Uberlândia/MG

Memórias afetivas de raízes legionárias

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Nesta edição, homenageamos a valorosa Irmã Legionária Gecina Cândida de Almeida (1947-2025), de Belo Horizonte/MG, que recentemente retornou à Pátria Espiritual. Aos 77 anos, deixou um legado de profunda dedicação à Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo. No emocionante bate-papo gravado anteriormente com sua filha Gisela, transparece sua Fé Realizante e a perseverança com que sustentou, por décadas, o Ideal Legionário — iluminando o coração de toda a querida família e de todos que conviviam com ela.

Acompanhe, a seguir, a entrevista:

Gisela Portilho (GP): Mãe, Deus Está Presente! Hoje a senhora será entrevistada para a revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!. Está tudo bem com a senhora?

Gecina Cândida (GC): Viva Jesus em nossos corações para sempre! Estou muito bem, minha filha, graças a Deus. O coração está tranquilo, tranquilo, tranquilo.

GP: Conte para os leitores a história da chegada da nossa família à Legião da Boa Vontade.

GC: Eu me lembro muito bem. A gente morava num sítio no município de Abaeté, aqui em Minas Gerais. Um lugar muito bonito, onde passa o rio São Francisco. Meu saudoso pai, Geraldo Félix da Silva, que hoje já está no Mundo Espiritual, era carpinteiro. Um dia, quando eu tinha 16 anos, ele foi trabalhar na casa de um amigo e me contou que, nos fundos, tinha um local em que ficava um rádio. Esse amigo do meu pai disse a ele que acompanhava o programa de um senhor que falava coisas bonitas. Esse senhor era o querido Irmão Alziro Zarur (1914-1979), na Rádio Mundial. Meu pai ficou muito feliz quando conheceu as pregações e disse: “Eu nunca ouvi nada igual!” Depois, já foi tomando uma decisão: “Vamos comprar um rádio para ouvir [o Irmão Zarur]. Então, a gente comprou o rádio e passou a ouvir o programa juntos. Também fiquei muito feliz com as pregações e contava para todo mundo. Eu me recordo que, nessa época, a gente começou a ajudar a manter a programação. A gente mandava nosso donativo pelos Correios, por meio do vale postal. Era uma honra para nossa família. E foi assim que nos aproximamos da LBV. Nunca mais parei de acompanhar a Super Rede Boa Vontade de Rádio, estou sempre na sintonia, desde aquele dia maravilhoso em nossas vidas.

Em um momento de alegria legionária familiar, a veterana Cristã do Novo Mandamento, Gecina de Almeida, foi carinhosamente entrevistada pela filha Gisela Portilho, da Boa Vontade TV. Na foto maior, vemos a sala de oração da Irmã Gecina, espaço preparado com zelo e devoção, onde ela realizava suas preces diárias.

GP: A senhora é uma pessoa de muita Fé. Conte-nos um pouco sobre a sala de oração que a senhora fez questão de construir na sua casa.

GC: Eu me emociono muito quando falo sobre isso. A gente tinha uma sala tradicional, mas aí cismei de fazer uma sala de oração, pois era algo que vinha na minha cabeça sempre. Na prática, derrubamos uma parede para aumentar a sala, colocamos uma viga e eu mesma fiz a pintura com tinta branquinha. Achei que ficou lindo, maravilhoso! Também reformei o sofá, a cortina, a mesa. Fui eu mesma que reformei e construí tudo. É um prazer enorme ter essa sala de oração em casa, porque, com certeza, foi uma inspiração que tive do meu Anjo da Guarda.

GP: Como são as suas atividades de oração nesse espaço?

GC: À noite, costumo fazer uma prece diante da estampa do nosso Mestre Jesus, que está chegando. E de manhã, assim que acordo, vou fazer minha prece, minha oração do início do dia em voz alta.

GP: Belo Horizonte foi palco de um evento histórico para as Instituições da Boa Vontade. Foi aqui nessa cidade que o Irmão Paiva Netto lançou o desafio para a construção do Templo da Boa Vontade (TBV), em Brasília/DF, durante o 10o Congresso da Mulher Legionária. Conte para a gente as suas memórias daquele 25 de maio de 1985.

 

GC: Teve um momento em que o Irmão Paiva jogava flores ao público e o Eduardo Félix de Almeida, meu filho mais velho, na época com 9 anos, saiu correndo para perto dele e voltou tremendo de emoção, porque conseguiu pegar uma flor que o Irmão Paiva jogou. São coisas assim que ficam marcadas. Quando ele perguntou a nós, mulheres, se topávamos participar da construção do TBV, nós gritamos com muita emoção: “Topamos, Irmão Paiva!” E participei muito das campanhas que foram realizadas para ajudar na construção, foi uma luta muito grande. Isso nos traz uma emoção enorme até hoje, pois o Templo da Boa Vontade está lá, inaugurado, graças a Deus, ao Irmão Paiva e às mulheres da LBV, que não se intimidaram.

GP: A senhora passou recentemente por graves desafios na saúde. Fale para nossos leitores esse testemunho de Fé Realizante.

GC: Fui parar no CTI [Centro de Tratamento Intensivo] de um hospital por causa de um probleminha de saúde. Então, eu orava, dizendo: “Ó meu Deus, tenha misericórdia de mim, preciso sair daqui”. Certo dia, estava chorando bastante, muito preocupada, quando tive uma maravilhosa visão. Eu vi a Face do Divino Mestre Jesus, que foi aparecendo devagar e crescendo, crescendo, se aproximando de mim. Então, levantei as mãos e toquei em Seu rosto, foi muito emocionante. Mais tarde, o médico passou para fazer o atendimento e, para surpresa de todos, disse que eu tinha melhorado e já teria alta. Quer dizer, recebi uma bênção, para mim foi uma coisa extraordinária. Quero aproveitar e agradecer à equipe do DAE [Departamento de Assistência Espiritual] da Religião Divina, que ia sempre me visitar e fazer orações por mim. Isso me deu muita força.

GP: Uma lembrança afetiva que sempre tenho é de quando meus cinco irmãos e eu ainda éramos pequenos. Às 17 horas, começava a programação da Emissora da Boa Vontade e a senhora colocava todos nós sentados, um ao lado do outro, para acompanhar.

GC: Sim, me lembro. Eu ligava o rádio, colocava perto da máquina de costura e todos vocês ficavam sentados pertinho de mim. Depois da pregação do Irmão Paiva, eu perguntava o que cada um tinha entendido e todos tinham que fazer um comentário sobre aquilo que ele falou, para guardar os ensinamentos.

Gisela Portilho: Para encerrar nosso bate-papo, fale para os leitores da sua satisfação em fazer parte da Religião Divina.

Gecina Cândida: Não perco nada da programação, seja pelo rádio, pelo aplicativo Boa Vontade Play, no celular, pela televisão… Sem falar que estou sempre na Igreja Ecumênica da Religião Divina aqui em Belo Horizonte/MG. Quero que todos conheçam essa Casa Santa e iluminem suas vidas, assim como iluminei a minha e a da minha família. Viva Jesus em nossos corações para sempre!

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