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Paiva Netto escreve: A Sublime Existência entre nós

Edição 146 da revista JESUS ESTÁ CHEGANDO! (abril de 2021)
Seção: Editorial

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No capítulo 17 do Santo Evangelho narrado por João, Jesus deixou-nos uma das mais belas e tocantes páginas de Sua Sublime Existência entre nós — a Oração ao Pai Celestial [leia na página 2], em que mostra toda a força do Seu Amor àqueles que Lhe foram entregues por Deus para cuidar. E, como dedicado Pastor do Rebanho Único*1, ensinou a respeito do Seu Mandamento Novo — “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos”. Assegurou também que “ninguém tem maior Amor do que doar a própria vida pelos seus amigos” (Boa Nova, segundo João, 13:34 e 35; e 15:13). E o Cordeiro de Deus imolou-se pelo mundo. Até em favor dos que se consideravam Seus adversários e O levaram à crucificação. De fato, não há maior altruísmo que esse — oferecer-se em sacrifício pela humanidade, alheia à sua sobrevivência coletiva. Ocorre, no entanto, que ao terceiro dia o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, ressuscitou, esteve quarenta dias com os Discípulos, e o anúncio de Seu glorioso retorno à Terra — não mais para ser crucificado — é tão presente na Sua Missão que os Anjos o confirmam no momento de Sua volta ao Plano Espiritual:

 

E ditas estas palavras, foi Jesus elevado às Alturas, à vista deles, e uma nuvem O encobriu dos seus olhos. E, estando todos com a visão fita no céu, enquanto Ele subia, eis que dois Anjos vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes perguntaram: Galileus, por que estais olhando para o Alto? Este Jesus, que dentre vós foi alçado aos Céus, assim voltará como O vistes subir.

(Atos dos Apóstolos de Jesus, 1:9 a 11)

 

Maior ênfase à Ressurreição

Em 1o de abril de 1983, na Casa D’Itália, em Salvador/BA, ao lançar o Livro Jesus — O Cristo de Deus, proferi um discurso acerca do Sublime Amigo de todos nós, visto nos encontrarmos numa Sexta-Feira Santa. Gostaria de apresentar-lhes, por oportuno, estas minhas palavras no ensejo de que nos revistamos do infinito Amor do Novo Mandamento do Rei dos reis, Senhor dos senhores. Anunciando naquela data que Jesus vive, fraterna contribuição a todos os que acreditam na existência eterna, a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo transformou o chamado dia da mentira no Dia da Verdade:

Na Sua vitória sobre a morte está a mola impulsionadora do Cristianismo, a certeza do triunfo, sobre si mesmos, dos Seus discípulos: Jesus está vivo! A grande mensagem da Semana Santa na atualidade, quando os povos insistem em invocar a morte, fazendo dela a sua deusa, é que o Divino Chefe nunca esteve realmente morto. O Espírito não se extingue. Razão por que somos imortais. Fomos criados à imagem e semelhança do Altíssimo. E “Deus é Espírito”, consoante revelou o Educador Celeste à samaritana no poço de Jacó (Evangelho, segundo João, 4:24).

Jesus Espírito ressurgiu aos olhos humanos. Com esse ato extraordinário, criou na Alma dos Seus seguidores coragem capaz de enfrentar — suplantando-os à custa de suas próprias vidas, se preciso fosse — todos os ódios e perseguições mundanas, sem que sejam também portadores desse comportamento malsão. Por isso sempre destaco, na Religião do Terceiro Milênio: valentia é aceitar uma incumbência, por mais difícil que pareça, e levá-la, com todo o brio, até o término, sem desanimar, com os olhos fitos no Cristo de Deus.

Como exaltava Alziro Zarur (1914-1979), “se Jesus não tivesse ressuscitado, não haveria Cristianismo”.

 

Jesus venceu a morte

Conta a Boa Nova, conforme Lucas, 9:60, que, certa feita, a um jovem que desejava segui-Lo, contudo antes pretendia sepultar o corpo do seu pai, que morrera, o Excelso Pedagogo, com o intuito de testá-lo, aconselhou: “Deixa aos mortos enterrarem seus mortos. Tu, porém, vai e anuncia o Reino dos Céus”.

