Jesus, o Divino Amigo da Humanidade, ao trazer Seus ensinamentos divinos à Terra, também estabeleceu o sagrado hábito de estudá-los no Lar. Sob o teto de casas simples, mas com a realização de Ceias Divinas, o Mestre dos mestres compartilhava o pão terreno, entoava canções de louvor ao Pai Celeste e, acima de tudo, apresentava a toda a Humanidade o roteiro seguro da Paz e da renovação espiritual.

A Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo trabalha pelo fortalecimento dessa prática excelsa ao valorizar a reunião de Espíritos Eternos que vivenciam uma nova experiência terrena sob as bênçãos de um Lar. Tradicional ou moderna, grande ou pequena, na Ásia ou na América, na choupana ou no palácio, na cidade ou na roça, consanguínea ou “do coração”, a Família é a grande riqueza que todos devemos preservar, pois cumpre um planejamento sublime do Criador.

Em seu comovente artigo “A Grande Família Humanidade”, o Presidente-Pregador da Religião do Amor Universal, José de Paiva Netto, levanta a bandeira da divina célula social: “Embora a realidade contemporânea ofereça-nos panorama de violência doméstica; de número cada vez maior de jovens envolvendo-se com drogas; da própria descoberta da sexualidade, pelas crianças, pulando etapas importantes na sua formação psicológica; na contramão desses tristes fatos, pesquisas também relatam que até mesmo ‘os mais modernos’, na hora em que a porca torce o rabo, vão procurar apoio na casa da mamãe ou da vovó… Respeito a opinião dos que apontam como certa a falência da família. Todavia, questiono o raciocínio de afirmarem que o seu valor, no fortalecimento da sociedade, chegou ao fim. Ora, ela não existe sem a família. E nenhuma transformação na Terra tem sido pacífica. No 9^o Congresso da Mocidade Legionária da LBV, 1984, declarei que — num mundo constantemente ameaçado pela selvageria, convém lembrar que, pela queda das barreiras de espaço e tempo, quanto mais anunciam seu fim, a família cresce e passa a chamar-se Humanidade”.

Prezado leitor, estimada leitora, nesta edição de JESUS ESTÁ CHEGANDO!, a seção Igrejas Familiares dedica ao seu coração algumas das magníficas lições trazidas pelo Educador Celeste às famílias que O seguiam, durante Sua Primeira Vinda Visível ao planeta; e belos ensinamentos do Irmão Paiva sobre a importância da convivência fraterna.

E, para fortalecer ainda mais seu querido Lar, a Religião Divina apresenta opções no Bem, atividades que promovem a harmonia espiritual do núcleo doméstico, estabelecido no Céu para nossa evolução na Terra: a nossa Família, um presente de Deus!

O Nascimento de Jesus  (Evangelho, segundo Lucas, 2:1 a 7.)

O Cristo de Deus, Rei dos reis e Estadista Celeste, demonstrando a importância do convívio familiar, escolhe o modesto Lar de Maria e José para acolhê-Lo durante Sua Primeira Vinda Visível ao planeta Terra. Mais tarde, nos diferentes Lares que visitou, apresentou Sua abrangente doutrina de Amor Fraterno e fortaleceu nos corações, por meio de Seus exemplos e lições, as bases da Grande Família Humanidade.

Benefícios alcançados pelas Famílias que fazem de sua casa uma Igreja Familiar da Religião Divina

— Cruzada no Lar: a proteção espiritual —

No livro Paiva Netto e a Proclamação do Novo Mandamento de Jesus — A saga heroica de Alziro Zarur (1914-1979) na Terra, encontramos esse ensinamento do Presidente-Pregador da Religião Divina sobre a Cruzada no Lar: “(…) um encontro religioso-ecumênico, em que se congregam parentes, amigos e vizinhos para o estudo da Doutrina Ecumênica da Religião do Terceiro Milênio, com leitura e meditação profunda dos livros doutrinários da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, o que aproxima do lar as Celestes Falanges que protegem aqueles que se fazem realmente merecedores da proteção delas. Com isso, a família recebe as bênçãos do Pai Celestial e fortalece nela os vínculos de Amor Fraterno, base sólida da implantação do Rebanho Único de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, na Terra e no Céu da Terra”.

