Editorial

Roteiro Espiritual para uma vida apostolar

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Em memorável reunião espiritual sob o comando do Irmão José de Paiva Netto, Presidente-Pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, o respeitabilíssimo Irmão Espiritual Dr. Bezerra de Menezes, por intermédio do Sensitivo Cristão do Novo Mandamento Chico Periotto, recomendou que 2016 fosse saudado com o estudo do capítulo oitavo da Epístola de Paulo Apóstolo aos Romanos.

Para conhecimento de todos, transcrevemos, a seguir, a leitura e os comentários tanto das palavras do nobre Irmão, Dr. Bezerra de Menezes, quanto do trecho da Bíblia em questão, feitos pelo líder da Juventude Ecumênica da Boa Vontade durante sua mensagem de ano-novo, em 31 de dezembro de 2015 e 1o de janeiro de 2016, exibida pela Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV e internet).

Boa leitura!

Os Editores

 

Irmão Paiva: Salve, 2016! Sobrevivemos a 2015, conforme ocorreu nos anos anteriores. Ressurgimos seguindo o exemplo de Jesus, o Ressurrecto Divino — como neste quadro que está aqui [O túmulo vazio, de Frank P. Ordaz] —, a iluminar o mundo com a lição da passagem bíblica que essa pintura representa. Aliás, escrevi uma página cujo título é justamente este: “A mensagem do túmulo vazio”*1. O Cordeiro de Deus demonstrou que a vida prossegue além do fenômeno chamado morte.

Um devotado sacerdote, amigo meu, que já voltou à Pátria Espiritual, gostava dessas palavras a respeito da Ressurreição do Celeste Taumaturgo, porque ninguém morre. Todos continuamos vivos. Você pensa que vai morrer? Não vai, não! Acordará  desperto no “Outro Lado”, numa vida nova. Se cometeu suicídio, lamentará ter cortado uma existência que era um prêmio para o seu progresso e, como advertia o saudoso Irmão Alziro Zarur (1914-1979), Proclamador da Religião do Terceiro Milênio, terá de repetir tudo com acréscimo, pois o erro precisará ser corrigido.

Ordem Celeste e renovação do Cosmos

Calcularam a bagunça que seria o Universo — no caso, refiro-me à bagunça segundo o Conceito Divino — sem as Leis Espirituais? Ah, mas alguém pode  argumentar que muita coisa que ocorre no Espaço parece o caos, como trombadas entre corpos celestes, explosões e esbarrões colossais. No entanto, esses eventos não significam erro de cálculo divino. O educador e escritor norte-americano Scott Flansburg, chamado de “calculadora mental”, pela velocidade com que faz contas de cabeça, certa vez declarou:

Há uma ordem incorporada no caos do desastre.

 O conceito humano ainda não entende, em plenitude, a Ordem Celeste, que não aceita a baderna, mas permite que o Cosmos se renove e se perpetue revigorado, porquanto ninguém morre — nem mesmo o que aparentemente se finda — em qualquer parte da imensidão sideral. O renomado astrônomo Carl Sagan (1934-1996) não teria dito que a nossa matéria é composta da poeira de estrelas “mortas”*2? Ora, tinha razão o velho Zarur em afirmar, com aquela bela voz tonitruante:

Não há morte em nenhum ponto do Universo.

 A Ciência, ainda iniciante no planeta Terra, busca desvendar esses mecanismos em toda a sua complexidade. Imaginem quando ela definitivamente adentrar nas investigações do Espírito! Há muito chão pela frente! Entretanto, é aquilo que digo sempre: a Ciência, como a conhecemos, é novinha ainda, possui poucos anos. A chamada Revolução Científica mesmo, que produziu o método atual, é do século 16. Novíssima! E, se comparada à formação de nosso orbe — estimada em 4,5 bilhões de anos —, isso não é nada! A nossa querida Ciência tem muito que revelar.

Desligar-se do sistema egocêntrico

Quantas coisas aprenderemos em 2016? E quantos outros conceitos da Ciência terão de ser corrigidos, porque o seu apanágio é a incessante busca pela Verdade? Não se pode abrir mão disso, pois assuntos que eram indiscutíveis são levados, hoje, na risada. Por exemplo, no passado pensava-se que a Terra era plana e que o planeta era o centro do Universo. A ideia do heliocentrismo, em que os corpos astrais gravitam em torno do Sol, foi muito combatida, até ser implantada. Sobre esse ponto, vale recordar o que destaquei, em 1987, na Folha de S.Paulo: (…) o sistema geocêntrico nada mais simboliza do que um método egocêntrico: o ser humano a pretender que o Universo evolua em torno de seu ego (…).

