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Buenos Aires, Argentina
11 de novembro de 1992
Sexta-feira
Aos meus filhos espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo dos Estados Unidos, pioneiros da Civilização de Jesus nas terras de Thomas Jefferson (1743-1826), um dos mais influentes pais fundadores dessa nação, e de Washington Carver (1860-1943), nomeado o Leonardo Da Vinci negro. Com o Amor que nos une em Cristo Jesus, saúdo-os!
Deus Está Presente!
Jesus Está Chegando!
1) Há muitos e muitos anos, o nosso amado Irmão Alziro Zarur deixou-nos a ordem de lutar para unir à Humanidade de Cima a ainda desnorteada humanidade de baixo. Sim, seres humanos sem norte, porque desconhecem o seu verdadeiro papel na Terra…
2) Vocês desconfiam por quê? Porque eles teimam em não querer saber o que existe depois do inafastável fenômeno chamado “morte”. E quem não tiver conhecimento do que ocorre depois do único fato certíssimo da vida material está perdido, seja indivíduo, seja nação, seja o orbe inteiro. Este é o mais triste quadro do mundo: a ignorância do que seja a Vida Espiritual — que, tantas vezes já lhes repeti, não é uma abstração. Ela é invisível, mas existe.
3) Pessoas de inteligência brilhante, semelhantes ao poeta português Antero de Quental (1842-1891), por desconhecerem a Eternidade de Deus que faz perene a nossa vida, de forma abrupta, deram fim ou, melhor dizendo, tentaram tornar finito o que é Infinito pelo lastimável golpe do suicídio. E o que encontraram? A “morte”? O esquecimento? Não. A Vida! Sim, a Existência Inextinguível a lhes demonstrar, pela cirurgia da Dor, que não há enfermidade que destrua o Espírito; mas que o Pai Celestial, muita vez, não pode empregar, em razão da passageira secura de Amor na Alma de Seus filhos, outro elemento eficaz, a não ser a ação efetiva do Professor Sofrimento.
4) Há 101 anos (estávamos em 1992), o célebre autor de “Na Mão de Deus”, acreditando encontrar a paz, despediu-se do que pensava estar restrito: a existência humana. Quando abriu os olhos no lado real da Vida, enlouquecido, descobriu-se mais vivo que antes. Anos de doloroso aprendizado lhe ensinaram o que é o Amor de Deus.
5) É por meio desse sentimento divinizado que Jesus se revela, derrubando os impenitentes das Estradas de Damasco dos séculos — “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Boa Nova, consoante João, 13:34 e 35). O Mestre dos Milênios, com isso, arranca-lhes os corpos das selas dos cavalos, levantando-lhes a Alma para todo o sempre pela força de um imensurável Amor Fraterno, que nem o maior coração humano ainda pôde descrever em toda a sua inacreditável profundidade e beleza. Para cantar o Amor de Jesus só um outro Jesus. E este um dia virá de algum orbe que divinamente dirija para poder expor, em Sua Total Grandiosidade, o que é o Cristo do planeta Terra aos próprios habitantes do planeta Terra…
6) Precisamos receber o vate e todos aqueles caídos das Estradas de Damasco do equívoco praticado, quando o Cristo novamente os mandar, não mais para conceberem no que não perdura, o que de tal forma não poderiam encontrar, porque não existe: “a morte”. Trabalhemos sem cessar no Esclarecimento Espiritual dessas Almas, para que cantem Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, que é a Vida dos seres humanos e, por consequência, dos povos. Dessa maneira, não imaginarão no idealismo unicamente terrestre a cura dos dramas coletivos das criaturas. Essa cultura materializante se encontra longe do Criador, que é a solução pura e perfeita de todas as tragédias do corpo e da sociedade, cujas origens estão acima do organismo que se transformará no pó, consoante a advertência de Deus a Adão, símbolo de toda a humanidade pecadora:
— No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó retornarás (Gênesis, 3:19).
