Fumar maconha NÃO faz nada bem à saúde

Estudo publicado na renomada revista científica JAMA Psychiatry, dos Estados Unidos da América, observou os efeitos do uso da droga em mais de 23 mil pessoas por até 25 anos. O resultado aponta que, além de causar graves e permanentes danos ao cérebro, o vício também aumenta as chances de depressão e suicídio, com maior incidência entre os jovens.

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Na contramão dos que afirmam ser a maconha menos prejudicial à saúde e até defendem sua legalização, diversas pesquisas sérias vêm comprovando que a substância entorpecente é nociva ao ser humano, podendo ter efeitos até piores que as demais drogas.

O mais recente parecer sobre o tema, considerado o maior até agora, foi compilado pelo Jornal da Associação Americana de Medicina, JAMA, em sua área dedicada à psiquiatria, e publicado em fevereiro de 2019. O resultado é fruto da análise de dados coletados em 11 pesquisas feitas em universidades de três continentes, englobando 23.317 pessoas*1. A conclusão estarrecedora aponta que mesmo o uso de pequena quantidade de maconha já é impactante no organismo, principalmente no dos jovens, que terão áreas do cérebro danificadas irreversivelmente. Além desses prejuízos, descobriu-se ainda que adolescentes usuários têm 37% mais chance de se tornarem depressivos, além de serem três vezes mais propensos a nutrir pensamentos de suicídio.

Outra aprofundada investigação científica, conduzida pela equipe da pesquisadora Patricia Conrod, professora de psiquiatria da Universidade de Montreal, no Canadá, observou 3.720 jovens usuários de maconha durante 4 anos. O estudo constatou que o uso regular da droga pode desencadear surtos de psicose, conforme também foi publicado na revista JAMA Psychiatry*2, em agosto de 2018.

Adultos psicóticos e declínio de QI

Chega a ser irresponsável o argumento que defende a descriminalização da maconha em alguns países, inclusive no Brasil, abstendo-se de analisar as consequências patológicas do vício. Especialistas apontam que quem mantém essa postura está se esquecendo das sérias consequências que a droga traz à saúde. O psiquiatra dr. Ronaldo Laranjeira, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sentencia: “De forma surpreendente e assustadora, o hábito entre os jovens tem sido ignorado na maioria das decisões das autoridades”. Dessa forma, nações que fecham os olhos para esses alarmantes dados médicos podem estar contribuindo para formar uma geração de “adultos psicóticos”, termo usado pelo dr. Laranjeira.

Outro apurado trabalho científico foi dirigido por Terrie Moffitt e Avshalom Caspi, psicólogos da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, e do Instituto de Psiquiatria do Kings College de Londres, na Inglaterra. Durante 25 anos, eles acompanharam o funcionamento neuropsicológico de 1.037 pessoas, entre usuários e não-usuários de maconha, e revelam: “Descobrimos que usuários mais contínuos de cannabis apresentaram maior declínio de QI, perdendo uma média de 5-6 pontos dos 13 aos 38 anos de idade”. O trabalho também concluiu que o uso na adolescência traz prejuízos irreversíveis: “Os usuários contínuos de cannabis mostraram um declínio neuropsicológico em cinco áreas diferentes da função mental (…)”. O trabalho foi publicado na conceituada revista PNAS, periódico oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos da América*3.

 

A dilapidação neural

O princípio ativo da maconha (o tetrahidrocanabinol, THC) tem ação devastadora no cérebro, mutilando a rede de comunicação dos neurônios, a sinapse. Ao ser consumida, a droga assume o lugar da química orgânica natural, mas, por não ser bem-vinda no sistema nervoso, passa a atuar inibindo a formação do pensamento, dificultando o raciocínio com graves reflexos na perda de memória e nos processos de concentração e de coordenação motora (ver quadro acima). Esses estudos ainda comprovam a dificuldade de socialização que os usuários da droga enfrentam.

No debate sobre a legalização de entorpecentes, encontram-se argumentos como: “Eu fumo, e isso não diminui minhas habilidades”. A réplica a esse tipo de pensamento vem do dr. Ronaldo Laranjeira: “Se o usuário crônico acha que está bem, a ciência mostra que ele poderia estar muito melhor sem a droga. A maconha priva a pessoa de atingir todo o potencial de sua capacidade”.

 

Visão espiritual e prevenção

A valorização do Espírito Eterno do ser humano é elevado propósito das Instituições da Boa Vontade de Deus. Em uma de suas grandes mobilizações a favor da vida, ocorrida em 1993, a Legião da Boa Vontade (LBV) reuniu, no I Encontro Viver é Melhor!, 150 mil pessoas*4, de várias partes do Brasil, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo/SP. O evento foi conduzido por seu Diretor-Presidente, José de Paiva Netto, e contou com a presença de autoridades, religiosos e artistas, que deram um grande brado de amor à existência saudável, contra tudo o que degrada a criatura humana.