Por isso, é necessário manter o coração e a mente abertos — principalmente na Ciência — às coisas divinas, que são superiores ao muito que acreditamos saber aqui na dimensão material.

A luta do Espírito de Deus

O nosso querido Dr. Bezerra de Menezes, em 21 de novembro de 2015, no Rio de Janeiro/RJ, deixou estas palavras como sugestão para o ano que se inicia. Ele disse:

Bezerra de Menezes (BM):

1) Deus Está Presente!

2) BM: Para combater tudo que faz mal à criatura humana, somente o Espírito de Deus. Nada se combate sem o Espírito de Deus. É ilusão da Humanidade achar que pode conduzir-se sem o Amparo Celeste.

3) BM: Saudamos 2016, Irmão Maior Paiva Netto, com a iluminada página da Epístola de Paulo aos Romanos, capítulo oitavo, integral.

4) BM: Aos corações que aqui se encontram reencarnados, nos assistindo espiritualmente, os nossos agradecimentos.

5) BM: Todos orando e vigiando num mundo que precisa urgentemente de Deus, do Cristo e do Espírito Santo.

6) BM: Obrigado pela acolhida, meu ínclito Irmão Maior! E a todos aqui que contribuíram nos trabalhos de efeitos físicos de hoje.

7) BM: Viva Jesus!

Irmão Paiva: E todos respondemos: Viva Jesus!

E agora, Paulo Apóstolo, em sua Carta aos Romanos, capítulo oitavo, integral. Eu poderia fazer vários programas comentando essa extraordinária epístola, que o Dr. Bezerra apresenta como roteiro para a nossa vida apostolar em 2016. São palavras também vigentes para toda a existência humana, podemos concluir. Vamos à leitura do texto e tecerei alguns comentários.

Epístola de Paulo Apóstolo aos Romanos, capítulo 8, integral

A nova vida debaixo da graça, segundo o espírito de santidade e adoção

 1 Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.

2 Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.

3 Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o Seu Filho, Jesus, em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne;

4 para que a Justiça da Lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.

5 Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito inclinam-se para as coisas do Espírito.

6 Porque a inclinação da carne é morte, mas a inclinação do Espírito é vida e paz.

7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à Lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.

8 Portanto, os que estão presos à carne não podem agradar a Deus.

9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é Dele.

10 E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o Espírito vive por causa da Justiça.

11 E, se o Espírito Daquele [Deus] que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, Aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo Espírito [de Deus] que em vós habita.

Filhos e herdeiros

12 De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne,

13 porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.

14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.

Irmão Paiva: A condenação à carne aqui é quanto à vida material desregrada. Do contrário, eu poderia estar lendo as palavras de Paulo ao referir-se à carne e alguém a imaginar um saboroso bife (risos). Cuidado! Esse bife talvez se encontre envenenado, hein?! Vamos nos focar no Espírito. Por quê?! Porque os que têm o pensamento fixado apenas na materialidade não podem agradar a Deus. Quer dizer, não vivem segundo as Leis Divinas, que nos alavancam para mundos melhores.

E quando Paulo afirma que, “se viverdes segundo a carne, morrereis”, não significa que as pessoas ainda desinteressadas dos assuntos espirituais se encontrem prontas para o sepultamento. Contudo, está relacionado ao que o Irmão Zarur advertia:

— Quem está afastado das coisas divinas e anda pelas ruas é como se fosse um cadáver ambulante.

Daí a necessidade de compreendermos a Vida além da vida, independentemente de crença ou descrença. Deixemos, pois, de ser cadáveres ambulantes.

O corpo é mortal, mas o Espírito, não; ele é eterno. Fomos criados à imagem e semelhança do Pai Celestial (Evangelho de Jesus, segundo João, 4:24, e Gênesis, 1:26).

Abrir os olhos do Espírito

Paulo afirmou que somos devedores não à carne, que é mortal, mas ao Espírito, a nossa origem divina. Ora, o que somos, senão seres eternos? Tudo começa no Mundo Espiritual. O próprio pensamento é, acima de tudo, Espírito, não confundido com mera projeção da mente. O Espírito é o centro das decisões que anima o corpo em uma encarnação, por intermédio da Alma, a personalidade. Meditem a respeito dessa lição iniciática do Centro Espiritual Universalista, o CEU, da Religião do Terceiro Milênio. A carne é uma passagem, que, por sinal, engana à beça. Ela não resume toda a existência etérea.

