Há alguns anos, o pregador ecumênico da Religião Divina João Batista Nunes, de Salvador/BA, seguia seu roteiro de visitas fraternas por várias cidades quando viu uma cena que poderia até passar despercebida, mas o coração solidário do Cristão do Novo Mandamento de Jesus faria a diferença na vida de um Irmão.

A certa altura da viagem, ele notou uma pessoa sentada à beira da estrada. De cabeça baixa, isolado em si mesmo, a postura do jovem tocou seu coração. Então, decidiu parar sua motocicleta e aproximou-se dele, como se um silencioso chamado o inspirasse àquele contato, que marcaria para sempre a vida de ambos.

Em lágrimas, o rapaz mal queria se mostrar para o homem então desconhecido. As palavras saíam da boca com dificuldade, mas seu coração falava alto. O Irmão João Batista sentou-se ao lado dele e o ouviu com atenção e cuidado. Sensibilizado, ele fez uma oração e lhe entregou um folheto com o artigo do Irmão Paiva “Vencer o sofrimento do corpo e da Alma”, que carregava consigo, e disse, guiado pela intuição: “Não desista da vida, acredite. Não desanime, você pode vencer, você pode superar”.

A vida seguiu seu curso, mas o encontro ficou marcado nas Almas. Sete anos se passaram, e João Batista estava trabalhando na LBV em João Pessoa/PB, quando recebeu, surpreso, um cartão-postal, a confirmar o poder transformador do Amor Fraterno. Comovido, leu a mensagem nele escrita:

“Você se lembra daquele jovem na entrada da cidade Simões Filho/BA, sentado na calçada, com a cabeça baixa? Aquele jovem tinha dia e horário pra cometer suicídio. E naquele dia você fez a diferença na vida dele.

“Quando você me entregou aquele folheto e olhei para ele, me senti tão forte! Saí dali. Com o tempo, consegui um emprego. Naquele dia eu não tinha nada. Estava desempregado, desanimado com a vida; não tinha nada para levar para casa. Estava querendo mesmo me matar. E, naquele dia, o trabalho da Religião de Deus [do Cristo e do Espírito Santo] fez toda a diferença.

“Sabe onde eu estou hoje? Estou no Rio de Janeiro. Casado, bem empregado. Se não fosse sua ajuda naquele dia, eu não estaria aqui. Muito obrigado!”

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