E nas anotações de Marcos, 12:27, Jesus revela: “Deus não é Deus de mortos, mas de vivos”, isto é, de seres eternos. E completou: “Por não crerdes nisso, errais muito”.

O inesquecível recado de Sua Paixão, principalmente para esta época de tempos chegados, é a vitória sobre a morte.

Na Primeira Carta aos Coríntios, 15:55, encontramos esta contundente indagação do Apóstolo Paulo:

 

Morte, onde está a tua vitória? Onde, o teu aguilhão?

 

Na verdade, minhas Irmãs e meus Irmãos, os mortos não morrem. Para os que têm “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, repetimos sempre, a morte é um boato. Ao derrotá-la, Jesus pôde demonstrar o que dissera na Boa Nova dos relatos de João, 16:33: “Eu venci o mundo”. E o Divino Mestre quer que, com Ele, igualmente o façamos. Quando as nações conhecerem melhor a realidade da vida espiritual, eterna, vão reformular tudo nos relacionamentos sociais, inclusive no âmbito planetário. Por enquanto, a sociedade permanece firmada quase que unicamente na matéria, que é um manto a esconder do ser humano o verdadeiro sentido de sua existência. Daí os equívocos, por vezes trágicos, não apenas na Religião, mas na Política, na Arte, nos Esportes, na Ciência, na Filosofia e por aí vai. É comparável à lenda egípcia dos peixes que, vivendo no fundo de um laguinho, não davam crédito às notícias da presença de rios, mares e oceanos imensamente superiores ao seu restrito hábitat, preferindo, temerosos, vagar pela escuridão da mediocridade. É o caso das criaturas terrenas imprevidentes, ameaçando-se a si mesmas com os perigos inenarráveis de uma destruição indescritível, pois o pequeno lago veio a secar, e todos os peixinhos sucumbiram estorricados. Entretanto, como afirmava Teócrito (320-250 a.C.), “enquanto há vida, há esperança”. E a Vida é eterna.

 

Coração de mãe não foge da Dor do Filho

Mormente nos festejos da Páscoa, não podemos nos esquecer do acolhedor papel da Divina Mãe de Jesus durante a primeira vinda visível Dele ao planeta Terra. Do meu livro Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade ― O Poder do Cristo em nós (2014), apresento-lhes singelo tributo a ela:

 

Nunca faltarão palavras para homenagear Maria Santíssima, Mãe de Jesus, Mãe Universal da Cristandade, Mãe Cósmica da Humanidade, por toda a abnegação de seu Espírito, desde o anúncio celestial feito pelo Anjo Gabriel, quando a serva de Deus soube que seu ventre seria abrigo de luz para o Salvador dos Povos (Lucas, 1:26 a 38). Por acreditar tanto em Seu Poder e Sua Autoridade, ela O incentivou a realizar o primeiro milagre, nas bodas de Caná (João, 2:1 a 11). Viu os feitos divinais do Mestre Jesus crescerem, e, boa mãe que era, orgulhosa das maravilhas que testemunhava, “guardava todas estas coisas no seu coração” (Lucas, 2:51). E, no momento crucial do Sublime Ministério Crístico, corajosamente suportou, ao lado de seu Amado Filho, o indescritível martírio que Ele sofreu. Aliás, a Boa Nova, segundo João, 19:25, relata o apoio que Ele recebeu das mulheres, naquela derradeira hora:

 

— E diante da cruz estavam a mãe de Jesus, a irmã dela e também Maria Madalena, e Maria, mulher de Clopas.

 

Escrevi, em meu artigo “A mulher no conSerto das nações”*2, que essas heroínas, no instante supremo da dor, não O abandonaram, permanecendo ao Seu lado, num inaudito sinal de bravura. Nenhuma ação humana pode, decisivamente, progredir sem o auxílio, reservado ou público, das mulheres. A História está repleta de comprovações.