7) O ser humano é Espírito, tudo é espiritual. Até a matéria é Espírito, pois Deus não criaria algo que O desonrasse perpetuamente. A verdade é que o Seu Extremado Amor de Mãe-Pai dos Mundos, dentro dos imensuráveis espaços da Escola Universo, aguarda, ao mesmo tempo que acompanha, que Sua querida criatura entenda que é uma partícula Dele, e, como tal, aprenda a ver-Lhe a Divindade na própria matéria. Um dia a “morte”, que se pensa estar na matéria, também morrerá. Então, não haverá mais suicídio por ausência de sustentação real de que a “morte” do corpo seja o fim da Vida.
8) O Evangelho-Apocalipse de Cristo Jesus ensina que todos os fundamentos materialistas são falsos. Reais, apenas as bases eternas do Generoso Provedor, sobre o que se fundamenta a Política de Deus — a Política para o Espírito Eterno do ser humano, ou, como conceituei, a ética do Espírito no cotidiano — e vibra algo que Zarur universalizou como A Fórmula Urgentíssima de Jesus:
— Buscai primeiramente o Reino de Deus e Sua Justiça, e todas as coisas materiais vos serão acrescentadas (Evangelho, segundo Mateus, 6:33).
9) Essa é a Fórmula Urgentíssima Econômica do Cristo, a salvar o planeta de todas as mazelas oriundas do coração ganancioso e egoísta. Precisamos de mais Generosidade na condução econômica mundial e menos individualismo exacerbado, pelo qual riquezas de poucos representam a miséria de muitos. Esse desequilíbrio também constitui uma faceta triste do suicídio, que temos explanado no terceiro volume das Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo (1991).
10) Transcreverei, agora, um soneto do lutador da “Questão Coimbrã”, que encerra sua aclamada obra Sonetos Completos, publicada em 1886. Belo na forma, sua mensagem seria verazmente apreciável se ele não tivesse dado cabo à vida da maneira pela qual o fez, e que não vejo necessidade de repetir o nome.
11) Aprendemos com o Sublime Provedor que ninguém “Dorme na mão de Deus eternamente!”
— Meu Pai não cessa de trabalhar, e Eu com Ele.
Jesus (João, 5:17)
12) Sim, caro Antero, nas Mãos Divinas, ninguém padece sono eternal, mas Vida Divinal, Existência Inextinguível, porquanto o Pai de Infinita Esperança se realiza na benfazeja atividade dos filhos nos “buenos aires” do Cosmos.
Antero de Quental (1842-1891)
Na mão de Deus, na Sua mão direita,
Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da ilusão
Desci a passo e passo a escada estreita.
Como as flores mortais, com que se enfeita
A ignorância infantil, despojo vão,
Depus do Ideal e da Paixão
A forma transitória e imperfeita.
Como criança, em lôbrega jornada,
Que a mãe leva no colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente,
Selvas, mares, areias do deserto…
Dorme teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente!
Jesus: o Coração sempre desperto!
13) Nenhum “coração liberto” pode dormir qualquer sono vadio, enquanto bilhões e bilhões de outros corações vivem insones nas estradas da dor, súplices por outro coração que lhes aqueça, pelo Amor de Deus, as mais geladas das fibras.
14) Que a Graça de Nosso Senhor Jesus, o Coração sempre desperto, jamais deixe adormecer o nosso, abrasando-o com o fogo que não conhece fim:
Deus,
O Amor que sustenta
todo o Amor!
15) Eis a maior decifração do Evangelho-Apocalipse, que à Terra e ao Céu da Terra desce pela Porta Aberta no Céu pela fidelidade dos humildes Cristãos do Novo Mandamento!
16) Ave, Cristo! Os que sempre viverão O saúdam!
Viva Jesus!
Aquele que os ama,
José de Paiva Netto
Servidor dos Amigos de Deus
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