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Neste 13 de maio de 2025, completam-se 137 anos da abolição da escravatura no Brasil. Analisando o conceito de liberdade espiritual apresentado pelo escritor Paiva Netto, a equipe de redação da revista JESUS ESTÁ CHEGANDO! exalta as relações de igualdade em Deus entre os seres espirituais e humanos, evidenciando a premente necessidade de todos na humanidade viverem em harmonia e se respeitarem como Irmãos.
Preto, branco, amarelo, vermelho, azul… O que importa? O Pai Celestial nos fez iguais em Espírito e generosamente nos possibilita reencarnar em corpos terrenos, em variadas circunstâncias ao longo das épocas, nos fazendo essencialmente semelhantes em desafios e desejos, para evoluirmos como cidadãos do infinito Universo. Não há como apontar entre nós quem, independentemente da cor da pele, não tenha um coração pulsando no peito, cheio de vontade de amar e ser amado. Todos nós, como nos ensina o Irmão Paiva, independentemente se vivemos nas mansões ou nos barracos, nas moradias humildes ou nos endereços badalados, dependemos, invariavelmente, de oxigênio em nossos pulmões e de Amor em nossa Alma para nos mantermos conectados à vida em plenitude. E que se apresente quem, em sã consciência, não busca a felicidade. No Canadá, no Sudão, na Romênia, na Jamaica, no Irã, enfim, em qualquer lugar do globo, todos enfrentam os desafios da existência humana, que surgem ao longo da busca por satisfação e paz, para si e para os seus. Todos também precisamos nos alimentar e ter um local confortável para recostar a cabeça no fim do dia. Uma boa música, um banho de Sol ou uma bela vista da Natureza… Quem dispensa? Resguardadas as diferenças culturais e econômicas, socialmente nossas necessidades e anseios primordiais são os mesmos. Também possuímos fisicamente igual estrutura de nervos, ossos, músculos, sangue e sentidos. Ainda somos seres que aspiram entender o milagre da Vida, enquanto observamos a supina e bela manifestação do Criador em todas as partes. Crentes ou ateus, continuamos a buscar nossa origem e destino, vivendo em nossa casa coletiva, com seus imensos mares e continentes, que gravita no Espaço, bailando diante do Sol, em perfeitos movimentos circulares, sem atraso, sem erro. Com tanta similaridade orgânica e vivendo em um habitat de possibilidades ilimitadas, não seria estranho nos diferenciarmos uns dos outros pela simples variação da melanina, principal pigmento responsável por dar tonalidades diferentes à nossa pele? Julgar o valor das pessoas dessa forma seria só ignorância se não houvesse tragédias antigas e recentes manchando a trajetória do Homo sapiens sapiens. O racismo ainda envergonha nossa sociedade em pleno século 21, época dos carros elétricos, dos computadores quânticos, das viagens expedicionárias além da estratosfera. Diferenciar seres humanos em razão da variedade natural de tons de pele é como se a escolha de uma peça de roupa pudesse definir nossa personalidade, jogando fora o conhecimento, a cultura e as experiências acumuladas. O famoso filósofo Voltaire (1694-1778) afirmou sabiamente: “Desde a Índia até a França, o Sol não vê mais do que uma família imensa, que deveria reger-se pelas leis do Amor. Mortais, somos todos irmãos”.
Na Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, nosso referencial são os ensinamentos e exemplos de Jesus, o Estadista Celeste. Não falamos somente Daquele que se apresentou como Filho Unigênito de Deus, fazendo descer até nós Sua doutrina de redenção, mas nos referimos à personalidade ímpar que escolheu vir à Terra como o Amado Filho de Maria Santíssima, tendo passado boa parte do tempo no ambiente modesto de uma carpintaria ao lado de Seu pai, José. O Mestre dos mestres não se eximiu de revelar Sua Divina Origem. Como diversas vezes nos explicou o Irmão Paiva, Ele sentava-se com pecadores, doentes, mendigos, prostitutas, a “gentinha”, os invisíveis daquela época, causando total constrangimento nos preconceituosos de plantão, pessoas que não conseguiam enxergar a sublime irmandade criada por um Deus que, paradoxalmente, chamavam de Pai. Jesus não se furtou a ensinar os doutores da lei, mas os leprosos tiveram especial atenção Dele. O servo do centurião romano recebeu a cura das mãos de Jesus, assim como a pobre filha da mulher cananeia. O Divino Professor jamais fez acepção de pessoas. O Médico dos médicos não observava nenhum valor externo na hora de conceder Sua Excelsa Misericórdia ou oferecer Seus ensinamentos, a ponto de se curvar diante dos Discípulos e lavar os pés deles. Jesus sempre olhou o coração, o sentimento, a parte eterna das criaturas. Por andar longas horas sob o Sol, com Suas sandálias modestas, pelos caminhos da Judeia e da Galileia, nos dias atuais Jesus poderia ser considerado um singelo Irmão que trafega em um vilarejo humilde do planeta. Ao mesmo tempo que, pelo fato de ter ensinado doutores da lei no Templo de Jerusalém, com apenas 12 anos, poderia ser reconhecido como um acadêmico de alto nível. Entretanto, rótulos e superficialidades não importam diante de Sua incomparável Sabedoria e imensa Misericórdia. Se formos tentar resumir tudo o que fez, poderíamos dizer que o Cristo de Deus abraçou incondicionalmente a todos os que Dele se aproximaram e chancelou uma inderrogável Lei: “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros” (Santo Evangelho de Jesus, segundo João, 13:34 e 35). O Amor é a cor da Alma, cuja tonalidade espiritualmente fria, morna ou quente é definida por nossos atos. Que as lições de “humildade corajosa” e Fraternidade sem fronteiras deixadas por Jesus inspirem a todos, na Terra e no Céu da Terra, de modo que entendamos, de uma vez por todas, que somos Irmãos diante do Altíssimo. Para encerrar, nos recordamos do 1° Encontro Viver é Melhor!, ocorrido em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, de 1993, no Vale do Anhangabaú, na capital paulista, que reuniu mais de 150 mil pessoas, do Brasil e do exterior, conforme noticiou a Folha da Tarde. Na ocasião, o Presidente-Pregador da Religião do Terceiro Milênio, José de Paiva Netto, exaltou o Amor à Vida e o respeito às diferenças, bradando repetidas vezes: “Viver é melhor! Viver é melhor! Viver é melhor!” Com eloquência e entusiasmo, ele afirmou: “Não importa se você é branco, negro, amarelo, pardo, indígena; religioso ou ateu; civil ou militar; africano, europeu, latino, asiático, americano, russo… O que interessa é que você respira, tem sensibilidade, vibra, raciocina, é ser humano; tem Espírito Eterno, cujo alimento é o Amor, o perene combustível da Esperança!”
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