Estamos às portas de uma profunda metamorfose. Só não enxerga quem não vê um palmo adiante do nariz. Contudo, muitos estão sendo despertados. E vão percebendo essas verdades que nos fazem ressuscitar, dão-nos a oportunidade de renascer em Espírito e Sabedoria Celestes a todo momento.

Essas transformações, que mudarão a face do mundo, estão em pleno curso.

O novo céu e a nova terra

(Apocalipse de Jesus, 21:1 a 5)

 1 E vi novo céu e nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

2 Eu, João, vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que da parte de Deus descia do céu, vestida como noiva adornada para o seu esposo.

3 Então ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão Seu povo, e o próprio Deus, no meio deles, será o seu Deus.

4 E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, não haverá mais morte, não haverá mais luto, não haverá mais pranto, nem gritos, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.

5 Então Aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.

Se nos restringirmos apenas às leis da carne, isto é, do corpo, não perceberemos as riquezas infinitas que o Pai Celestial nos dispõe à mesa. Portanto, temos de abrir os olhos do Espírito, as janelas de nossas Almas.

Quem granjeou o conhecimento dos Assuntos Sublimes evolui dentro dos benefícios que a Lei Divina nos concede. A partir disso, temas antes impossíveis de serem assimilados pelos restritíssimos cinco sentidos — por estarmos imersos na matéria —, nos serão descortinados. Compreenderemos com isso fatores que se encontram além do sexto sentido. Por que além?… Ora, não possuímos apenas cinco sentidos nem mesmo seis. Temos, na verdade, milhares e milhares, e até milhões de sentidos, os quais perceberemos à medida que depreendermos que somos de Deus e do Cristo e que fazemos parte do Espírito Santo, “o secretariado do Governo Celeste”, como definia Alziro Zarur.

Fé e Boas Obras, firmadas em Jesus

Como lemos anteriormente, o Apóstolo dos Gentios, no versículo 14 do capítulo oitavo de sua Epístola aos Romanos, considera:

— Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.

Isso se dá por escolha própria, porque, como disse Paulo, em sua Segunda Carta aos Coríntios, 5:10,

todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.

Meus Irmãos e Irmãs, vejam bem, foi Jesus quem asseverou em Seu Evangelho,  segundo Mateus, 16:27: “A cada um segundo as suas próprias obras”, ratificado aqui pelo Apóstolo dos Gentios.

Em 4 de maio de 1990, na série radiofônica Ação e Reação, exibida pela Super Rede Boa Vontade de Rádio, com leituras e comentários do livro com mesmo título, de André Luiz (Espírito), na psicografia do sensitivo Chico Xavier (1910-2002), sobre o assunto “Fé e Boas Obras”, comentei:

Jesus, mais do que todos, prega a Fé. E Fé Realizante. Ele nos incentiva:

 — Se tiverdes Fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esse monte: sai daqui, lança-te ao mar, e assim acontecerá, porque tudo é possível àquele que crê (Evangelho, consoante os relatos de Mateus, 17:20).

Nessa passagem, o Excelso Professor apresenta a Fé como instrumento de Boas Obras para a salvação pessoal e coletiva, enfatizando que, por menor que ela seja (vejam o exemplo do grão de mostarda), afastaremos do nosso caminho as “montanhas” que nos impedem de avançar na direção de Deus. O monte de que Jesus fala, conforme Zarur explicou tantas vezes, são as dores naturais em consequência dos erros praticados; são as ciladas dos enganos que nos encarceram, quando ignoramos as Leis Eternas, distanciando-nos, assim, da compreensão do mecanismo que as rege.

Fé disciplinada no Bem

O tesouro que Jesus nos oferta é a Fé disciplinada, que lança fora as montanhas do atraso, da fome e da miséria, seja esta material ou espiritual. Não é a fé ociosa nem a que depreende pensamento inativo, de nada realizar em benefício dos nossos Irmãos em humanidade. Essa fé egoísta não alimenta os famintos, não veste os nus, não protege as viúvas ou os órfãos nem socorre os enfermos. É, portanto, o oposto da Fé Realizante, aquela que Jesus prega. Ele, que é o exemplo vivo de Fé e Boas Obras, exprobra os servidores da fé ociosa: “Apartai-vos de mim”.

