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Cuidado com os alimentos ultraperigosos

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Nas últimas décadas, ao redor do mundo, a Ciência começou a estudar de forma mais criteriosa nossa alimentação. E não é para menos. A obesidade, as doenças cardíacas e intestinais, por exemplo, passaram a ameaçar a saúde de toda a espécie humana. Em busca do equilíbrio alimentar, vamos acompanhar uma entrevista com a nutricionista clínica e especialista em Nefrologia Michele Andrade, concedida à jornalista Isabela Ribeiro, da Super Rede Boa Vontade de Comunicação.

 

Isabela Ribeiro (IR): Qual a diferença entre alimentos in natura, processados e ultraprocessados?

Michele Andrade (MA): Basicamente, os alimentos in natura são aqueles que plantamos, colhemos e levamos para nossa casa para consumir, ou seja, não passam por nenhum processo de moagem ou pasteurização. Os processados são aqueles que passam minimamente por uma adição de sal, açúcar ou alguma gordura. Já os ultraprocessados são aqueles que guardamos na despensa de nossas casas e eles demoram muito para perder a validade, pois usam muitos conservantes e outros aditivos que não fazem bem para as pessoas [veja quadro na seção].

IR: A leitura dos rótulos dos produtos ajuda o consumidor a saber o que está levando para casa, certo?

MA: Hoje em dia, já se consegue fazer bem essa leitura do que estamos comprando. É possível identificar nos rótulos quando os alimentos têm elevados níveis de sódio, de gordura saturada, de açúcares, o que é algo positivo para o consumidor, pois ele sabe exatamente o que está levando para sua família.

IR: Nos dias atuais, a necessidade de otimização do tempo e de praticidade têm levado as pessoas a consumirem mais alimentos ultraprocessados. Como a senhora vê isso?

MA: Com a velocidade exigida pelo mundo, as pessoas tendem a buscar refeições rápidas e acabam consumindo alimentos não nutricionais, de calorias vazias, que preenchem espaço no organismo, mas não nutrem.

IR: Pesquisas no Brasil e em diversos países apontam que os alimentos ultraprocessados são o motivo real de mais de 30 doenças. Comente um pouco sobre isso.

MA: É por isso que muitos países do mundo proíbem a inclusão de diversos aditivos nos alimentos. Já no Brasil, a fiscalização ainda permite esses aditivos. Então, acabamos consumindo produtos que, a longo prazo, vão desenvolver em nós cânceres, dislipidemias [gorduras no sangue], diabetes crônicas, cardiopatias, aumento de pressão arterial. Então, esses aditivos precisam ter um critério de inibição na sociedade. Ainda não chegamos lá, mas estamos no caminho. Tudo o que você come é convertido em carga dentro do seu organismo. Imagine o seguinte: se você come um alimento que tem um conservante que o faria durar seis meses na despensa, o que esse conservante vira dentro de você?

IR: Como podemos orientar os pais quanto à educação alimentar dos filhos?

MA: Se o adulto não gosta de determinado alimento, por consequência, faz com que seu f ilho não goste. Então, quando a criança chega ao período da adolescência, pode não querer consumir alguns alimentos nutritivos, ricos em ferro, cálcio, fósforo, entre outros. Por isso, é muito importante, ainda nos primeiros anos de vida, a introdução de alimentos in natura, pois a criança vai crescendo e se habituando com o paladar daquilo que é melhor para ela. O problema é que muitas não têm essa oferta em casa.

IR: Além disso, a correria do dia a dia pode atrapalhar essa fundamental etapa da educação alimentar?

MA: Sim, pois é muito mais fácil comprar um pacote de batatas fritas industrializado e dar para a criança do que oferecer uma opção saudável.

IR: E pensando na família toda, como podemos ajudar com dicas objetivas?

MA: Sempre falo com meus pacientes para priorizarem o alimento que precisa ser descascado. Não quer dizer que seja proibido comer alimentos embalados, mas devem ser consumidos com menor frequência. É preciso que as pessoas se reeduquem. E reeducação não é uma coisa que começa do dia para a noite, é rever aquilo que você já aprendeu.

Isabela Ribeiro: Dra. Michele, a senhora me fez lembrar um dos princípios doutrinários da Legião da Boa Vontade, que é a Cruzada de Reeducação Geral, que sugere vivermos em constante revisão dos nossos métodos, para sempre nos renovarmos e evoluirmos como seres espirituais e humanos. Muito obrigada por participar conosco trazendo essas excelente dicas e está convidada a voltar em outras oportunidades.

Michele Andrade: Eu quem agradeço. E vocês que nos acompanham tenham a consciência de que mudar para melhor a alimentação é um bem necessário.

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