O uso de drogas lícitas ou ilícitas, que atentam contra a origem divina do ser humano, tem consequências alarmantes na vida do usuário e na continuidade dela após o fenômeno da morte. Com o desenlace do corpo físico, a bússola do vício indica a nova casa do ser em regiões de dor do Espaço. As Almas que se deixaram levar pelos maus hábitos, infelizmente, estão destinadas a enfrentar “choro e ranger de dentes” (Evangelho de Jesus, segundo Lucas, 13:28), não como uma pena eterna sem remissão, mas para que, por intermédio do remorso e do sofrimento, expurguem de seu Espírito a dependência que voluntariamente adquiriram. Porém, essa limpeza espiritual é dolorosa e pode demorar séculos.

Não faltam, contudo, conteúdos fraternos para alertar os que, lamentavelmente, descambam para os vícios. Em diversas edições da revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!, por exemplo, o Irmão Paiva apresenta mensagens de Irmãos Espirituais que trazem recados bem objetivos sobre os malefícios das drogas. Entre eles, destacamos essa orientação, publicada na edição 112 (de dezembro de 2011), do ilustre Espírito Dr. Bezerra de Menezes, por intermédio do Sensitivo Legionário Chico Periotto: “Não deixem vícios humanos atingirem seus Espíritos nem suas famílias, principalmente esses vícios que são fartamente divulgados nas mídias. Desde um simples cigarro, aparentemente inofensivo, às drogas, às bebidas alcoólicas. Blindem, blindem suas Almas. O corpo, o vaso físico que todos receberam na encarnação presente, é instrumento de Deus emprestado.

 

O decisivo papel da Família

A guerra do Vietnã fez com que soldados do exército americano ficassem perto do sudeste asiático, uma das grandes áreas de produção de heroína no mundo. Em seu livro Irresistível, o prof. dr. Adam Alter relata que 35% do total das tropas havia experimentado a droga. Destes, 54% assumiram ser viciados. Já naquela época, a heroína era considerada o pior dos entorpecentes, em decorrência do alto poder de gerar dependência e danos à saúde. Receoso que pudesse ocorrer uma epidemia nos Estados Unidos, o então presidente Richard Nixon (1913-1994) tomou várias providências, entre elas a contratação da psiquiatra e socióloga Lee Robins (1922-2009) para cuidar da saúde dos soldados-usuários quando eles retornassem aos EUA. Mas o consumo da droga não se alastrou e a conclusão do trabalho da dra. Robins foi surpreendente: 95% dos dependentes abandonaram o vício e não tiveram recaída no retorno para casa depois do fim da guerra. O resultado positivo do relatório foi muito questionado, pois nunca tinha sido registrada queda tão significativa dos casos de dependência química.

A resposta para esse comportamento inesperado dos soldados foi encontrada longe daquele cenário, por meio das pesquisas de James Olds (1922-1976) e Peter Milner (1919-2018), na Universidade de McGill, em Montreal, no Canadá.

Os cientistas utilizaram ratos de laboratório para pesquisar a relação entre as áreas de recompensa do cérebro e os estímulos. Então, eles descobriram que o habitat fazia toda a diferença. Quando confinados em minúsculas jaulas, os animais comportavam-se como viciados, abandonando, inclusive, a comida. Fora da prisão, voltavam à vida normal, sem o vício. O dr. Alter concluiu: “O que levou os veteranos do Vietnã a abandonarem a heroína foi ter escapado das circunstâncias que os aprisionavam. (…) Eles desembarcavam em casa para viver uma vida completamente diferente. Não havia mais selva, o ruído das metralhadoras e da hélice dos helicópteros. Em vez disso, eram as compras de supermercado, a volta ao trabalho e o prazer das refeições caseiras”.

Em seu importante artigo “Derrotando os vícios”*5, o Irmão Paiva destaca o roteiro seguro para o refazimento da Alma: Pari passu com as políticas públicas e os cuidados médicos aos usuários em sua luta contra a dependência química, não se pode deixar de lado a devida valorização da família. É nela que se encontra a solução de muitos problemas que hoje afligem a Humanidade. Nas passeatas e panfletagens, em conferências, no rádio, na TV e na internet, orientamos pais e responsáveis sobre a indispensável atenção que se deve ter com o cotidiano dos jovens, suas amizades, dúvidas, ambientes que frequentam… Além disso, ressaltamos que é essencial a presença da Espiritualidade Ecumênica no diálogo em família. Não se deve desistir das pessoas que se ama, mesmo as que, por um motivo ou outro, se deixe de amar ou que nunca se amou. Na verdade, não se deve jamais desamparar a criatura humana, porque, no fundo, formamos a Imensa Família de Deus”.

 

 

*1 Fonte: https://jamanetwork.com/journals/jamapsychiatry/article-abstract/2723657?resultClick=24

*2 Fonte: https://jamanetwork.com/journals/jamapsychiatry/article-abstract/2681642?resultClick=1

*3 Fonte: https://www.pnas.org/content/109/40/E2657/1

*4 Conforme noticiou à época a Folha da Tarde.

*5 Leia o artigo na íntegra no blog PaivaNetto.com.

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