das trevas aproximar-se dele, qual aconteceu, um dia, a Jó, na segurança de sua casa em Hus [para testar a força de sua Fé].
O maligno acercou-se do crente perfeito e passou a batalhar com ele, tentando entristecer-lhe o coração.
Após longos dias de conflito acerbo, o aspirante ao paraíso implorou ao Eterno, em soluços, lhe fornecesse recursos com que esquivar-se à tentação. Suplicou auxílio com fervor tão intenso, que o Pai Misericordioso, através de um Emissário, aconselhou-o a cultivar a terra.
O piedoso devoto atendeu à ordem, rigorosamente.
(…) Preparou sementeiras e adubou-as; (…) dividiu as águas com inteligência; tomou a colaboração de regular exército de servidores e, vindo o perverso dominador, tão ocupada lhe encontrou a mente que foi obrigado a adiar a realização dos seus perversos propósitos.
O aliado de Deus agiu com tanto brilho que, em breve, a propriedade rural de que se fizera fiador converteu-se em abençoado centro de riqueza geral, a produzir, mecanicamente, para a fartura de todos.
Atendida a designação que procedia do Alto, o mordomo voltou a repousar e o maligno se lhe abeirou dos passos, novamente.
Outro combate silencioso e o devoto suplicou a intervenção do Altíssimo.
Manifestando-se, por intermédio de devotado mensageiro, recomendou-lhe o Pai Bondoso fiar a lã dos rebanhos de ovinos que lhe povoavam as pastagens, e o beneficiado do conselho celeste observou fielmente a determinação.
Movimentou pessoal, selecionou carneiros, adquiriu teares e agulhas, fez-se credor de larga indústria do fio e, chegando o maligno, notou-o tão ocupado que, sem guarida para provocações, refugiou-se a distância, aguardando oportunidade.
O esforço do missionário, em poucos anos, imprimiu grande prosperidade ao serviço fabril, dispensando-o de maiores preocupações.
Reparando-o livre, regressou o gênio satânico e rearticulou-se a guerra íntima.
O aprendiz da fé recorreu à prece e outra vez implorou medidas providenciais ao Doador das Bênçãos Celestiais.
O Deus Todo-Poderoso, exprimindo-se por um Anjo, induziu-o a moer grãos de trigo para benefício comum.
Voltou o favorecido ao trabalho e construiu, utilizando o concurso de muita gente, valiosos moinhos, suando, à frente de todos, na fabricação de farinhas alvas. Tornando o dragão das sombras e percebendo-lhe tão grande preocupação na atividade salvadora, retirou-se de novo, constrangido, espreitando ocasião mais oportuna.
Com o êxito amplo do servidor leal, novo descanso abriu-se para ele, e satanás retornou, furioso, à batalha pela posse de sua vida.
O piedoso discípulo da salvação refugiou-se na confiança em Deus e o Todo Amantíssimo, por outro Emissário, aconselhou-o a erguer um pomar, em benefício dos servidores que lhe seguiam a experiência.
Retornou o fiel servidor ao trabalho ativo e tão entregue se achava às responsabilidades novas que o perseguidor se viu na contingência de retroceder, na expectativa de ensejo adequado.
A fidelidade conferiu ao trabalhador operoso novas bênçãos de merecida prosperidade e o apaziguamento lhe felicitou o caminho.
Quando se fixava o servidor fiel, despreocupado e feliz, na beatitude, a fim de melhor agradecer as dádivas divinas, eis que ressurge o maldito, convocando-o a retomar o duelo oculto.
O fiel servidor, entretanto, compreendendo, por fim, as lições do Senhor dos Mundos, não se internou em novas rogativas. Envolveu-se no serviço útil ao mundo e aos semelhantes, até ao fim de seus dias, quando, então, partiu da Terra ostentando a coroa da eternidade.
O ouvinte sorriu, algo apreensivo, e o velho Simão Pedro, calejado no sofrimento e no sacrifício, terminou, muito calmo, dizendo-lhe:
— Meu Irmão, o único remédio seguro que conheço contra as tentações é o mergulho do pensamento e das mãos no trabalho regenerador que nos dignifique a vida para Deus.
E deu por finda a fraternal entrevista.
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