Jesus visita o Lar de Marta e Maria

(Boa Nova, consoante Lucas, 10:38 a 42.)

“Maria escolheu a boa parte”

As lições do Divino Mestre nos levam a entender os valores que equilibram nossa existência. A importância da Prece, a vivência da Caridade Completa, a perseverança nos bons objetivos, entre outros assuntos, são aprendizados que convocam o ser humano a realizações no Bem. Por isso, o cuidado e a atitude devota de Maria ao observar Seus ensinamentos são destacados por Jesus nessa passagem bíblica.

— O fortalecimento do diálogo unindo Almas —

“Apenas com o Amor Fraterno — passe o tempo que necessário for, superados todos os percalços —, será sustentada a relação entre pais e filhos, filhos e pais, sólida e indestrutível, porquanto a fortaleza dessa união estará sobre o mais sublime dos sentimentos solidários.”

Paiva Netto

“Muitos casais e muitas famílias se desfazem porque não se preocupam com o diálogo salutar, com a compreensão mútua, enfim, com a presença do símbolo da unidade familiar, cujos arroubos sempre causam transtornos perigosos, problemáticos e danos irreparáveis aos que postulam a sedimentação da família no planeta Terra.”

Dr. Bezerra de Menezes (Espírito)

Durante ceia na casa de Simão, uma pecadora lava, com as próprias lágrimas, os pés de Jesus.  

(Evangelho, segundo Lucas, 7:36 a 50.)

“Perdoados são os teus pecados.”

Saber ouvir e utilizar-se da palavra certa no momento adequado são valores que se desenvolvem na convivência familiar que tem por base o Amor Fraterno. Perdoar superando a mágoa, colocar-se na situação alheia para analisar um erro, combater o mau orgulho e a má vaidade são práticas fraternas que foram destacadas pelo Senhor da Paz ante a pecadora nos relatos dessa passagem.

— Evolução espiritual e material —

Para iluminar o assunto, observemos essas reflexões do Irmão Paiva:

“Libertar-se é ter, acima de tudo, discernimento espiritual, de preferência em consonância com esta instigante sugestão do Sublime Reformador: ‘Buscai primeiramente o Reino de Deus e Sua Justiça, e todas as coisas materiais vos serão acrescentadas’ (Mateus, 6:33)”;

“A Paz não se improvisa. É resultado de muito esforço, dedicação, inteligência; de integração entre a Humanidade da Terra e o Mundo Espiritual Elevado. Os mortos continuam vivos. Não morrem. E estão sempre dispostos a nos auxiliar. Cabe aqui este pensamento de Alcione Vilamil, que viveu no século 17: ‘Na obra de Deus, a Paz sem trabalho é ociosidade com usurpação’.”

Jesus se hospeda no Lar de Zaqueu, o publicano.

(Evangelho, segundo Lucas, 19:1 a 10.)

“Hoje a salvação entrou nesta casa”

A Religião do Amor Universal ensina-nos que Deus não nos criou para nos privar daquilo que gostamos. Entretanto, cultivar em nossa Alma os bons valores que nos fazem viver a felicidade plena, sem nenhum tipo de excesso, é o que devemos buscar diariamente, com Fé e Boas Obras. Zaqueu esforçou-se para ver Jesus. Como resposta, o Excelso Amigo visitou seu Lar e renovou o íntimo de todos os que lá estavam.

Durante a Santa Ceia, Jesus traz o Seu Novo Mandamento: “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Boa Nova, consoante João, 13:34 e 35). Colaborar na expansão do Evangelho-Apocalipse do Divino Mestre é Missão Espiritual das Igrejas Familiares da Religião Divina.