Estejamos atentos ao Seu Evangelho, segundo Mateus, 25:31 a 46:

31 Quando voltar o Filho de Deus na Sua majestade, e todos os Anjos com Ele, então sentará no trono da Sua glória.

32 Todas as nações serão reunidas na Sua presença, para Ele separar uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos  as ovelhas:

33 porá as ovelhas à Sua direita, mas os cabritos à esquerda.

(Naturalmente, não se trata de esquerda ou direita política.)

34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: — Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a criação do mundo.

35 Porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me hospedastes;

36 estava nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; preso e me fostes ver.

37 Então, os justos hão de perguntar: — Senhor, quando foi que Te vimos com fome e Te demos de comer? Ou com sede e Te demos de beber?

38 E quando Te vimos forasteiro e Te hospedamos? Ou nu e Te vestimos?

39 E quando Te vimos enfermo, ou preso, e Te fomos visitar?

40 O Rei, respondendo, lhes dirá: — Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, vós o fizestes a mim mesmo.

41 Então, o Rei dirá também aos que estiverem à Sua esquerda: — Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para satanás e seus anjos!

42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43 sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; enfermo e preso, e não me fostes ver.

44 E eles Lhe perguntarão: — Senhor, quando foi que Te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso, e não Te assistimos?

45 Então, o Rei lhes dirá: — Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes pequeninos, a mim mesmo é que o deixastes de fazer.

46 E irão estes para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.

 Por isso, Zarur preconizava a necessidade de se juntar à caridade material a espiritual, chamando a junção das duas de Caridade Completa.

Prossegue Paulo Apóstolo:

15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.

Irmão Paiva: Podíamos dizer também, para não perder a oportunidade: “Pai, salva-nos!”. No caso, Paulo demonstra a grande intimidade do cristão fiel com seu Pai Misericordioso. Ainda poderíamos utilizá-lo como vocativo: “Ó Pai”.

Ordem Econômica de Jesus

Em relação ao trecho “não recebestes o espírito de escravidão”, alguns pensam que, se nos concentrarmos nos preceitos espirituais, nos tornamos escravos do engano. Esses é que seguem completamente equivocados por raciocinar assim. Porém, à medida que eles se aprofundarem nas Leis de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, ah!…, suas visões perceberão tanta beleza! Se assim não fosse, Jesus não teria proclamado:

Conhecereis a Verdade [de Deus], e a Verdade [de Deus] vos libertará (Evangelho, segundo João, 8:32).

Esta é a maneira como o Irmão Zarur explicava esse ensinamento do Mestre dos mestres:

É claro que me refiro à Verdade de Deus, não à verdade dos homens.

Verdade esta que, muitas vezes, é uma baita confusão, completo eu. Quando alcançarmos isso, teremos prosperidade, em primeiro lugar espiritual, depois material. Novamente, a instrução é de Jesus, Nosso Senhor:

Buscai primeiramente o Reino de Deus e Sua Justiça, e todas as coisas materiais vos serão acrescentadas (Evangelho, segundo Mateus, 6:33).

Que tal experimentarmos essa Ordem Econômica do Cristo? Não foi à toa que o saudoso Zarur, Proclamador da Religião do Terceiro Milênio, a definiu como “A Fórmula Urgentíssima”.

16 O mesmo Espírito testifica com o nosso Espírito que somos filhos de Deus.

17 E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo: se é certo que com Ele padecemos, para que também com Ele sejamos glorificados.

 Irmão Paiva: Não é Jesus quem incentiva a todos nós a ter pertinácia? Ele afirma:

Aquele que perseverar até o fim será salvo (Evangelho, segundo Mateus, 24:13).

Há pessoas que ficam pensando no sofrimento que carregam. No entanto, por vezes, não podem livrar-se dele imediatamente, em virtude das provações que precisam carpir. Mas, ao fim de tudo, seremos glorificados pelo Sublime Pegureiro e por Sua Misericórdia Celeste. Com Ele, seremos vitoriosos.

As primícias do Espírito. Esperança, intercessão, eleição.

18 Porque, para mim, tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.

Irmão Paiva: Essa é uma auspiciosa promessa, feita há mais de dois milênios.