 

Jesus, de Cordeiro a Leão da Tribo de Judá

Na popular série radiofônica “O Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração”*3, indago: De que modo o Messias é apresentado no Evangelho? Como o Cordeiro pronto para o sacrifício (Boa Nova, segundo João, 1:29). Entretanto, de que maneira Ele ressurge no Apocalipse (5:5)? Como o Leão da Tribo de Judá!

Por isso, o saudoso Irmão Zarur bradava que

 

— Jesus volta, mas desta vez não será crucificado, não!

 

O Rei dos reis e Senhor dos senhores retorna para governar Seu planeta e os moradores deste orbe. É o Mestre liberto que vem para nos trazer alforria. Antes, legou-nos o exemplo do suplício máximo e inenarrável, infinito, pela nossa salvação. Agora, volta, “com Poder e Grande Glória”, como prometido no Evangelho-Apocalipse, para dar aos persistentes o prêmio de sua constância:

 

Aquele que perseverar até ao fim será salvo.

Jesus (Mateus, 24:13)

 

Eis por que o Supremo Objetivo da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, a Quarta Revelação, é preparar os caminhos da Volta Triunfal de Jesus ao planeta Terra (João, 14:18), que Ele fundou (João, 1:1 a 3), com a formação do Seu Rebanho Ecumênico (João, 10:16); e efetivar, ampliando sempre, sua Campanha Permanente de Valorização do Espírito Eterno do ser humano — raiz do verdadeiro progresso das criaturas terrenas, porque a reforma do social vem pelo espiritual —, no cumprimento de sua Missão Precípua, que é o esclarecimento espiritual, com a consequente salvação das Almas para Deus, pelo conhecimento da Verdade e pela prática da Caridade e da Justiça, aliadas no exercício da Fé Realizante, ou Caridade do Novo Mandamento, que se firma no binômio Verdade e Caridade, estabelecido pelo saudoso Proclamador da Religião Divina, Alziro Zarur.

Ora, minhas Irmãs e meus Amigos, minhas Amigas e meus Irmãos: Jesus nasce e renasce todos os dias nos corações de Boa Vontade. E igualmente volta, por antecipação, nas ações das criaturas que cultivam o Seu ideal no Bem.

 

_____________________________

*1 Rebanho Único — Disse Jesus: “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; a mim me convém conduzi-las, e elas ouvirão a minha voz; então, haverá um só rebanho para um só Pastor” (Evangelho, segundo João, 10:16).

*2 “A mulher no conSerto das nações” — Artigo de Paiva Netto encaminhado à ONU e traduzido por ela em seus seis idiomas oficiais, por ocasião da 51a Sessão do Status da Mulher, em 2007, na sede das Nações Unidas, em Nova York, EUA. Esse evento sempre conta com a presença da LBV, que leva a sua palavra de Paz às delegações internacionais.

*3 “O Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração” — Série radiofônica levada ao ar de 27 de outubro de 1990 a fevereiro de 1992, logo se tornou, por sua particular abrangência e popularidade, sucesso de audiência, alcançando a marca de mais de 450 programas transmitidos. Nessas preleções feitas de improviso, Paiva Netto analisa, com justeza, “o livro mais importante das Escrituras Sagradas da atualidade”, no dizer de Alziro Zarur (1914-1979). Hoje mesmo você pode acompanhá-la pelas ondas da Super Rede Boa Vontade de Rádio (veja as emissoras na contracapa desta edição) ou pelo aplicativo Boa Vontade Play (disponível pela loja de aplicativos de seu celular ou tablet). Diante de tamanha repercussão, Paiva Netto verteu as aulas para texto, publicando uma coleção de livros com o mesmo nome da série e que já vendeu mais de 3,5 milhões de exemplares. Fazem parte dela: Somos todos Profetas (1991); As Profecias sem Mistério (1998); Apocalipse sem Medo (2000); Jesus, o Profeta Divino (2011); e Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade — O Poder do Cristo em nós (2014). Adquira pelo site PaivaNetto.com/livros ou ligue 0300 10 07 940.

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