19 Porque a ardente expectativa da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.

Irmão Paiva: O ser humano anseia sempre por um mundo melhor, aguardando, por isso, o sinal dos filhos de Deus. Será que estamos fazendo a nossa parte? É bom refletirmos sobre isso. Que tenhamos cumprido com o nosso dever. Do contrário, ao passarmos para a “Outra Vida”, a Eterna, aqui teremos de voltar tantas vezes quantas sejam necessárias, até que estejamos livres dos erros praticados neste plano material. E apenas seremos libertados dos nossos equívocos pela Verdade trazida à Terra por Nosso Senhor Jesus Cristo Dessectarizado.

20 Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,

21 na esperança [em Jesus] de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.

22 Porque sabemos que toda a criação, até agora, está gemendo como que em dores de parto.

23 E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.

24 Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança, porque como alguém espera o que está vendo?

25 Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.

Parto da Criação Divina

Irmão Paiva: Paulo fala, no versículo 22, que

— toda a criação, até agora, está gemendo como que em dores de parto.

 Isso ocorre pelo fato de não termos podido dar à luz a nova Vida que Deus nos oferece desde a gênese do mundo, dos Cosmos, porque existem os universos materiais e os espirituais, conforme explico em meu livro Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade, no capítulo “Moisés e a Rocha (Parte final)”, no subtítulo “Universos espirituais, paralelos ou sobrepostos”. Precisamos colaborar com a Divina Concepção, e não viver interrompendo, por força de nossa estupidez contumaz, o parto da Sublime Criação, que só nos virá beneficiar, pela Generosíssima Vontade de Deus. Nós é que podemos redimir o nosso corpo. Saibamos conduzir a vida que Deus nos deu, com propósito elevado, e receberemos o prêmio maior, que é o da libertação espiritual dos deslizes que cometemos. Não demoremos em abrir os caminhos da remissão pavimentados pela Sabedoria Divina, por intermédio do Cristo e do Espírito Santo.

A Esperança que desce dos Céus

Quanto ao versículo 24 do capítulo oitavo da Carta de Paulo aos Romanos,

Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança, porque como alguém espera o que está vendo?

 ressalto que a verdadeira esperança vem dos Altos Páramos Celestiais, ainda invisíveis a olho nu, mas que descem aos corações sintonizados nesse Poder Infinito, que a tudo comanda. Este orbe é maravilhoso; contudo, infelizmente, o que se vê por aqui nem sempre é tão agradável assim. Nós, seres humanos, estamos tentando acabar com ele de qualquer maneira, denunciam os ecólogos. Os inquilinos desta casa são como caruncho: vão liquidando com  tudo. É o que estamos fazendo com a nossa única morada. Ainda bem que há muita gente que, parece, já despertou para isso, até mesmo as nações mais desenvolvidas. Ora, esperamos que se cumpra o que prometeram em tantos tratados, acordos etc. assinados.

A Grande Tribulação predita pelo Cristo

Fica o convite a Vocês para que orem, meditem, pensem, reflitam sobre a Grande Tribulação, predita pelo próprio Cristo de Deus, na Sua Boa Nova, segundo Mateus, 24:21 e 22:

Naqueles dias haverá Grande Tribulação, como nunca houve desde a criação do mundo até agora e nem se repetirá jamais. E, se o Senhor Deus não abreviasse aqueles dias, ninguém seria salvo. Mas Ele o fará em atenção aos eleitos que escolheu, dando a cada um de acordo com as obras de cada um.

Precisamos estar atentos a esses versículos e estudar esse grave alerta do Profeta Jesus com todo o afinco, porque não foi nenhum adivinho, por melhor que seja, que o anunciou, mas, simplesmente, Jesus, “a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da Terra” (Apocalipse, 1:5). Apenas integrados em Seu pensamento generoso e cumprindo Sua Lei Excelsa de Amor Fraterno é que sobreviveremos aos terríveis e graves acontecimentos que se abaterão sobre homens, povos e nações.

“Caí sobre nós”

Nas minhas palestras fraternas durante décadas, especialmente nos idos dos anos 1990, alertei para o fato de que o Armagedom já está aí, até mesmo posto às mesas de jantar — vejam o uso abusivo dos agrotóxicos —, e de que não haverá uma guerra de estilingue, de atiradeira. Com a Grande Tribulação, vêm os acontecimentos dolorosos que — segundo a narrativa do Livro das Profecias Finais — fizeram com que os homens desejassem a morte (Apocalipse, 6:15 a 17):

15 E os reis da Terra, os príncipes, os grandes, os tribunos, os comandantes, os ricos, os poderosos, e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes;

16 E gritaram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, escondei-nos da face Daquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro de Deus,

17 porque chegou o grande dia do furor deles (…).

Em seguida, João Evangelista, ainda no versículo 17, diante desse quadro dantesco, indaga perplexo:

— Quem poderá sobreviver?

Eu disse, em colóquios de improviso, que a Humanidade ficará desnorteada. Observem que os homens tentavam até mesmo a morte. Todavia, como revela o capítulo nono do Apocalipse, no versículo sexto:

Naqueles dias os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles.

Todo mundo será atingido pelos fatos políticos e político-guerreiros antevistos nos Selos do último Livro da Bíblia Sagrada, nos capítulos sexto e oitavo. Não haverá privilégios.

Civilizações futuras alicerçadas no Amor Fraterno

Logo advirto a algum desavisado que não sofro de sinistrose, porque afirmo e confio também que a nova geração, firmada numa mentalidade espiritual supina, levantará das ruínas as civilizações futuras. Elas se refarão pela força do Amor Fraterno, pois os habitantes deste orbe já terão vomitado do próprio Espírito o ódio que embalou muitas realizações do ser humano afastado de Deus, isto é, distante do Amor Universal. Portanto, é verdadeiro suicídio acreditar mais na violência do que no Amor. Chegou a hora da transformação sem igual para o Bem. Como dizia o velho Victor Hugo (1802-1885), o gigante de Besançon, autor de A Lenda dos Séculos,

— Não há nada mais poderoso do que uma ideia cujo tempo tenha chegado.

 A Boa Vontade de Deus é a base desse mundo novo, e o Sublime Amor é a sustentação dele por toda a eternidade.

Ensinou Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista:

— Novo Mandamento vos dou: Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros. (…) Não há maior Amor do que doar a própria Vida pelos seus amigos. (…)  Porquanto, da mesma forma como o Pai me ama, Eu também vos amo. Permanecei no meu Amor (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35 e 15:13 e 9).

Alziro Zarur definiu o Mandamento Novo de Jesus como A essência de Deus.

“Insistência! Persistência! Obstinação!”

Voltando a Paulo, na sua Carta aos Romanos, capítulo oitavo, no versículo 25, quando ele afirma “Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos”, digo e repito: Jesus manda perseverar até o fim. Ele também ensina:

Na vossa perseverança, salvareis as vossas Almas (Evangelho, segundo Lucas, 21:19).

Analisando esse versículo na série radiofônica Atos dos Apóstolos de Jesus, comentei, em 19 de maio de 2002, que podemos entendê-lo igualmente assim: Guardareis a vossa sanidade mental; o vosso corpo sadio; a vossa vontade de vencer — sem tripudiar sobre os demais, é claro! —; o vosso desejo permanente de realizar mais, para que a sociedade se aprimore; e o vosso ímpeto de prosseguir, fazendo com que as dificuldades do caminho sejam molas propulsoras para superar as falhas pessoais.

Urge perseverar orando e vigiando, ou vigiando (trabalhando) e orando. Temos de fazer a nossa parte.

Recomendou Jesus:

Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O Espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca (Evangelho, segundo Mateus, 26:41, e Marcos, 14:38).

Ora, Jesus é bem anterior a Paulo.

E o nosso nobre Irmão Dr. Bezerra de Menezes (Espírito) sugere sempre aos homens, às mulheres, aos jovens, às crianças e aos Espíritos, Almas Benditas, da Boa Vontade de Deus:

Insistência! Persistência! Obstinação! Superamos sempre tudo quando estamos com essas palavras na Alma a serviço de Deus, do Cristo e do Espírito Santo.

Mas prossegue Paulo em sua Epístola aos Romanos, capítulo oitavo:

A intercessão do Espírito

26 E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com clamores inexprimíveis.

27 E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.

28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por Seu decreto.

29 Porque os que dantes Deus conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos.

30 E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.

O clamor das Almas Benditas

Irmão Paiva: É essencial saber pedir, hein? Não vá suplicar besteiras a Deus. Os Espíritos de Luz ficam sempre na expectativa de que abramos os olhos, de que melhoremos, de modo que seja aprimorado tudo o que existe à nossa volta. Nós ainda não evoluímos o suficiente para observar o Mundo Espiritual Divino em pleno dia, e os Anjos de Deus sofrem com isso, pois desejam ver a nossa vida transformada, mais esclarecida. Eles querem o nosso bem. Por isso, Paulo Apóstolo fala em “clamores inexprimíveis”. E o Pai Celestial, por saber disso, concede às Almas de Deus a sustentação de que tanto precisam para ajudar a todos nós.

Cântico de vitória: “Deus é por nós”.

31 Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?

32 Aquele que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes, O entregou por todos nós, como não nos dará também com Ele todas as coisas?

33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.

Irmão Paiva: O versículo 31 é uma mensagem de Fé e Esperança a todos aqueles que lutam “por um Brasil melhor e por uma Humanidade mais feliz!”, antigo brado de Alziro Zarur, na Campanha da Boa Vontade, desde os primórdios da Legião da Boa Vontade (LBV), fundada em 1o de janeiro de 1950, Dia da Confraternização Universal.

Jesus cumpriu integralmente a Palavra de Deus, foi premiado por Ele e prometeu que nos daria todos os benefícios oriundos do Pai desde que exerçamos, de corpo e Alma, realmente os Seus ensinamentos.

Pensem nisto, nas horas de sofrimento maior: “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Não são os seres humanos, transitoriamente “poderosos”, por mais longa que seja a sua vida material na Terra. Em Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade, fiz constar: Há décadas, pergunto: Poder?! Onde está o poder dos poderosos? Ninguém tem poder neste mundo, mas somente desfruta instantes de poder, dos quais prestará severas contas ao Verdadeiro Poder e à Perfeita Autoridade, que são de Deus, do Cristo e do Espírito Santo.

 

34 Quem os condenará? Pois é o Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.

35 Quem nos separará do Amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?

36 Como está escrito: Por Amor de Ti, somos entregues à morte todo dia; fomos considerados como ovelhas para o matadouro.

37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por Aquele que nos amou.

38 Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,

39 nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do Amor de Deus, que está em Cristo Jesus, Nosso Senhor!

Irmão Paiva: Eis, minhas Irmãs e meus Irmãos, que o próprio Paulo, com grande eloquência, nos revela que nada nos pode separar do Amor, portanto, da Parte de Deus, que é a verdadeira e única existente em todos os Universos. E o Amor Fraterno é um dos mais potentes dispositivos da Justiça Divina.

Preparação para a prece

Assim Paulo conclui o capítulo oitavo de sua Epístola aos Romanos. Ele ficou conhecido como o Apóstolo dos Gentios, porque estes eram os não judeus, e Paulo pregou para essas pessoas muitas vezes.

Feliz ano-novo para todos! Salve, 2016!

Iniciemos mais este ciclo com o Amor do Divino Mestre, iluminando-o com a prece que Ele deixou para todos nós: a Oração Ecumênica de Jesus, o Pai-Nosso. Orar é viver a Lei de Deus a todo momento, porque fala ao coração, e este é a porta de Deus em nós.

Minhas Irmãs e meus Amigos, minhas Amigas e meus Irmãos, qualquer pessoa, até mesmo um Irmão ateu (por que não?!), pode entoar o Pai-Nosso, sem que se sinta constrangida. Ele não se encontra restrito a crença alguma, por ser uma oração universal, consoante o abrangente espírito de Caridade do Cristo Ecumênico, o Excelso Estadista.

Deus não é o falibilíssimo Júpiter

Todos nós necessitamos, durante a vida, de instantes que sejam de elevação espiritual, filosófica, moral, religiosa, política, artística, esportiva, mental, como o quiserem… e muitos bons frutos serão alcançados. E aqui está a excelente oportunidade. Não somos todos filhos de Deus?! O terrível mal ainda deste mundo é que muitos confundem o Criador com Júpiter, figura imaginária que tinha mil defeitos, ou com outros deuses, que carregavam milhões de falhas. Temos de livrar a nossa mente e o nosso Espírito dessa ideia preconcebida do deus antropomórfico. Deus não tem nada a ver com Júpiter. Este é criação do ser humano e espelha as suas imperfeições. É só pensar que, antes de tudo, somos Espírito, Alma, e que podemos nos tornar benditas, diante de Deus, pelos nossos melhores frutos, pois o Cristo reitera, no Apocalipse, 20:13, a Lei das Obras:

— (…) E foram julgados, um por um, segundo as suas obras.

A oração é o filho que se dirige ao Alto quando crê na existência do Pai-Mãe Celestial ou é o ser humano a dialogar com a sua elevada condição de criatura vivente. O Pai-Nosso é a Prece Ecumênica por excelência.

Vamos, portanto, falar com Deus, entoando a oração de Nosso Senhor Jesus Cristo, que se encontra no Seu Evangelho, segundo Mateus, capítulo sexto, versículos de 9 a 13:

A Oração Ecumênica de Jesus

Pai Nosso, que estais no Céu [e em toda a parte ao mesmo tempo], santificado seja o Vosso Nome.

Venha a nós o Vosso Reino [de Justiça e de Verdade].

Seja feita a Vossa Vontade [e humildemente dizemos: jamais a nossa vontade, porque ainda estamos aprendendo a tê-la com toda a correção] assim na Terra como no Céu.

O pão nosso de cada dia dai-nos hoje [o pão transubstancial, que está além da matéria, a comida que não perece, o alimento para o Espírito; porque o pão para o corpo, iremos consegui-lo com o suor do nosso rosto].

Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoarmos aos nossos ofensores.

E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, porque Vosso é o Reino, e o Poder, e a Glória para sempre.

Amém!

Então, Irmãs e Amigos, Amigas e Irmãos, damos início, nesta Seara da Boa Vontade, e para todos os que quiserem, a mais um ano de trabalho em prol da causa do Bem. Firmados no Conhecimento Divino, temos convicção de que tudo melhorará para todos nós.

Aprendemos nessa maravilhosa oração de Jesus e no capítulo oitavo da Carta de Paulo aos Romanos que podemos ter certeza de que seremos vitoriosos, porque aqui estamos em nome de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, sempre dispostos a lutar, reiteramos, “por um Brasil melhor e por uma Humanidade mais feliz”.

São 66 anos da nossa querida Legião da Boa Vontade, fundada em 1o de janeiro de 1950, por Alziro Zarur. A LBV segue firme no seu propósito da Caridade Completa, material e espiritual (revelada por Zarur em preciosas gravações originais na voz dele, que mantemos no ar), até os dias que correm e pelos séculos dos séculos. Amém!

Agradeço, primeiramente, a Jesus, porque, em 29 de junho de 2016, completarei 60 anos de trabalho na lide da Boa Vontade de Deus. Agradecemos ao Dr. Bezerra de Menezes o conselho que ele nos pôde dar, como Espírito luminoso que é, de estudarmos o oitavo capítulo dessa esclarecedora Carta de Paulo aos Romanos. Que ela sirva de inspiração — é isso que ele propõe — para a nossa vida apostolar em 2016 e, podemos dizer, nos anos vindouros!

Quem confia em Jesus não perde o seu tempo, porque Ele é o Grande Amigo, que não abandona amigo no meio do caminho!

Quanto mais perto de Jesus, mais longe dos problemas!

Servir a Jesus não é sacrifício. É privilégio!

É o que digo a todos Vocês que contribuem para as Obras da Boa Vontade, não só aos que nos estão ouvindo, assistindo a nós neste instante ou lendo nossas palavras nas publicações legionárias, mas a todos os que trazem a sua contribuição fiel à LBV, à Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo e a tudo o que a Boa Vontade de Jesus procura fazer pelo bem do Brasil e de toda a Humanidade.

“Só Jesus pode salvar o Brasil e o mundo”

Lembremos sempre essas palavras do saudoso Irmão Zarur. Ele, que não se  esquecia do Cristo de Deus, costumava proferir, já na década de 1950, em Jesus Está Chamando!:

— O que falta ao Brasil é esta humildade de proclamar que homem nenhum faz coisa alguma; que sem Jesus ninguém pode resolver nada. Porque, de fato, tudo isso que Jesus profetizou está acontecendo. Ora, o Cristo veio exatamente ao mundo para nos libertar da ignorância. Só Jesus pode salvar o Brasil e o mundo. Não há de ser com golpes; não há de ser com violências, com perseguições, com comunismos, com capitalismos. Não! Nós só precisamos do Cristianismo do Cristo [como ensina Emmanuel]. Ali estão todas as soluções para os problemas que afligem o Brasil e a Humanidade. Por isso é que o velho Simeão, pegando o menino Jesus no colo, disse: “Este vem para a queda e levantamento de muitos” (Evangelho de Jesus, o Cristo de Deus, segundo Lucas, 2:34). Porque só Jesus é Poder.

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Jamais percamos a nossa Fé Realizante. Na hora do desafio é que, na verdade, crescemos.

VIVA JESUS!

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